Bullying

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Recomeços... retomadas... reinícios, a vida é cheia deles! É o ano letivo de 2019 começando!

A vida é cheia de recomeços... Em todos os momentos da nossa vida estamos sempre recomeçando. A dimensão profissional portanto merece atenção especial neste momento em que nos preparamos para recomeçar no ano letivo de 2019. Estamos sempre buscando nos reformular profissionalmente. Colocar em dia nossos conhecimento e práticas  em vista de nos tornarmos um  profissional atualizado e sintonizado com mudanças é fundamental. Nos recomeços sempre nos inspiramos em algo novo e impulsionador ou fazemos isto retomando e inovando uma tradição, o importante é não se acomodar. Certo é que, nos nossos recomeços existem sempre uma oportunidade para fazer e refazer de outra forma, com mais iluminação,  aquilo que já fizemos rotineiramente como um tarefismo estafante e sem vida.  Começar repetindo tudo do mesmo jeito é recomeçar com as mesmas crenças, ideias e instrumentos que não farão as coisas novas. Quando a transformação e o movimento são a grande essência da vida a inércia e a acomodação é a grande essência da morte. Parar é se encolher, é se deprimir é se acomodar em nosso egoísmo e se entregar para a morte. A parada de férias em janeiro é só para se revitalizar... merecer o descanso... para recolocar a força da  vida em curso e fazer as retomadas profissionais. Em educação, licença e afastar é só começar para se acomodar. Tem aqueles que querem ficar no gostoso de casa só recebendo o salário. Fica muito difícil depois para retomar e voltar. O desafio maior colocado para todos os profissionais da educação agora é fazer uma conexão vibrante, entusiasmada com a docência, forma como existimos socialmente e  fonte incondicional da nossa realização enquanto ser humano. 
O desafio também é mobilizar de novo nossas potencialidades adormecidas e reatualizá-las em cada atividade da nossa prática de ensino. Para isso é preciso compromisso, luta, e planejamento.  A nossa maior aposta deve ser deixar um pouco do nosso ser no coração de cada um dos nossos estudantes. A vida mesmo se expressa é produzindo, é construindo, é fazendo história. Que no ano letivo de  2019 o nosso trabalho tenha mais efetividade e as nossas afetividades  na relação docente-discente, docente-docente se consolidem ainda mais... e tenha sempre um lugar de amor especial em nosso coração. 
Que possamos superar as lágrimas... e viver a alegria de uma verdadeira festa apesar de todas as pedras que existem no caminho da nossa profissão. Que o perdão e a compreensão superem toda e qualquer mágoa! Que nossa meta absoluta seja sempre o nosso estudante, razão maior do nosso ser profissional.  Ter a Fé como força primordial para esta caminhada é fundamental para enfrentar as tempestades.  Supere os seus medos e complexos, busque as sensações positivas. Apenas os sonhos tem poder para mover pessoas e destruir os medos  que não deixam a vida seguir.
                   Aproveite o momento deste recomeço do ano letivo de 2019 para fazer como Jesus fez, tornar novas todas as coisas. “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21, 5)”. Tudo pode assumir uma nova feição  mas o inédito mesmo só existirá apenas se você fizer com que ele nasça, do contrário será tudo mais das mesmas coisas.  Com um olhar  de amor para nossa dimensão profissional, e fortalecendo a disposição para fazer as coisas acontecerem,  podemos ajudar muitas jovens e adolescentes a encontrarem um caminho de realizações. 
       Um excelente ano letivo de 2019 para todos nós!
                        por Deodato Gomes Costa

Nossa Semana Pedagógica foi riquíssima, com muitas discussões e encaminhamentos.


Fábio Zanon – Américas Guitar - Violonista registra em álbum música de 16 países das Américas. Homenagem ao inesquecível Mestre Dema

Fábio Zanon, um artista brasileiro internacionalmente conhecido que tem completo domínio do violão, impressiona com a beleza do seu trabalho. Juntou música de todas as Américas  e gravou 22 peças de 16 países, ficou uma magnanimidade. Usei esta palavra porque não tenho outra para descrever.  Bom demais de ouvir a produção musical desses países executadas no violão de Fábio Zanon. O mundo põe tapete vermelho pra ele passar gente. De cara apaixonei pela faixa 5, chamada de Suite Colombiana nº 2,  inclusive fui atraído a conhecer todas as canções do álbum, por esta canção. Falo no meu jeito, são lindas e perfeitas demais estas músicas ouvidas assim. Ouça e me diga o que você pensa.






As músicas de todas as Américas estão integradas entre si formando um álbum representativo dos países - (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela) - o Canadá e Peru, ficaram de fora. São peças compostas originalmente para violão ou que ele arranjou para o instrumento, verdadeiras pérolas finamente lapidadas. 
Não canso de ouvir de tão encantador que é. Como de vez em quando compartilho as bonitezas que me atravessam, resolvi postar aqui no Girassol. Em uma entrevista, ele fala que a música tem que ter esse viés de felicidade em nossa vida. Ouvindo estas canções apresentadas assim nesta forma tão extarordinária parece que o universo, por meio destas preciosidades do Zanon, chama todo ser humano a harmonia, a viver a beleza e o amor a partir do outro. São 16 paises irmãos representados e unidos no álbum pelas peculiaridades de sua música. O chamado cultural é para a solidariedade e aceitação do diferente.  É um grande estudioso do violão e dá aula desse instrumentos em universidades de todo o mundo. Ele disse que para estudar violão não se pode se acomodar nas próprias facilidades,  tem pessoas com aptidão que acabam não se desenvolvendo. A afirmação do artista  serve para todo tipo de aprendizagem, inteligência fixa não existe, tudo é fruto de esforço e busca mas que Fábio Zanon nasceu gênio no violão, disso não se tem dúvida. 
Ouça todas as canções do Álbum:

Americas Fábio Zanon Guitar



terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

É muito desagradável para um profissional que batalha tanto por seu diploma de curso superior e na hora de ser contratado para uma vaga descobre que seu documento está com problema. Através do Portal e-mec qualquer um pode saber se o seu diploma é reconhecido e tem validade nacional. Veja o passo a passo da pesquisa de validade de diploma.

O Portal e-mec é a plataforma criada pelo MEC para disponibilizar informações sobre o ensino superior. É por meio deste portal que verificamos a situação das faculdades e dos cursos superiores de todo o Brasil. É preciso saber a qualidade da faculdade ou da universidade responsável pela emissão de seu diploma diante de tantos documentos falsos lançados no mercado. por meio desta plataforma sabe-se o diploma tem validade nacional.  A regional de educação tem alertado os diretores a verificarem os diplomas no momentos das designações de professores. 

Veja como saber se o curso e a faculdade são reconhecidos pelo MEC:


1-Acesse o portal do e-mec http://emec.mec.gov.br/ 

2-Clique em Consulta Avançada 

3-Na aba 'Buscar por' escolha ‘Instituição de Ensino Superior’ ou 'Curso de Graduação' (Dica: a pesquisa pela instituição é mais simples e exige uma quantidade menor de informações)

4-Ao optar pela pesquisa através da instituição, será aberta uma caixa solicitando informações adicionais. 

5-Informe o nome ou sigla, UF (estado) e município da faculdade

6-Em situação escolha a opção ‘Ativa’

7-Digite o código de verificação 

8-Em seguida, será exibida uma caixa com o nome da instituição. Clique e você será direcionado a uma nova página.

Nessa nova página você tem acesso a diversas informações sobre a faculdade. Na aba ‘Graduação’ é possível visualizar todos os cursos ofertados e, ao clicar neles, você é direcionado a um novo link para acessar os atos regulatórios dos cursos. Para cada ato regulatório é disponibilizado um PDF explicando a situação do curso junto ao Ministério da Educação. 

Entenda credenciamento, reconhecimento e autorização de cursos:https://drive.google.com/file/d/1quph7sEzQJemnXpcV1rz7MIf5Exhldsk/view?usp=sharing

Assista a reportagem do Fantástico sobre diploma falso.




domingo, 3 de fevereiro de 2019

CRONOGRAMA DE MATRÍCULA – SASI – TRIÊNIO 2016-2018 – Campus do Mucuri (Teófilo Otoni) – para ingresso em 2019/1

SASI, o vestibular seriado da UFVJM publica cronograma de chamadas e matrículas para ingresso  no ano de 2019/1:
  •  1ª Chamada -  dia 13 de Fevereiro de 2019, 
  • 2ª chamada - dia 22 de Fevereiro de 2019,  
  • 3ª chamada que é oral e o candidato deve estar presente no local da matrícula - dia 01 de Março de 2019. 

Matrículas

  • Fiquem atento aos prazos para as respectivas  matrículas. 

Verifique o cronograma a seguir. 


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Agradecimento pela conclusão do Mestrado.

A Banca foi composta por Dr. Marcelo Câmara, presidente da Banca,  Dra. Alessandra e Dr. Glauco, que acompanhou por skipe.


Dia 28 de Janeiro de 2019, segunda feira,  fiz a defesa da minha dissertação como requisito para conclusão do Mestrado pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF),  e obtenção do título de Mestre.  Foi uma tonelada de obrigações que retirei das minhas costas. Não existe vida no mestrado gente, é muito exigência em tudo e estafante demais, mas vale a pena.  Fiquei feliz pela aprovação com conceito A e pela obtenção de um título, que se tornou importante para mim. A nossa pesquisa foi classificada como de grande relevância. Afinal gente, de cada 10 alunos que concluem o Ensino Médio 7 não apresentam a mínima habilidade com a Matemática e minha pesquisa foi sobre esta triste realidade que envolve a juventude. A alegria é grande por ter vencido esta etapa de tanto aperto na vida. Agora dá até para respirar e relaxar um pouco. 

Publico a seguir a página de agradecimentos, peça integrante da minha dissertação:

AGRADECIMENTOS

Fiquei refletindo o que poderia apresentar aqui nesta página de agradecimentos. Não tem como fugir do universo no qual me vi completamente envolvido neste mestrado. As vivências deste tempo foram tão ricas para mim que me deixam sem palavras. O ambiente acadêmico é instigante e desafiador. Fomos chamados a pensar e repensar ideias e práticas na área de Avaliação e Gestão da Educação Pública, a aprender com os fatos do nosso dia a dia e possibilitar o nosso próprio crescimento. Foram tantos apertos vividos tentando conciliar mestrado e outras obrigações que pensei que não daria conta. Mas a educação, ainda que seja no mestrado, é assim: se você se sente acolhido e bem orientado como fui, o barco segue, apesar das tempestades. 

Ser grato é fazer a memória do coração de tantas pessoas que me apoiaram para concluir algo que estava muito distante e se tornou tão precioso para mim. Por isso mesmo agradeço – porque sei que este é o resultado de um intenso investimento da energia de várias pessoas dedicadas, que criaram este Programa de Mestrado também como forma de melhorar a educação pública. Como não lembrar de pessoas que se fizeram tão importantes para minha vida pessoal e profissional: os agentes de suporte acadêmicos, a co-orientadora Laura e todo o núcleo de dissertação, o Dr. Marcelo Câmara e todos os docentes, além daquelas que são apoio do curso na secretaria: Débora e Karoline. Lembro aqui o amigo Valdeí Viana que ajudou na difícil tarefa de tabulação dos dados. 

Acredito que gratidão é o mais nobre de todos os sentimentos e a mais bela de todas as virtudes; porém, é esquecida neste tempo da liquidez, como dito por Bauman. É impossível descrever em gestos e palavras algo tão especial, tão extraordinário quanto a gratidão. É porque nós só sentimos. É o nosso coração que se enche de riquezas deixadas pelo outro. É também quando reconhecemos que a mão perfeita do outro um dia nos amparou, nos ouviu, nos possibilitou riquezas humanas através do conhecimento que nos fez melhor o que somos. Talvez seja mais ainda: sentir que nossa vida foi alvo de um grande gesto de amor pleno e caridade gratuita e que sem eles jamais chegaríamos a concluir um projeto de estudo. As palavras faltam porque sobra grandeza no coração humano, o que dificulta sua expressão. Lembro aqui também a escola em que trabalho: a ela, toda a minha gratidão, por compartilhar esta existência profissional, me construir, me fazer o Gestor Deodato, me ensinar que vale a pena trabalhar na educação pública apesar do seu abandono. Não há outra palavra: é gratidão mesmo o que sinto neste momento, ao pisar os pés no chão da escola em que trabalho todos os dias e onde sempre pude exercer as minhas aprendizagens. Foi desafiante demais todos os momentos deste mestrado. Por isso, repito com toda a força da minha vida: obrigado, Deus, pela oportunidade de ter participado deste programa, de ter sido um mestrando. Tenho a certeza heraclitiana de que não sou mais o mesmo depois desta imersão neste rio de conhecimentos que interroga todo o tempo acerca da Escola Pública, instituição de imensurável importância social para os pobres da nossa Minas. 

                                                Deodato Gomes Costa


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

ADRIANA PARTIMPIM-Canções superindicadas para trabalhar na Educação Infantil e no 1º segmento do Ensino Fundamental.



Quando pensamos em música, logo imaginamos o ouvido como órgão importante de sentido, mas é o cérebro que interpreta as letras e as ondas sonoras recebidas pelo ouvido.
Recomendamos o uso intenso de canções em sala de aula de forma lúdica e com cobrança pedagógica do conteúdo aos alunos. Na Educação Infantil deve se usar mais de forma lúdica. No Ensino fundamental II a música é raramente utilizada, mas ao professor interessado em enriquecer a sua prática pedagógica com música cabe estar atento à pertinência do tema musical à matéria lecionada e fazer um planejamento que permita ao aluno desenvolver análise e interpretação da letra, defendendo-a, rebatendo-a e/ou lhe acrescentando algo.
Antes de apresentar a música aos alunos, deve-se ter consciência do tema a ser trabalhado e do conhecimento prévio dos alunos. Se necessário for, deve-se subsidiar o aluno com pré-requisitos conceituais.

Acesse todas as letras no fim do post.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Ademar Rodrigues, nosso querido irmão e amigo, MESTRE DEMA, faleceu! É um vazio imenso que nosso velho Dema deixa!

Tristeza demais para falar da morte deste grande irmão e amigo. Meu Deus! É o nosso querido Ademar Rodrigues - conhecido como MESTRE DEMA que partiu definitivamente para Deus. Dono de um grande conhecimento musical, artista talentoso, Ademar trabalhou muito tempo como educador musical, no Espaço Cultural da Paz em Teixeira de Freitas. Ultimamente estava morando em Betim. Ademar é fruto do trabalho do Sr. Maçu na Lira Marcionílio Rodrigues, com quem estudou música e virou esta sumidade musical, se transformou no Mestre Dema. A Lira também foi o espaço onde semeou seus dons desenvolvendo o trabalho de alfabetização musical. Um grande defensor das liberdades e levou este princípio com toda coerência em  sua trajetória de vida. É tristeza demais gente! Mas é a vida! Ele esteve aqui no final do  mês de dezembro, veio aqui em casa,  fez questão de encontrar com todos. Parece que veio só para uma despedida. Parei a dissertação que redigia para batermos um papo, foi quando conversamos sobre ele estar morando em Betim e ainda atuar como educador musical no Espaço da Paz. Sempre sonhamos Ademar exercendo seu talento de ensinar música aqui em nossa cidade e a Lira sendo valorizada como um excelente Conservatório Musical que é. Mas como sempre, a Arte sempre aparece como os zeros econômicos nos orçamentos públicos e como objeto de cultura e portanto sem relevância para os poderes constituídos.
Que Deus possa enxugar as lágrimas dos filhos e esposa.  Vai deixar um vazio imenso em nossos corações.  Firmes e convictos da nossa imortalidade, permaneçamos nas palavras de nosso Deus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra viverá.(Jo 11,25)
                                     Por Deodato Gomes Costa
O velório está se realizando na Funerária São Sebastião e o enterro será amanhã dia 23-01-2019 às 08:30h.

Vídeo do Fotógrafo Élcio Rocha, incorporado do face.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Eclipse Total da Lua ocorrerá nesta segunda; professor da UFMG explica o fenômeno de forma bem simples.


Na madrugada da próxima segunda-feira (21), todos nós vamos poder ver um eclipse lunar total – quando Sol, Terra e Lua se alinham e nosso planeta faz sombra sobre o satélite. O fenômeno poderá ser visto por mais tempo em todo o país. 
O eclipse começa à 00h36. A fase da umbra – quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua tem início à 01h33. Às 03h12, o satélite estará na fase total máxima. A fase parcial segue até às 04h50  e tudo termina às 5h48.

A observação da versão lunar não exige um óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu. Um binóculo ou uma luneta simples podem ajudar. É mais fácil de assistir em áreas menos iluminadas – campos e praias – e com o horizonte livre.

Mais próxima


A Lua também estará próxima de seu perigeu – ponto de sua órbita mais perto da Terra. Por isso, ela parecerá maior para quem a observa da perspectiva do nosso planeta. Quando isso acontece, o fenômeno é chamado de "superlua".
O perigeu será no dia 21, às 18h, horário de Brasília. A superlua é  quando o perigeu acontece no mesmo dia, no dia anterior, ou até no dia seguinte de lua cheia.

Lua de Sangue

Em todo eclipse lunar total se observa a chamada "lua de sangue" – termo usado popularmente, mas não adotado tecnicamente pelos astrônomos, e que se refere ao tom avermelhado que a Lua assume quando entra na fase máxima de sombreamento. Essa mudança de cor é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul.
A Lua deverá assumir essa tonalidade na fase total do eclipse. Sol, Terra e Lua ficarão alinhados, e nosso planeta bloqueará a passagem dos raios solares até o satélite. A forma como a luz de cores vermelho e laranja é "desviada" ao passar pela atmosfera da Terra e reflete na Lua, é que cria  o tom da "lua de sangue".

Professor da UFMG aborda o fenômeno  no vídeo de forma bem explicativa.




Fonte: Via g1.globo,

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Alerta máximo contra as pseudociências. Crenças podem trazer prejuízos à vida de todos.

Marcelo Knobel

Reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) desde abril de 2017 é físico

Alerta máximo contra as pseudociências

Crenças podem trazer prejuízos à vida de todos


Qual o problema de usar homeopatia contra o resfriado comum? Parece inofensivo. Consultar o horóscopo antes de sair de casa, também. A situação fica um pouco mais nebulosa, porém, quando se tenta tratar uma doença grave à base de preparados homeopáticos ou quando um trabalhador perde o emprego porque seu mapa astral é "incompatível" com o do chefe.
Muitas vezes envoltas numa aura afável de curiosidade inócua, pseudociências --crenças que reivindicam, de modo ilegítimo, o mesmo grau de confiabilidade das ciências-- podem prejudicar, de modo perverso, a vida de todos e também o planeta.
O perigo se revela, por exemplo, quando indústrias ou setores específicos da sociedade, por motivos religiosos, políticos ou econômicos, articulam-se para tirar proveito do baixo conhecimento que a população tem de como a ciência é feita, e também do grande nível de desinformação presente no meio virtual.
Com a crescente polarização social, há cada vez mais políticos e influenciadores que propagam ideias pseudocientíficas, ou até anticientíficas, utilizando, para tanto, estratégias conhecidas, que vêm sendo aprimoradas ao longo dos séculos, e que agora ganham eficácia extra graças à internet e às novas formas de interação social.
Em seu livro "O Mundo Assombrado pelos Demônios", de 1995, Carl Sagan oferece um "kit de detecção de bobagens", composto por oito estratégias para analisar criticamente alegações que se pretendem científicas.
Sagan, assim como outros autores, sugere que há elementos comuns que aparecem no discurso e na posição dos propagadores de pseudociências. Aqui, oferecemos um quarteto de indicadores:
Evidência negativa: quando os argumentos a favor de uma ideia se resumem, exclusivamente, a alegações sobre erros, reais ou imaginários, que existiriam nas ideias dos outros. Ainda que todos os outros estejam mesmo errados, isso não significa que a opção oferecida é correta. Ela pode até estar mais errada que as demais.
Correlação e causa: apontar que, porque uma coisa varia de modo semelhante a outra, é causada pela outra. Isso nem sempre é verdade: existem inúmeros exemplos de fenômenos desconexos que variam de modo similar durante algum tempo --por exemplo, de 1999 a 2009 o número de mortes por afogamento em piscinas, nos EUA, seguiu a mesma tendência que o número de filmes estrelados por Nicholas Cage.
Exemplos escolhidos a dedo: apresentar apenas casos que parecem confirmar suas ideias. Nenhum procedimento, estratégia ou tratamento funciona em 100% das vezes. Quando o assunto é ciência, quem não leva as falhas em consideração, ou as esconde na hora de apresentar resultados, é incompetente ou desonesto.
Apelo à antiguidade: alegar que uma ideia ou procedimento é adequado porque é usado há séculos. A história está repleta de bobagens que sobreviveram ao teste das gerações, da teoria de que a Terra fica no centro do Universo ao uso de sangrias para combater doenças infecciosas.
Essas táticas em geral vêm acompanhadas de linguagem rebuscada, frases de efeito e uma retórica que, direta ou indiretamente, acusa os críticos de serem parte de alguma grande conspiração. Hoje, não é difícil identificar quem usa, de modo sistemático, tais ferramentas.
E as consequências podem ser graves. No Brasil, dinheiro público é desperdiçado em tratamentos de saúde que se baseiam apenas em falsas correlações, na antiguidade e em exemplos escolhidos a dedo. A negação do aquecimento global e o criacionismo se baseiam em evidência negativa. O movimento antivacina, movido a teorias da conspiração, leva ao ressurgimento de doenças.
Como, ao contrário da ciência legítima, pseudociências não têm compromisso com a realidade, elas se moldam com facilidade às preferências do público e ao espírito dos tempos. Isso as torna atraentes. Escapar dessa atração pode não ser fácil, mas é cada vez mais necessário, pelo bem de nossa sociedade.

Marcelo Knobel
Reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) desde abril de 2017 e físico
Fonte: Via folha de São Paulo

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Homenagem a um amigo que se apaixonou pelas Orquídeas.



Assim que conheci esta canção lembrei de um grande amigo e resolvi fazer esta homenagem ao grande Dailton Moreira.  Ele fez um depoimento dizendo que em um momento difícil da sua existência se sentiu seduzido por esta linda planta que virou um caso de amor em sua vida. Foi na Orquídea que encontrou forças para se reerguer. Também pudera, a Orquídea é uma planta muito sensível e linda! Incapaz de se resistir ao seu encanto, mesmo em um momento triste da vida, tanto quanto a canção homônima de Djavan. Dailton foi daqueles colegas, que apesar de não estarmos em contato nos últimos tempos, afinal a vida não dá trégua no tempo, a gente nunca esquece. Valeu amigo!...
Hoje Dailton mantém um canal  no youtube onde ele demonstra toda a sua paixão por esta planta. Quem quiser conhcer é só clicar aqui.
ORQUIDART DAILTON                          

Analiso esta canção assim:

Primeiro que a canção Orquídea de Djavan é muito linda, e mobilizou a sua mais alta capacidade  criativa para conceber esta incrível obra de arte. Ele viu na intensa beleza e na grande fragilidade das Orquídeas,  uma da maiores famílias de plantas existentes no planeta, a expressão das vicissitudes do amor humano. Veja como ele   diz:   “Flor que nasce, cresce, flora por amor. O ser humano também floresce por amor. Sem esse ingrediente sobre nossa vida nos atrofiaríamos como um bonsai. A canção é toda assim e o poeta se empresta dos termos científicos que nominam as Orquídeas para expressar sua poética: Cores demais, nada comum, Cyrtopodium, Sarcoglottis de um bem querer . Assim como é a flor e a arte,  ficou divina, mais que perfeita a canção,  no expressar deste grande sentimento que é o  amor. É impressionante como o artista tem essa capacidade de transformar algo belo que são as Orquídeas, em alguma coisa mais nobre e delicada ainda como esta canção. Ela inclusive está no Álbum de Djavan batizado de Vesúvio, que tem uma capa impactante e foi  lançado em 23 de novembro de 2018. Não me canso de ouvir as canções dessa impressionante obra. Assim a gente vai se refazendo de algumas tristezas. A canção pode ser a grande redentora das pessoas, neste momento tão complicado da nossa história, assim como as Orquídeas foram para Dailton.  

A capa do álbum Vesúvio é bem impactante. Veja que aparece Djavan com uma maquiagem escura e luminosa, passando assim um certo mistério. Adquiri o Álbum com todas as canções no itunes e disponibilizo aqui prá você:





Já me reportei aqui no Girassol a outra canção do  mesmo Álbum que também é por sinal, muito linda. Ela reflete muito dos nossos dias de Brasil. Se quiser conhecer o post clique logo a seguir:
Uma das canções do novo álbum de Djavan, Vesúvio, chamada Solitude. Você já refletiu sobre a diferença entre solidão e solitude? O que será que Djavan quer nos dizer com sua Canção?
                  Por  Deodato Gomes Costa

Veja o vulcão Vesúvio ao fundo da foto, inspirador do álbum de  Djavan, a partir da cidade italiana  de Pompéia que foi soterrada.


Por Morn the Gorn - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7919520

Vesúvio é um estratovulcão localizado no golfo de NápolesItália, a cerca de nove quilômetros a oeste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos, embora atualmente esteja adormecido. 

domingo, 6 de janeiro de 2019

Uma das canções do novo álbum de Djavan, Vesúvio, chama Solitude. Você já refletiu sobre a diferença entre solidão e solitude?



 Você já refletiu sobre a diferença entre solidão e solitude?

O Álbun foi lançado no mês de novembro de 2018, Solitude é uma das mais lindas canções deste álbum. Observem estes versos: "Um mundo louco/Evolui aos poucos/Pela contramão/O erro invade/Tudo que é cidade/Cai na imensidão...".

Contexto  de criação

Sobre o contexto  de nascimento desta canção Djavan diz o seguinte: “[...]  nós estamos vivendo uma grande incerteza. Tudo é complexo, confuso e nebuloso. Estou apreensivo com o futuro, todas as possibilidades são complicadas”.  

Conheça a instigância desta letra

Solitude  Djavan

Amor em queda
Mesmo tal moeda perde cotação
Um mundo louco, evolui aos poucos
Pela contramão
O erro invade tudo o que é cidade
Cai na imensidão
Guerra vende armas
Mantém cargos, destrói sonhos
Tudo de uma vez
Sensatez não tem vez
Vidas, fardos, meros dados
Incontáveis casos de desamor
Quanta dor, muita dor
Parece tarde falar de amizade
Ver com o coração
E desse jeito, reparar defeito
Estendendo a mão
Guerra vende armas
Mantém cargos, destrói sonhos
Tudo de…

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Vale a pena ouvir a homilia do Papa Francisco na Missa do dia 1º-01-2019 - Papa Francisco: Maria é remédio para a solidão e a desagregação "Nossa Senhora introduz na Igreja a atmosfera de casa, duma casa habitada pelo Deus da novidade", disse o Papa em sua homilia.



Papa Francisco: Maria é remédio para a solidão e a desagregação
"Nossa Senhora introduz na Igreja a atmosfera de casa, duma casa habitada pelo Deus da novidade", disse o Papa em sua homilia.

O Papa Francisco celebrou a missa, nesta terça-feira (1º/01), Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, na Basílica de São Pedro.
O Pontífice iniciou sua homilia partindo do capítulo 2, versículo 18 do Evangelho de Lucas: «Todos os que ouviam os pastores, ficaram maravilhados com aquilo que contavam».
“Maravilhar-nos: a isto somos chamados hoje, na conclusão da Oitava de Natal, com o olhar ainda fixo no Menino que nasceu para nós, pobre de tudo e rico de amor. Maravilha: é a atitude que devemos ter no começo do ano, porque a vida é um dom que nos possibilita começar sempre de novo.”

Segundo o Papa, “hoje é também o dia para nos maravilharmos diante da Mãe de Deus: Deus é um bebê nos braços duma mulher, que alimenta o seu Criador. A imagem que temos à nossa frente mostra a Mãe e o Menino tão unidos que parecem um só”.

Mãe que gera a maravilha da fé

“Tal é o mistério de hoje, que suscita uma maravilha infinita: Deus uniu-se à humanidade para sempre. Deus e o homem sempre juntos: eis a boa notícia no início do ano. Deus não é um senhor distante que habita solitário nos céus, mas o Amor encarnado, nascido como nós duma mãe para ser irmão de cada um. Está nos joelhos de sua mãe, que é também nossa mãe, e de lá derrama uma nova ternura sobre a humanidade. Nós compreendemos melhor o amor divino, que é paterno e materno, como o duma mãe que não cessa de crer nos filhos e nunca os abandona. O Deus-conosco nos ama independentemente dos nossos erros, dos nossos pecados, do modo como fazemos caminhar o mundo. Deus crê na humanidade, da qual sobressai, primeira e incomparável, a sua Mãe.”

“No início do ano, pedimos-Lhe a graça de nos maravilharmos perante o Deus das surpresas”, disse ainda Francisco. “Renovamos a maravilha das origens, quando nasceu em nós a fé. A Mãe de Deus nos ajuda: a Theotokos, que gerou o Senhor, gera-nos para o Senhor. É mãe e gera sempre de novo, nos filhos, a maravilha da fé. A vida, sem nos maravilharmos, torna-se cinzenta, rotineira; e de igual modo a fé. Também a Igreja precisa renovar a sua maravilha por ser casa do Deus vivo, Esposa do Senhor, Mãe que gera filhos; caso contrário, corre o risco de assemelhar-se a um lindo museu do passado. Mas, Nossa Senhora introduz na Igreja a atmosfera de casa, duma casa habitada pelo Deus da novidade. Acolhamos maravilhados o mistério da Mãe de Deus, como os habitantes de Éfeso no tempo do Concílio lá realizado! Como eles, aclamemos a «Santa Mãe de Deus»! Deixemo-nos olhar, deixemo-nos abraçar, deixemo-nos tomar pela mão… por Ela.”

Deixemo-nos olhar

“Deixemo-nos olhar”, frisou ainda o Papa, “sobretudo nos momentos de necessidade, quando nos encontramos presos nos nós mais intrincados da vida, justamente olhamos para Nossa Senhora. Mas é lindo, primeiramente, deixar-se olhar por Nossa Senhora. Quando nos olha, Ela não vê pecadores, mas filhos. Diz-se que os olhos são o espelho da alma; os olhos da Cheia de Graça espelham a beleza de Deus, refletem sobre nós o paraíso. Jesus disse que os olhos são «a lâmpada do corpo» (Mt 6, 22): os olhos de Nossa Senhora sabem iluminar toda a escuridão, reacendem por todo o lado a esperança. O seu olhar, voltado para nós, diz: «Queridos filhos, coragem! Estou aqui Eu, a sua mãe».”

Segundo o Pontífice, “este olhar materno, que infunde confiança, ajuda a crescer na fé. A fé é um vínculo com Deus que envolve a pessoa inteira, mas, para ser guardado, precisa da Mãe de Deus. O seu olhar materno ajuda a vermo-nos como filhos amados no povo fiel de Deus e a amarmo-nos entre nós, independentemente dos limites e opções de cada um.”

“Nossa Senhora nos enraíza na Igreja, onde a unidade conta mais que a diversidade, e nos exorta a cuidarmos uns dos outros. O olhar de Maria lembra que, para a fé, é essencial a ternura, que impede a apatia. Quando há lugar na fé para a Mãe de Deus, nunca se perde o centro: o Senhor. Com efeito, Maria nunca aponta para Si mesma, mas para Jesus e os irmãos, porque Maria é mãe.”

“Olhar da Mãe, olhar das mães. Um mundo que olha para o futuro, privado de olhar materno, é míope. Aumentará talvez os lucros, mas jamais será capaz de ver, nos homens, filhos. Haverá ganhos, mas não serão para todos. Habitaremos na mesma casa, mas não como irmãos. A família humana fundamenta-se nas mães. Um mundo, onde a ternura materna acaba desclassificada a mero sentimento, poderá ser rico de coisas, mas não rico de amanhã. Mãe de Deus, ensina-nos o seu olhar sobre a vida e volte o seu olhar para nós, para as nossas misérias.” “Esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”, disse o Papa, citando um trecho da oração da Salve Rainha.

Deixemo-nos abraçar

“Deixemo-nos abraçar”, sublinhou ainda Francisco. “Depois do olhar, entra em cena o coração, no qual Maria, diz o Evangelho de hoje , «conservava todas estas coisas, meditando-as» (Lc 2, 19). Por outras palavras, Nossa Senhora tinha tudo no coração, abraçava tudo, eventos favoráveis e contrários. E tudo meditava, isto é, levava a Deus. Eis o seu segredo. Da mesma forma, tem no coração a vida de cada um de nós: deseja abraçar todas as nossas situações e apresentá-las a Deus.”

“Na vida fragmentada de hoje, onde nos arriscamos a perder o fio à meada, é essencial o abraço da Mãe. Há tanta dispersão e solidão por aí! O mundo está todo conectado, mas parece cada vez mais desunido. Precisamos nos confiar à Mãe. Na Sagrada Escritura, Ela abraça muitas situações concretas e está presente onde há necessidade: vai encontrar a prima Isabel, socorre os esposos de Caná, encoraja os discípulos no Cenáculo... Maria é remédio para a solidão e a desagregação. É a Mãe da consolação, a Mãe que “consola”: está com quem se sente só. Ela sabe que, para consolar, não bastam as palavras; é necessária a presença. E Maria está presente como mãe. Permitamos-lhe que abrace a nossa vida. Na Salve Rainha, chamamos Maria de «vida nossa»: parece exagerado, porque a vida é Cristo (cf. Jo 14, 6), mas Maria está tão unida a Ele e tão perto de nós que não há nada melhor do que colocar a vida em suas mãos e reconhecê-la «vida, doçura e esperança nossa».

Deixemo-nos tomar pela mão

Por fim, “deixemo-nos tomar pela mão”, disse o Papa. “As mães tomam pela mão os filhos e os introduz amorosamente na vida. Mas hoje, quantos filhos, seguindo por conta própria, perdem a direção, creem-se fortes e extraviam-se, livres e tornam-se escravos! Quantos, esquecidos do carinho materno, vivem zangados e indiferentes a tudo! Quantos, infelizmente, reagem a tudo e a todos com veneno e maldade! Mostrar-se maus, às vezes, até parece um sinal de força; mas é só fraqueza! Precisamos aprender com as mães que o heroísmo está em doar-se, a força em ter piedade, e a sabedoria na mansidão.”

“Deus não prescindiu da Mãe: por esta razão nós precisamos dela”. Ele nos doou a sua Mãe “e não num momento qualquer, mas quando estava pregado na cruz: «Eis a tua mãe» (Jo 19, 27), disse Ele ao discípulo, a cada discípulo. Nossa Senhora não é opcional: deve ser acolhida na vida. É a Rainha da paz, que vence o mal e guia pelos caminhos do bem, que devolve a unidade entre os filhos, que educa para a compaixão.”

Francisco concluiu, pedindo a Maria para que nos tome pela mão, nos ajude a superar “as curvas mais fechadas da história”, a “descobrir os laços que nos unem”, a nos reunir “sob o seu manto,  na ternura do amor verdadeiro, onde se reconstitui a família humana”.