Iluminando mentes, girando ideias – onde a educação floresce e as reflexões ganham neurônios, guiando pais, educadores e alunos na dança contínua em busca do saber, tal como girassóis em seu compasso com o sol.
O Instituto Federal do
Norte de Minas (Campus) Teófilo Otoni em parceria com o Prefeitura Municipal de
Carlos Chagas, oferta no 2º semestre deste anos 3 Cursos Técnicos na modalidade subsequente e 2 Cursos na modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC),
no Pólo da Universidade Aberta do Brasil em Carlos Chagas que se encontra atualmente sob a coordenação da Professora Maísa Souto.
Serão
ofertados:
·Agente Comunitário de Saúde,
·Secretaria Escolar,
·Informática para internet,
·Agente de Combate às Endemias-Formação Inicial e Continuada (FIC),
·Libras Básico-Formação Inicial e Continuada (FIC).
Todos os cursos serão
ofertados na modalidade de ensino a distância (semipresencial), com 01 aula
presencial por semana, conforme estabelecido no Edital.
PROCESSO SELETIVO
Será de apenas uma etapa
de chamamento dos candidatos para ocupação das vagas. Como é na modalidade
subsequente os Cursos se destina apenas a quem concluiu o Ensino Médio. O candidato
pode concorrer por vagas em ampla concorrência ou por cotas.
No ato de inscrição o
candidato deve anexar PDF em arquivo único com os seguintes documentos:
identidade,
cpf,
histórico escolar do
Médio ou Declaração de Conclusão.
Observação importante: no histórico ou Declaração subida no site da instituição, devem estar informadas as notas de Português e
Matemática de todos os anos cursados do Médio, para que o Instituto possa calcular a média e realizar a classificação.
Para o Curso Técnico em
Agente Comunitário de Saúde o candidato além dos documentos citados acima precisa
apresentar Declaração de vínculo com tempo de serviço em dias na área de saúde. Esse Curso vai trazer um impacto significativo no Programa Saúde da Família uma vez que vai qualificar o agente de saúde a ter um olhar mais capacitado para as famílias atendidas por este programa.
ATENÇÃO PARA O CRONOGRAMA
QUADRO DE VAGAS
O Prefeito de Carlos
Chagas acerta ao trazer cursos técnicos para nossa população, pois eles buscam
suprir uma demanda por mão de obra especializada e qualificada que hoje tanto
se necessita. Os Cursos Técnicos aceleram a entrada do estudante
no mercado de trabalho além de prepará-lo para lidar com a sociedade do conhecimento que se torna cada vez mais complexa e dinâmica.
Por Deodato Gomes Costa-Me. Secretario Municipal de Educação
Emissão ou renovação do Certificado de Avaliação de Título (CAT) estão sendo feitas on-line durante suspensão das atividades presenciais
Documento é necessário para quem tem curso superior em outra área e pretende dar aulas na educação básica As pessoas interessadas em dar aula na educação básica em cargos designados, mas que não têm a habilitação para lecionar na disciplina que desejam ou não concluíram ainda curso superior que estão matriculadas, podem solicitar a emissão do Certificado de Avaliação de Título (CAT). No entanto, o pedido do documento que anteriormente era feito de forma presencial na Superintendência Regional de Ensino (SREs) de Teófilo Otoni está sendo feito, neste momento de isolamento social, através do envio do requerimento e dos documentos via seguinte e-mail: sre.totoni.cat@educacao.mg.gov.br
Recebem essa certificação, os candidatos que atenderem às condições previstas nas legislações vigentes quanto à escolaridade mínima exigida para o exercício de professor, cuja formação deve ser condizente com a necessária para lecionar o conteúdo pretendido.
A orientação também é valida para a renovação do CAT. Após certificado, a autorização tem validade de um ano.
Tel.: 33 3087-2159 - (Atendimento somente por E-mail)
Servidora Responsável:
Kelly Cangussú / Marcília Pereira
Atribuições:
Expedição de Autorização para Lecionar (CAT)
Quem poderá requerer:
Autorização para Lecionar (CAT)
Candidato portador de habilitação (concluída), curso superior bacharelado ou licenciatura, que não é habilitado para o conteúdo que pretende lecionar;
Candidato portador de habilitação (em curso), curso superior bacharelado ou licenciatura;
Candidato portador de ensino médio acrescido de curso de capacitação, para atuar nas áreas de Arte, Cultura, Língua Estrangeira Moderna.
Documentos Necessários:
Documentos Pessoais: Identidade, CPF, Título Eleitoral, Certificado Militar;
Diploma e ou Histórico Escolar da Graduação e Declaração de Conclusão;
Declaração de matrícula e frequência (atual) e ou Histórico Escolar (em curso);
Comprovante de Endereço.
Obs: os requerimentos e os demais documentos necessários para a emissão do Certificado de Avaliação de Títulos - CAT, deverão ser enviados para o e-mail: sre.totoni.cat@educacao.mg.gov.br
E você sabe distinguir aqui em quem é São Pedro, São João e Santo Antônio. Deixe nos comentários
Junho é mês de quentão, quadrilha e de celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro, mas nossas Escolas já estão há dois anos sem esse festejo escolar tradicional. A comunidade educacional vive sob o impacto cultural e emocional da ausência desses festejos que tanto movimentava as nossas Escolas. Vejo a Escola como uma guardiã da cultura popular. Essa chamada crise sanitária veio calar o grito bonito das quadrilhas juninas em nossas Escolas, instituições que nunca deixou morrer
este evento tradicional incorporado à cultura e hoje genuinamente popular. É todo um envolvimento com
esta tradição que essa pandemia veio roubar das escolas desde o momento de
preparação das quadrilhas com os ensaios, a organização da Festa que mexia com toda a comunidade, até o preparo
dos pratos tradicionais super saborosos típicos deste tempo, como bolo de fubá, caldos, doces, pés de moleque etc... Não se pode esquecer do quentão, que nas Escolas tem sua versão sem álcool e que faz tanto sucesso nesta época. A pandemia levou esta emoção pelo segundo ano consecutivo deixando apenas a lembrança de todos os festejos vividos nas Escolas que são despertados
quando ouvimos alguma música de quadrilha.
Tenho certeza que será
feito algo de forma virtual, as Escolas são muito criativas, que até pode acender um pouco dessa tradição, mas jamais é como as festas presenciais repletas de seus personagens caipiras, estudantes em euforia, muitas danças, quadrilhas, jogos, brincadeiras e comidas gostosas. A Festa Junina virtual
ajuda a amenizar um pouco o impacto mas jamais subistitui o simulado encontro na roça, que as Escolas sabem tão bem reproduzir no espaço escolar com suas lindas decorações.
A ausência desta tradição
nas escolas, assim como as aulas presenciais deixa um vazio, e vai distanciando
as novas gerações de uma festa fundamental da nossa cultura popular porque no virtual a
riqueza dos símbolos e da energia não ficam totalmente garantidos. É interessante
fazer virtualmente para manter ativo, mas dessa forma, fica sempre faltando o calor humano e a
vibração.
Depois desses dois anos sem festa, assim que voltamos para o presencial, todos já vacinados e o coronavírus completamente derrotado, é preciso fazer um movimento de resgate dessa tradição de festejar esses três santos que está no DNA cultural do povo da nossa cidade: Santo
Antônio, São João e São Pedro.
Esta semana que passou foi muito interessante para mim pois tive a oportunidade de dialogar com todos os professores da Rede Municipal da nossa cidade. Que alegria foi poder estar com eles mesmo que de forma virtual. Dialogamos muito. Falamos sobre sonhos, desejos, compromisso e vontade de ver verdadeiras mudanças na educação da nossa cidade. Lembramos Walt Disney, cineasta e autor de várias animações que disse: "Não deixe que os seus medos tomem o lugar dos seus sonhos". Na verdade é isso mesmo. Nòs vivemos em uma época de grandes transformações, já estamos há mais de 20 anos no século XXI, o mundo análógico ficou para trás e entramos no acelerado mundo digital. Precisamos dar um passo certo e avançar para além do "do cuspe, do quadro e do giz" e encarar um mundo em mudança. Assim começou e continuou a nossa conversa.
O mundo não está caminhando está voando em velocidade espantosa, e a educação do nosso munícípio não pode ficar parada apenas em apostilas e whatsaap. É pouco demais para o que a educação representa na vida de uma pessoa. Se dessa forma seguirmos não conquistaremos qualidade em nossa educação. O professor não quer isto, ele quer avançar e tem disposição, determinação e, acima de tudo, inesgotável capacidade para sonhar. Precisamos tirar a educação municipal desse atraso para o bem das nossos estudantes e dos próprios professores. Vocês são os personagens mais importantes do teatro educacional. Atores que representam a si mesmo nas salas de aulas da vida.
Todos já devem conhecer a história do jovem que foi acidentado em um grave acidente que o fez permanecer em coma por mais de 20 anos em uma cama. Com a evolução da ciência, o uso da tecnologia na medicina e a descoberta de novos remédios descobriu-se que ele não estava em coma. Ele teve uma paralisia total, mas durante o tempo que ficou inerte ouvia, sentia e percebia muito bem tudo que acontecia e se falava em sua volta, no entanto ele não tinha como se manifestar. Ele não tinha como expressar seus sentimentos, sua dor, seu medo ou até um um simples desejo. Acontece que hoje, após tanto tempo ele veio a conseguir comunicar-se por meios eletrônicos. Foi então que perguntaram para ele: Como conseguiu suportar tudo isso por tanto tempo? Ele disse:
_ Durante todo esse tempo sonhei que era possível."
Portanto pedimos aos professores em nossa conversa: jamais abandone seus sonhos, jamais deixe de acreditar que é possível. Se as coisas estão mudando precisamos mudar com elas. Ninguém pode ficar no meio do caminho. Nenhum professor, nenhum aluno. Quando sentirmos que alguém está ficando para trás precisamos trazê-lo para perto da gente. Outra coisa: Jamais fale mal da sua profissão, foi o que você escolheu fazer de você.
Tem uma máxima que expressa muito bem esse sentimento de estima elevada que sempre se faz necessário construir: não é o choro dos covardes que nos comove, mas o suor dos vencedores que nos motiva. Temos que saber com convicção que o nosso pensamento tem um poder extraordinário de direcionar a vida de um estudante como não teria o poder de direcionar a nossa vida?
Já disseram também que: " Os inimigos mais temidos pelo organismo não são os micróbios, mas os pensamentos e as palavras de cada dia." Vamos focar no positivo e construir condições para avançar.
Falamos tudo isto, mas sabemos que as coisas não são tão fáceis assim. A realidade é muito mais complexa do que imaginamos, mas para realizar sonhos, os nossos sonhos, é preciso coragem. Coragem para enfrentar desafios, para enfrentar os vampiros de plantão. Este sim, estão sempre dispostos a sugar as nossas energias, exatamente aquelas capazes de construir, de sugar nossos ideais e aniquilar os nossos sonhos. Diga que você não escuta sempre: o que você quer não vai dar certo, isto que você tá fazendo é perda de tempo.
Afirmo categoricamente para todas e todos vocês colegas professores, perda de tempo é não sonhar e, sonhando, não acreditar.
Faça um grande propósito de se abrir a novas aprendizagens, transforme sua sala de aula, mude sua vida. Sou professor de história e o que sempre dizia para meus alunos repito para vocês colegas, você nasceu para fazer a sua história, e cada um de nós tem a nossa própria. Atitude positiva diante da vida. Não reclame dos alunos, dos pais, dos gestores, da sua escola, se componha com eles e vamos a luta atrás desse nosso sonho coletivo de fazer uma educação humana e de qualidade social.
Estou com vocês em cada sala de aula e vocês estão comigo na Secretaria de Educação. É uma caminhada conjunta. Nenhuma política educacional vai prá frente se você não abraçar como sua. #TamoJuntosNessaCaminhadaDeSonhos. Temos um Prefeito sensível à causa educacional. Ele já disse que quer fazer o que for possível pela educação da nossa cidade. A hora é agora. É preciso coragem para se expor, dar a cara. É preciso não ter medo de correr riscos para enfrentar a inveja, para sair da nossa zona de conforto. Para que a gente tenha sucesso nessa caminhada é preciso realizar sonhos coletivos.
Em 2022, a independência
do Brasil fará 200 anos. É verdade que o Brasil não está para oba-obas, mas, a
um ano e pouco do evento, é de estranhar o silêncio a respeito. O canhão não
vai desfilar? Os escolares não agitarão bandeirinhas? Em compensação, e embora
eles também só se completem em 2022, as trombetas já anunciam os cem anos da Semana
de Arte Moderna. E com razão: para muitos, esta é que foi a verdadeira
independência do Brasil —nossa libertação dos sonetos parnasianos e dos
pronomes bem colocados.
Prepare seu coração. Para
marcar o centenário da Semana, planejam-se exposições, livros, vídeos, torneios
de futurismo, maratonas de teses de pós-doc, gincanas de poemas-piada e até
cursos de antropofagia para forno e fogão —acabaram de descobrir a receita do
famoso angu da Pagu, aquele que fez o lar de Tarsila vacilar. E muito mais. Até
eu, representando os espíritos de porco, já fui chamado a dar sugestões.
Uma delas, um simpósio
sobre a profunda fé religiosa de Oswald de Andrade, antes, durante e depois de
1922. Poucos sabem dela. Com sua fama de canibal, é difícil imaginar Oswald
devotado a novenas, jejuns e penitências, não? Mas é verdade, e já há gente à
procura das medalhinhas da Virgem que ele espetava no forro do paletó. Se pensa
que estou brincando, consulte as inscrições “Laus Deo” —Deus seja louvado— na
última página de “Pau Brasil” (1925) e “Laus Nossa Senhora da Aparecida”, na do
“Primeiro Caderno do Aluno de Poesia” (1927). Quanto a comer o bispo Sardinha,
como Oswald apregoava, esqueça —sardinha, para ele, só a Coqueiro.
Tenho escrito um bocado
sobre Oswald nesta coluna, às vezes com desagrado para seus fãs. Acusam-me de
não gostar dele. Ao contrário, admiro-o tanto que vejo nele dois Oswalds e sou
fascinado por ambos.
Tanto aquele que seus
contemporâneos conheceram quanto o que ele construiu para a posteridade.
O coração
na história da humanidade não é concebido apenas como o músculo que bombeia o
sangue através do corpo em movimentos sistólicos e diastólicos
incessantes.Não é apenas a sede das
emoções e sentimentos tão utilizados pela literatura romântica para expressar
aquilo que faz o coração dos apaixonados bater em diversos e variados ritmos e
tons.
A
simbologia do coração nas diversas religiões é muito rica. Demonstra que aquilo
que é nosso centro vital, situado em plena corporeidade nossa e quando sofre
qualquer fragilização põe em risco nossa vida, pode carregar um significado de
profunda riqueza espiritual, que vai além do biológico ou mesmo das diversas
paixões.
Na
mitologia greco-romana, base da cultura ocidental, o coração é símbolo do
nascimento, do princípio da vida. Isso se deve a Zeus, o deus mais poderoso do
Olimpo, que engole o coração ainda palpitante de Zagreu, gerando daí seu filho
Dionísio. Também no Antigo Egito, o Salão do Juízo correspondia ao local onde
eram pesados os corações dos mortos. E o órgão que bombeia a vida para toda
pessoa era visto e considerado como sede da sabedoria e da inteligência, sendo
associado à verdade e à justiça.
Também nas religiões orientais a simbologia do coração se faz
presente. Na Índia, se concebe que por assegurar a circulação do sangue e ser o
centro vital do ser humano, o coração é o símbolo da morada de Brama, a
divindade suprema do hinduísmo.
No Islã, o coração é
considerado o trono de Deus, a sede e morada da divindade. E quando aparece um
coração alado, aí se reconhece o símbolo do movimento islâmico Sufi, que
acredita que o coração se situa no movimento e no espaço entre o espírito e a
matéria, entre o corpo e a alma. Simboliza o amor de Deus, o centro espiritual
e emocional dos seres.
No Cristianismo, o coração é entendido como centro ou núcleo
do ser e dele se originam a oração, ou seja, o impulso da fé que leva ao
diálogo amoroso com Deus e também as ações e condutas morais. O coração é a
morada de Deus, onde habita seu Espírito que é o Único que pode sondá-lo e
conhecê-lo. É o lugar da decisão, no mais profundo das tendências humanas
psíquicas.É a sede da verdade, onde o
ser humano é chamado a escolher a vida ou a morte.
Como sede da personalidade moral, o coração é o lugar de onde
surgem os bons e os maus impulsos, que deverão ser discernidos para tomar as
decisões adequadas a uma vida plena e feliz. Porém, o ser humano, criado por
Deus, não é constituído apenas de coração.Também a razão pela qual reflete, pondera, avalia, é elemento
fundamental e constitutivo de seu ser e de sua identidade.
O grande pensador francês Blaise Pascal refletiu muito sobre
o coração.Ainda que dotado de uma
inteligência brilhante, atraída pelo pensar e pela atividade intelectual,
valorizando portanto muito a razão,Pascal desconfia da razão, apalpando e denunciando frequente e
fortemente seus limites. Ainda que defina o ser humano e sua dignidade em
conexão com a razão e o pensar, Pascal entende que o conhecimento da verdade
não pode ser atingido apenas pela razão que, para ele, anda junto com a fé e
reconhece o momento em que deve submeter-se. Apesar de afirmar que a substância
do ser humano é feita de uma aspiração e há no fundo de cada pessoa uma espécie
de presença divina que ultrapassa a natureza humana - precisamente o contato
com o infinito -afirma igualmente que
se Deus existe é incompreensível pela razão humana. É neste ponto que ele
afirma o conhecimento pelo coração. O coração, portanto, segundo o filósofo
francês, não é apenas sentimentalidade, mas sim o que constitui o ser humano
mais substancialmente, é sua natureza mais profunda.Ali é onde pode haver uma comunicação por
contato com Deus.
A frase mais conhecida de Pascal é: “ O coração tem razões
que a própria razão desconhece.” Assim, opondo-se ao racionalismo e ao
fideísmo, Pascal vai situar ao mesmo tempo a importância do coração na
concepção de ser humano e seus limites.Pois, se reconhece a primordialidade do coração para um equilíbrio entre
o corpo e o espírito, Pascal também admite que excluir a razão é um excesso não
admissível, e tão reprovável quanto magnificar-lhe excessivamente a
importância.
Dois eventos nos chamam a atenção neste mês de junho.O primeiro é o Dia dos Namorados, quando os
corações apaixonados se declararão por enésima vez um ao outro e trocarão
presentes e afagos.Outra é a ênfase que
a espiritualidade cristã traz neste mês em torno do coração de Jesus. Aos
apaixonados de ontem, de hoje e de sempre o coração de Jesus, que pulsou e
bateu no peito do galileu que fez a história girar sobre seus gonzos mostra que
só se conhece bem - e portanto só se ama verdadeiramente -com o coração.Porém, é inadmissível que um verdadeiro amor
seja feito apenas de sentimentos que podem ser superficiais se não passam pela
reflexão e a ponderação da razão.
Maria Clara Bingemer, professora do Departamento de Teologia da PUC-Rio e autora de “Mística e
Ascese: da tradição platônica à contemporaneidade” (Editora Vozes), entre
outros livros.
Assim como o sol, acorde
disposto a brilhar hoje. Levante-se com a força e o vigor que procedem do seu
Criador todo-poderoso! Ilumine todos à sua volta, mesmo aqueles que não
reconhecem o brilho de Cristo em você.
E, se alguma nuvem escura
tentar se impor diante de ti, nunca pare de brilhar e refletir o amor de Deus.
As tempestades vêm e vão, mas o sol nunca deixa de dar a sua luz e calor. Não
pela sua própria iniciativa, mas pela vontade de Deus, que o chamou para ser
luz! Pense nisso...
Vocês são a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte. Mateus 5:14
Todos os
profissionais da educação de Carlos Chagas, das redes pública, privada e
conveniada serão vacinados com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 amanhã
dia 11 de junho. A vacina acontecerá na sala de Cinema da Escola Estadual Dr. João Beraldo, a partir das
7 até às 17 horas de forma escalonada seguindo a lista de profissionais da
educação, enviada pelos gestores da Escola. A vacinação abrange todos os profissionais da educação sem distinção, desde quem trabalha na cantina, secretaria, especialistas até os professores, que estejam na ativa neste momento. Professores de licença e afastado aguardarão por outro momento.
Tudo
está sendo organizado para evitar aglomeração e dentro das devidas normas de biossegurança preconizado pelas autoridades de saúde.
A vacinação de todos os profissionais
vai proporcionar mais proteção para o retorno às aulas presenciais de uma forma segura e gradativa. Sabemos
que não adianta vacinar apenas o professor há uma necessidade de vacinar a todos os
profissionais que trabalham nas unidades de ensino ou seja todos os que trabalham e estão no dia a dia
das escolas do nosso município e é exatamente isto que vai acontecer.
Quem tomou a vacina contra gripe tem que esperar 14 dias para tomar a vacina contra a covid-19, mas tem sua dose garantida, conforme afirmou a nossa Secretaria de saúde a senhorita Ludmila.
Fiquem atentos ao horário de sua escola, verifique a escala de vacinação ao fim desta postagem.
Você deve levar o cartão de vacina, o cartão do SUS e o CPF que deve ser obrigatoriamente apresentado no ato da vacinação.
Parabéns a nossa Secretaria de Saúde Ludmila, o Prefeito Municipal Nanyoski, que tem trabalhado intensamente para garantir essa vacina para todos os profissionais da Educação.
Estudo publicado na
revista Nature revelou, pela primeira vez, que pessoas que contraíram a doença
de forma ligeira ou moderada desenvolvem uma célula imunológica capaz de
produzir anticorpos contra o SARS-CoV-2 para o resto da vida.
Uma das observações em
pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 mostra que o nível de anticorpos – proteínas
capazes de impedir o vírus de infectar as células – começa a diminuir após
quatro meses. O importante é perceber se, apesar da queda de anticorpos, o
doente desenvolveu também uma resposta imunológica completa, que inclui a
criação de glóbulos brancos capazes de eliminar o vírus, muitos meses e até
anos após a primeira infecção.
Vários estudos têm
indicado que as pessoas que passam pela infecção e aquelas que são vacinadas
geram uma resposta celular imune que as protege de reinfecções.
O estudo publicado pela
Nature traz boas notícias. Os especialistas analisaram 77 doentes que tiveram a
doença de forma ligeira ou moderada (grupo sobre o qual existiam dúvidas). Na
maioria, eles notaram que os anticorpos diminuem acentuadamente após quatro
meses, mas a redução é mais lenta e essas moléculas ainda estão presentes no
sangue 11 meses após a doença. O estudo foi o primeiro a analisar a presença de
células plasmáticas de longa vida na medula óssea.
As células plasmáticas
são geradas quando um patógeno entra no organismo. No caso da covid-19 é, por
exemplo, a proteína S que o vírus usa para infectar as células humanas.
Após a infecção, essas
células imunes viajam pela medula óssea, onde permanecem em estado latente. Se
o vírus reaparecer, as células regressam à corrente sanguínea e começam
novamente a produzir anticorpos. O estudo mostra que a grande maioria dos doentes
que conseguiram recolher amostras de medula óssea – 15 de 18 – gerou células
plasmáticas no sistema imunológico.
Ali Ellebedy,
imunologista da Escola de Medicina da Universidade de Washington e pesquisador
principal do estudo, destaca, em declarações ao jornal espanhol El País: “As
células plasmáticas podem durar a vida inteira. Essas células vão continuar e
produzir anticorpos para sempre”.
Anticorpos e imunidade
A presença de anticorpos
nem sempre significa que a pessoa está “imune” à reinfecção, embora seja
provável que isso aconteça.
Ellebedy esclarece que se
os anticorpos produzidos por células de longa vida não forem suficientes, o
sistema imunológico ativa as células B de memória, capazes de produzir ainda
mais anticorpos.
Esse estudo encontrou
esses tipos de células em doentes, uma descoberta que é consistente com estudos
anteriores que sugerem que a imunidade contra o SARS-CoV- 2, mediada por
diferentes tipos de linfócitos e células do sistema imunológico, provavelmente
dura anos.
O mesmo ocorre com outras
infecções. Os anticorpos e células de memória contra o SARS, um coronavírus que
provocou a morte de pelo menos 800 pessoas no início da última década, duram
pelo menos 17 anos. Com a varíola, mais de 50 anos após a vacinação, as pessoas
retêm células B capazes de produzir anticorpos se o vírus reaparecer no
organismo.
“Essas células
continuarão a produzir anticorpos eternamente", acrescenta Ali Ellebedy ao
jornal.
Uma das questões que se
coloca é se esse tipo de célula do sistema imunológico é capaz de neutralizar
as novas variantes que têm surgido. “Tudo depende de quanto muda a sequência
genética do vírus”, afirma Ellebedy.
Estudos anteriores
mostraram que o sistema imunológico dos infectados e vacinados neutraliza
suavemente as variantes mais graves detectadas até agora. Existem alguns tipos
de anticorpos que não conseguem neutralizar o vírus, mas o sistema imunológico
nunca aposta tudo numa jogada e produz anticorpos contra muitas proteínas
diferentes do vírus e das células de memória com as mesmas capacidades, de modo
que é muito difícil que a variante escape a todas e, sobretudo, faça alguém
adoecer, a ponto de causar graves problemas de saúde ou até a morte.
“É razoável que esse tipo
de célula forneça imunidade vitalícia”, afirmou Manel Juan, chefe do serviço de
Imunologia do Hospital Clinic em Barcelona.
“Essas células de longa
vida são uma ajuda na imunidade contra outras doenças por muitos anos”,
acrescenta.
Terceira dose
Uma das questões que se
coloca é apurar se uma terceira dose da vacina será realmente necessária,
conforme propõem as farmacêuticas. “Para mim está claro que não é necessário,
assim como não seria necessário vacinar quem já teve a doença”, explicou Manel
Juan.
África González e Marcos
López-Hoyos, da Sociedade espanhola de Imunologia consideram ser “muito cedo
para pensar em terceira dose”.
“É bem provável que a
proteção pela doença ou pela vacina seja para toda a vida, embora seja algo que
terá que ser analisado”, explicou López-Hoyos.
Para o imunologista, “é
necessário estar muito atento ao que acontece com as pessoas mais velhas e com
doenças de base. Em todo caso, pensamos que a necessidade de uma terceira dose
não é tanta quanto dizem os CEOs da Pfizer e Moderna. Em qualquer caso, a
primeira coisa é vacinar toda a população pela primeira dose. Estudos como
esses mostram que a imunização gerada pela infecção é mais protetora do que se
pensava”.
“O sistema imunológico
gera células de curta, média e longa duração em resposta a uma infecção”,
afirma África González, imunologista da Universidade de Vigo.
Segundo a especialista,
“traduzidas em vacinas, existem algumas que fornecem proteção apenas temporárias
para anticorpos humorais, por cerca de seis meses. São eles que carregam os
carboidratos de bactérias e não ativam os linfócitos T”.
“Outras vacinas induzem
respostas celulares e humorais que se mantêm por alguns anos, como a do tétano,
que é recomendada de dez em dez anos. Com outras não é necessário vacinar mais,
depois das três doses recebidas na infância”, conclui.
Você já ouviu falar de
Galileu Galilei? Ele é considerado o pai da ciência moderna por defender o uso
de experimentos para comprovar hipóteses. Mas o que tornou Galileu mais famoso
foi a sua briga com a Igreja Católica sobre o movimento da Terra e do Sol. Galileu
defendia que a Terra girava ao redor do Sol, uma ideia muito estranha, pois, a
época, acreditava-se que a Terra era o centro do Universo. Poucos acreditaram
nele, mas hoje sabemos que Galileu estava certo. Na verdade, o movimento do Sol
que observamos no céu, ao longo do dia, é apenas uma sensação. Por causa dessa
briga, Galileu é visto como o herói que revelou a verdade e a Igreja é vista
como a vilã que o condenou. Mas nem tudo é como parece ser. O herói nem sempre
está certo e a vilã, nem tão errada. Alguns historiadores defendem que a Igreja
não era contra avanços científicos, mas era contra ideias que contradiziam
ensinamentos bíblicos. O próprio Papa era amigo de Galileu e via os estudos
dele com bons olhos. Mas sentiu que sua confiança foi traída quando Galileu publicou
um livro em que defendia as próprias ideias como verdade e não como hipótese,
sem ter provas suficientes para isso e de forma arrogante. Galileu acabou
pagando caro por ter usado as palavras erradas, ficando em prisão domiciliar
pelo resto da vida. Recentemente a Igreja se desculpou pelo erro de ter condenado
Galileu.
Texto originalmente escrito por Brunah Schall para o programa Na Onda da Vida, da Rádio
UFMG Educativa 104,5 FM, e adaptado por Yuri Fernandes.
Esta imagem diz muito sobre a extinção da Ferrovia, quando você segue na direção deste pontilhão até o final do mesmo, depara-se com a Rio Bahia. Qual é a paisagem? É a BR 116 sobrepondo, cruzando o traçado da Baiminas, como era carinhosamente chamada.
Quando me veio a razão já não existia mais a Bahia-Minas, mas confesso que este é um assunto que mexe com muita a gente inclusive comigo. Lembro de quando pequeno ainda do seu traçado em frente a minha casa na Rua Frei Simeão. Depois de conhecer toda esta história ninguém fica imune. Pensar que a Ferrovia foi aberta para levar o milagre econômico ao Vale do Jequitinhonha e a um pedaço do Sul da Bahia. Mas a má gestão, a corrupção, sempre ela, e a precipitada decisão do governo militar de apostar no avanço das rodovias decretaram o fim da linha, em 1966. E mais, extinguir uma Ferrovia para atender a necessidade de expansão das indústrias automobilísticas é para deixar a gente sem entender mesmo.
Ponta
de Areia (BA), Teófilo Otoni (MG) e Araçuaí (MG) – Os verdes olhos de Glair
Farina, de 71 anos, enxergam o passado toda vez que o ex-ferroviário observa,
incrédulo, “o descanso para sempre” da Pochixá, exposta na Praça Tiradentes, em
Teófilo Otoni, a 450 quilômetros de Belo Horizonte. A maria-fumaça é um dos
poucos símbolos que restaram da Bahia-Minas, a ferrovia aberta para levar o
milagre econômico ao Vale do Jequitinhonha e a um pedaço do Sul da Bahia, duas
das regiões mais carentes do Brasil.
ACIMA: Mapa dos anos 1950 mostra a linha passando pelo município de Carlos Chagas, (mapa parcial) (IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. VII, 1960).
A
Baiminas, como moradores se referem à linha, foi inaugurada em 1881 e
desativada em 1966. Seus 578 quilômetros ligaram o Jequitinhonha ao Atlântico,
de Araçuaí a Ponta de Areia, onde os trilhos desembocavam num porto que recebia
navios da costa do Sudeste. O sertão se tornou parceiro comercial de grandes
centros. Mas não foi só por isso que a ferrovia se tornou um marco na economia.
A estação de Presidente Getulio, anos 1930, provavelmente. Acervo Fany Moreira
A ESTAÇÃO: A estação de Urucu foi inaugurada em 1892. O nome deve ter derivado do rio Urucu, que passava junto à estação.
"A sala destinada ao armazém na estação de Urucu é acanhada, não tendo proporções para acomodar presentemente as cargas. A sua área é de 18,24 m2. O girador de Urucu, cujas alvenarias do centro tinham abatido com o peso da máquina, já acha-se em estado de funcionar" (Pedro Versiani: Relatório do engenheiro fiscal da Estrada de Ferro Bahia e Minas, 1893).
Chamou-se, por algum tempo, Presidente Getúlio, nos anos 1930. Mais tarde, recebeu o nome de Carlos Chagas.
Já foi demolida e em seu lugar construiu-se o forum da cidade.
À
medida que os trilhos avançavam, povoados e cidades eram fundados. Foi assim
que a ferrovia atraiu aportes, fomentou a geração de empregos e estimulou o
plantio em terras até então inóspitas. O progresso puxado pela maria-fumaça é
descrito por vários pesquisadores. Jaime Gomes, autor de Um trem passou em
minha vida, destacou que “milhares de pessoas se deslocaram para aquela região.
(…) Montaram engenhos, serrarias e olarias; fundaram vilas, povoados e até
cidades. Parte do Sul baiano e do Nordeste mineiro prosperaram,
milagrosamente”.
O
avanço econômico é mostrado em números. De 1935 a 1944, por exemplo, o volume
nos vagões de carga passou de 76.874 toneladas para 174.161 toneladas (aumento
de 126%). O total de passageiros subiu em escala maior num período menor, de 51,3
mil pessoas em 1935 para 373 mil homens e mulheres em 1940 (acréscimo de 627%).
Mas
a má gestão, a corrupção e a precipitada decisão do governo militar de apostar
no avanço das rodovias, em detrimento das estradas de ferro, decretaram o fim
da linha. Em muitas cidades e povoados o progresso foi embora. A última viagem
completou 55 anos em maio de 2021. Em alusão à data, o EM e o em.com.br
mostram, em série de reportagens, como boa parte da região que experimentou o
progresso agora está órfã dos trilhos.
Lugares
que prosperaram encolheram. Carlos Chagas, por exemplo, foi o maior criador
estadual de ovinos, ao abrigar 17 mil animais em 1955. No ano em que a
maria-fumaça silenciou, 36,2 mil moradores moravam lá. Em 2010, quando o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o último censo,
pouco mais de 20 mil pessoas residiam no município. À
medida que os trilhos avançavam, povoados e cidades eram fundados. Foi assim
que a ferrovia atraiu aportes, fomentou a geração de empregos e estimulou o
plantio em terras até então inóspitas. O progresso puxado pela maria-fumaça é
descrito por vários pesquisadores. Jaime Gomes, autor de Um trem passou em
minha vida, destacou que “milhares de pessoas se deslocaram para aquela região.
(…) Montaram engenhos, serrarias e olarias; fundaram vilas, povoados e até
cidades. Parte do Sul baiano e do Nordeste mineiro prosperaram,
milagrosamente”.
Já Teófilo Otoni foi o
terceiro município mais populoso do estado na década de 1960, com 130 mil
moradores, atrás de Belo Horizonte e Juiz de Fora. Agora não figura entre os 10
maiores. Na vizinha Itambacuri, o total de habitantes caiu de 29,9 mil para
22,8 mil. Em Poté, onde havia mais de uma estação na área rural, de 20,1 mil
para 15,6 mil. Em Nanuque, de 50,8 mil para 40,8 mil. Em Serra dos Aimorés, de
12,8 mil para 8,4 mil.
Os povoados em áreas
rurais sofreram mais, como se observa em Alfredo Graça. A estação, que foi
ponto final na década de 1940, agora sofre com o abandono. As vidraças
quebradas e defeitos no telhado deixam claro que o imóvel necessita de reforma
urgente. Há propostas para o local ser transformado em espaço para biblioteca,
mas a morosidade do poder público em resgatar o prédio contrasta com a
importância que a edificação teve para o Jequitinhonha.
Em Ponta de Areia, a
estação foi jogada ao chão. O lugar que os trilhos desembocavam no porto se
transformou num mangue, onde ex-funcionários da linha agora caçam siris. O
povoado é distrito de Caravelas. Lá também havia outra estação. Em 1967, um ano
depois da última viagem pela Baiminas, a população de Caravelas e de seus
distritos somavam 31,1 mil moradores. Hoje são 10 mil pessoas a menos.
“Depois que a Baiminas
acabou, o emprego sumiu. O povo foi para outros lugares”, explicou Antônio Lima
Silva, de 80. Ele sente orgulho em dizer que ganhou a vida na estrada de ferro.
“Quanta mudança!”,
completa Glair, o veterano de olhos verdes que fica incrédulo diante da
Pochixá, que descansa numa praça em Teófilo Otoni. Ele trabalhou boa parte da
vida na Baiminas: “Fui contratado aos 11 anos de idade, como ajudante, na mesma
época em que meu pai, então chefe da estação, faleceu. Sou o mais velho de oito
irmãos e ajudei a sustentar a família. Uma pena a região ter ficado assim”.
Lamento como o dele é
ouvido facilmente nos lugares que um dia ouviram o apito da maria-fumaça. Entre
os veteranos, muitos fazem promessas para que as locomotivas voltem a percorrer
os imponentes túneis ao longo da estrada de ferro, como os que existem entre
Ladainha e Teófilo Otoni.
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Bahia a Minas começou a ser aberta em 1881, ligando finalmente Caravelas, no litoral baiano, à serra de Aimorés, na divisa com Minas Gerais, um ano depois. Somente em 1898 a ferrovia chegaria a Teófilo Otoni, e em 1918, a Ladainha. Em 1930 atingiu Schnoor. Em 1941, chegou a Alfredo Graça, e, em 1942, chegou em Arassuaí, seu ponto final definitivo. A ferrovia originalmente pertencia à Provincia da Bahia; em 1897 passou a ser propriedade do Estado de Minas Gerais, para, em 1912, passar a ser administrada pelos franceses da Chemins de Fer Federaux de L'Est Brésilien até 1936, retornando nesse ano a ser uma ferrovia isolada. Em 1965, foi encampada pela V. F. Centro-Oeste e finalmente extinta em 1966. Embora tenha havido planos para a união da ferrovia com a Vitória-Minas, tal nunca ocorreu e ela permaneceu isolada.
DE UMA PONTA A OUTRA
A viagem que virou música
Sete anos depois de a ferrovia ser desativada, Fernando Brant (1946-2015) percorreu o trecho para uma reportagem publicada na revista O Cruzeiro. O antes e o depois da Baiminas inspiraram o parceiro de Milton Nascimento a compor Ponta de Areia. Brant reparou o quanto praças ficaram vazias sem as locomotivas e os vagões. E lamentou o destino de velhos maquinistas. Os versos soam como saudade aos mais antigos: “Ponta de Areia, ponto final/ Da Bahia-Minas, estrada natural/ Que ligava Minas ao porto, ao mar/ Caminho de ferro mandaram arrancar/ Velho maquinista com seu boné/ Lembra do povo alegre que vinha cortejar/ Maria-fumaça não canta mais/ Para moças flores janelas e quintais/ Na praça vazia, um grito, um ai/ Casas esquecidas, viúvas nos portais”.
Estação Getúlio Vargas-Urucu-E. F. Bahia-Minas - km 233,400 (1960)-MG-3563-Altitude: 152 m-Inauguração: 31.07.1892
Sistema de Informação Gerencial, Informatização das Escolas, chamem como quiser, certo é que inserímos, nossas Escolas em uma casa nova, nos computadores da Universidade Federal de Juiz de Fora, nas nuvens! As Escolas Municipais vão ganhar outro endereço e vão ficar ainda mais fácil chegar até elas e até nós!
Nessa equipe de super educadores, sobra entusiasmo e boa vontade para fazer a inteligência computacional acontecer! Aqui a gente não se cansa de inovar e de educar, porque é isto que nos faz feliz! Inovar e Educar são só dois lados da mesma aprendizagem e do ensino.
Novos Tempos na Educação! #NovosTemposNaEducação2021 - #TamoJuntos
Imensamente gratos por esses dias de aprendizado! O Ideal de servir supera o cansaço de ouvir William dois dias seguidos de 8:30 às 17:30, de forma remota. Agora é enfrentar o desafio e colocar na prática tudo que aprendemos. Muito top informatizar todas as Escolas Municipais. Vamos tirar um atraso na Educação Municipal de anos. Qualidade na aprendizagem passa por esta ação. Sempre Educação, porque ela ressuscita vidas! Retira as pessoas do seu corpo mais sombrio: a ignorância.
Obrigado Senhor, por esse novo dia. Obrigado por ter amanhecido com vida e com saúde.
Obrigado pelos raios de sol, pela luz, pela energia, pelo calor.
Obrigado pelas pessoas que o Senhor colocou ao lado e que também se levantam para um novo dia.
Obrigado pela água para nos lavar, nos reanimar.
Obrigado pelo creme dental, pelo sabonete.
Obrigado pela cama, leito que nos restaurou as energias.
Obrigado pelo canto dos pássaros, pelo verde dos campos e das árvores, pela flores do jardim.
Obrigado Senhor, por tudo.
E agora lhe peço que nos ajude a começar este dia com ânimo, com coragem. Liberta-nos de nossos temores, angústias, ansiedades. Liberte-nos dos complexos de culpa, ódios, rancores aninhados em nosso coração. Liberte-nos, Senhor, de nossas tendências orgulhosas, egoísticas. Ajude-nos a ser nós mesmos. Ajude-nos a ver as necessidades dos outros e a não nos fecharmos no estreito círculo de nossos pensamentos, obsessões, desejos, projetos. Ajude nos a ser uma janela aberta para Deus e os irmãos.
De um lado que possamos ser receptivos à graça, à benção, ao amor de Deus e dos irmãos. De outro lado que possamos ser sinal, luz, ponte de ligação para as outras pessoas, sacramentos, sinal sensível da presença divina, de sua bondade, de seu amor.
Ó meu Deus! Como me sinto feliz em ser seu(sua) filho(a). Pertencer a família divina. Ajude-nos, Senhor, em nossos projetos, sonhos, realizações.
Que hoje não seja um dia qualquer mas um dia marcado pela sua presença eficaz, transformadora.
Amém.
Sol Nascente
Padre Zezinho
No silêncio da manhã que vem chegando
Minha prece de louvor vou começar
Em tons vermelhos vejo o sol
Se levantando para louvar
A criação que novamente despertou
Céus e terra vão cantando a melodia do silêncio sideral
Eu também vou suplicar que o novo dia não me traga nenhum mal
Nesta segunda feira (31 de Maio) começa, na Câmara Municipal e durará três dias, o treinamento para implantação do processo de informatização da Educação na Rede Municipal da nossa cidade. Um trabalho que vai tirar um atraso de anos da Educação na Rede Municipal de Carlos Chagas.
"Conhece-te a ti mesmo", é uma frase célebre do filósofo Sócrates que aborda a importância do autoconhecimento. Esta máxima ganhou aplicação no universo da gestão da educação pública, afinal não é possível gerenciar o que não se pode medir.
Conhecer a própria rede de ensino através de uma gestão de dados eficiente e moderna é o primeiro passo para garantir o direito à Educação, qualificar o trabalho da equipe escolar e garantir avanços.
É por isso que o Prefeito Municipal tem apoiado e incentivado todas as iniciativas de implantação de ferramentas escolares capazes de conectar a Gestão Escolar com todos os seus complexos atos pedagógicos aos Novos Tempos educacionais em que vive a nossa cidade.
Vai oportunizar a apresentação de soluções para o dia a dia das nossas Escolas, com um olhar especial para as necessidades da Rede, através do Programa de Informatização, que será um marco na Educação do município. Porque dizemos que será um marco?
1-promoverá inovações pois vai unificar as informações entre a Secretaria Municipal de Educação e as Escolas;
2-facilitará a atualização e o armazenamento dos dados dos alunos e registrará a trajetória dos Estudantes;
3-garantirá a organização, a segurança e a confiabilidade dos dados;
4-monitorará a aprendizagem dos estudantes e a qualidade da oferta da Educação pela Rede;
5-Simplificará o trabalho administrativo das Escolas: o planejamento, as tomadas de decisões e as ações que levam à conquista de resultados sólidos;
6-otimizará o trabalho de registro de frequência, do conteúdo programático ministrado e as notas dos estudantes pelo professor, sobrando mais tempo para dedicação ao ensino. O nosso foco é sempre o chão da sala de aula e o professor.
Tudo vai ficar muito mais fácil. Este Programa vem atender a uma vontade do Prefeito de fazer avançar a Educação em nossa Carlos Chagas e será estabelecido por meio de parceria assinada entre o Prefeito e a Universidade Federal de Juiz de Fora/CAED, que oferece todo o suporte necessário à implantação, utilização e manutenção dos sistema.
O treinamento nesta segunda dia 31 de maio é para todos os Secretários Escolares, Diretores, Supervisores e Técnicos da Secretaria Municipal de Educação que operacionalizarão o sistema. A UFJF/CAED, além de todo do treinamento, ainda disponibiliza todo o suporte técnico, através de telefone 0800, e-mail, chat e atendimento presencial, que agora não é possível em função da pandemia.
Faço um convite a todos os Professores, Diretores, Supervisores e Secretários Escolares e comunidade educacional em geral: CONECTE-SE E FAÇA PARTE DESTE NOVO TEMPO PARA A EDUCAÇÃO EM NOSSA CIDADE.
Estamos trabalhando intensamente para que todas as Escolas do Município, todas sem exceção, tenham pelo menos duas internets de qualidade, para atender a parte administrativa e a pedagógica, não somente na Escola como um todo, mas em cada sala de aula de todas as Escolas da nossa rede. O nosso foco é a sala de aula e o professor. Nós acreditamos na Educação como fator de transformação de vidas. E você? Conecte-se e junte se a nós, nesse grande movimento.
Veja aqui as funcionalidades do sistema que está sendo implementado.
Por que tantas crianças e jovens não aprendem de verdade o que se espera deles? Por que ainda existem tantas escolas e faculdades medíocres, pouco atraentes, depois de tantos anos? Entendo que existam escolas mais inovadoras ou tradicionais, mas todas deveriam ser excelentes ou, ao menos, conseguir bons resultados. Temos parâmetros científicos e avaliatórios para saber o que os estudantes precisam aprender em cada fase da vida, tanto na educação básica como na superior. Por isso não podemos aceitar que crianças não consigam ler e escrever com fluência depois de anos de escolarização ou que jovens não saibam interpretar textos complexos ao terminar o Ensino Médio.
Todas as escolas podem e precisam ser interessantes. Escolas interessantes atraem os estudantes, eles gostam de ir. Sabem que vão encontrar ambientes que estimularam a investigação, o diálogo, a solução de problemas, o jogo, a aprendizagem com diversão e ao mesmo tempo com desafios reais. Há questões estruturais que dependem de políticas públicas continuadas, formação e valorização de docentes e gestores, boa infraestrutura física e digital, entre tantos fatores. Mas vemos escolas interessantes da mesma rede, ao lado de outras pouco atraentes. O que elas têm de diferente?
Escolas interessantes começam com gestores acolhedores, que lideram pelo exemplo, que apoiam docentes, estudantes e famílias. As escolas estão limpas, com ambientes atraentes e principalmente pessoas competentes e humanas. Os professores estão motivados, se ajudam, desenham estratégias diversificadas para que os estudantes se engajem, participem, criem, compartilhem. Escolas são vivas e atraentes quando há comunicação, respeito, incentivo. Isso é o básico. Não estamos falando que todas as escolas precisam ter as melhores tecnologias (é ótimo, se for possível), mas o principal é ter um grupo de profissionais que fazem de tudo para encantar crianças e jovens. Sem encantamento não há aprendizagem profunda. Quando os estudantes se encontram em ambientes autoritários, controladores, em que eles só executam tarefas, a aprendizagem é mais superficial e pouco estimulante. Tornar uma escola interessante não depende principalmente de ter uma infraestrutura sofisticada, mas de ter profissionais competentes, abertos, criativos e que se ajudam. Pessoas interessantes e humanas atraem, conquistam, entusiasmam. Pessoas interessantes gostam de aprender, quando ensinam; são flexíveis para adaptar-se a cada situação, pessoa, turma.
Temos escolas com propostas pedagógicas diferentes, umas mais com mais ênfase em projetos e a maioria em conteúdo, mas todas deveriam saber motivar, atrair, engajar os estudantes, utilizando toda a expertise acumulada em gestão, docência, avaliação. Hoje todos nós, os educadores, somos desafiados a incorporar metodologias ativas, competências digitais, trabalhar com a personalização e a aprendizagem em grupos de forma mais integrada, flexível, compartilhada. Precisamos equilibrar informação com experimentação, teoria e prática, materiais analógicos e digitais, espaços físicos e virtuais. Mas o essencial continua igual: educação é o encontro entre pessoas que se ajudam a evoluir em todas as dimensões vitais: ampliar o conhecimento, as competências socioemocionais, o desenvolvimento de valores humanizadores.
Alguns caminhos contribuem para tornar a aprendizagem mais atraente: abrir a escola para que os estudantes e pais participem das decisões importantes; abrir a escola para a comunidade; convidar pais e pessoas da comunidade a compartilhar sua experiência profissional com palestras, oficinas ou a “adotar” alguns estudantes que precisem de maior apoio pedagógico ou socioemocional.
Outro caminho importante é a formação docente em metodologias ativas, com apoio de tecnologias digitais para que os alunos aprendam por descoberta, investigação e resolução de problemas com a orientação de docentes criativos, combinando os itinerários pessoais e a aprendizagem por projetos, jogos e narrativas.
O desenho curricular também pode ser mais flexível. Uma parte do percurso é feita pelo estudante, dentro do seu ritmo e circunstâncias e através de escolhas diferentes. Outra parte é realizada em grupo, de forma mais colaborativa, experiencial e reflexiva com a supervisão e mediação dos docentes nos espaços presenciais e digitais, de forma síncrona ou assíncrona. O percurso se amplia com atividades de tutoria e mentoria para o desenvolvimento dos projetos pessoais e de vida de cada estudante. As escolas mais inovadoras são comunidades vivas, com gestores e docentes criativos, humanos e empreendedores, que estão redesenhando os espaços, currículos, metodologias, tecnologias e avaliação de uma forma flexível, contínua e sistêmica.
José Moran é professor da USP, pesquisador e designer de ecossistemas inovadores na Educação, escreve pro blog Educação Transformadora e colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no Blog Educação e Mídia.