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sábado, 21 de agosto de 2021

POR QUE ENTRAR NA UNIVERSIDADE NUNCA FOI TÃO DIFÍCIL

 

POR QUE ENTRAR NA UNIVERSIDADE NUNCA FOI TÃO DIFÍCIL

SE AS LONGAS LISTAS DE EXERCÍCIOS PARA O VESTIBULAR JÁ ERAM UM DESAFIO, AGORA MUITOS JOVENS BRASILEIROS QUE SONHAM EM INGRESSAR NO ENSINO SUPERIOR ENFRENTA M

NOS EXAMES COM O PESO DA DESIGUALDADE ACENTUADA PELA PANDEMIA


Foi durante um estágio no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais que Márcia Fabrícia Almeida Teixeira descobriu sua vocação para a medicina. Na época, ela estudava farmácia na UFMG. Havia entrado na graduação com o sonho de seguir carreira acadêmica e tornar-se professora universitária. Após dois anos e meio de iniciação científica, no entanto, percebeu que a vida nos laboratórios não a completava. Era nas horas de estágio, acompanhando pacientes em tratamento com anticoagulantes, que ela se realizava. “Não era apenas uma questão de ajudar a tratar uma doença, mas de lidar com as pessoas e conhecer as histórias de cada um que passava por ali”, lembra Márcia.


Em 2016, ela se graduou como farmacêutica e, no ano seguinte, começou a corrida por uma vaga em um dos cursos mais concorridos do Brasil. Ao todo, foram quatro anos de cursinho para, enfim, receber a aprovação em medicina na UFMG. “Depois de tantos ‘nãos’, foi a realização de um sonho”, afirma a estudante de 28 anos. O que a mineira não esperava era que o “sim” viria em meio a uma pandemia e que ela não frequentaria tão cedo o campus do curso, localizado no bairro de Santa Efigênia, no centro de Belo Horizonte.

A história de Márcia é, ao mesmo tempo, regra e exceção. Por conta da pandemia, a educação remota foi adotada como principal forma de ensino aos 47,3 milhões de estudantes matriculados na educação básica do país em 2020 — e aos mais de 8 milhões de alunos inscritos no ensino superior também. Desde então, para além das notas e do envolvimento em aula, outros desafios surgiram no dia a dia do estudante brasileiro, como a falta de acesso a recursos tecnológicos e a espaços adequados para os estudos. Com isso, muitos estão perdendo a oportunidade de estudar.

A pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, conduzida em maio de 2020 pelo Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) e organizações parceiras, dá uma ideia desse panorama. Entre os 24 mil brasileiros de 15 a 29 anos que responderam ao questionário, 10% disseram que sua escola/faculdade “não está oferecendo nada [em relação a aulas, plataformas e recursos para estudo], por isso não estou estudando”. No caso de 9%, os estudos estão ocorrendo por conta própria. Na página 43 do documento, um estudante diz: “Aqui no Distrito Federal, a UNB [Universidade de Brasília] parou de oferecer atividades pros alunos fazerem porque tem muita gente que depende dos notebooks que eles mesmos oferecem na biblioteca.”

A situação é ainda mais preocupante entre os mais novos, em especial aqueles que têm de 15 a 17 anos — e, idealmente, estariam a um passo de ingressar na universidade. Eles foram os que mais sentiram o impacto da desigualdade agravada pela pandemia, como conclui o levantamento Retratos da educação no contexto da pandemia do coronavírus: um olhar sobre múltiplas desigualdades, publicado em outubro de 2020. A análise reuniu resultados de cinco estudos ao longo dos primeiros meses da crise sanitária no Brasil realizados por grandes institutos, fundações e movimentos que trabalham em prol da educação. Os números são alarmantes: apenas sete a cada 10 jovens de 15 a 17 anos estão devidamente matriculados no ensino médio. É nessa faixa etária que se concentra a maior taxa de evasão escolar — a cada 100 crianças que ingressam no sistema de educação brasileiro, 89 concluem os primeiros anos do ensino fundamental na idade ideal, 78 chegam ao nono ano e apenas 65 se formam no ensino médio. O número não está apenas abaixo do desejado como também mal distribuído: entre os 25% mais pobres, somente “Muitos alunos estão trabalhando para sustentar a família, mas também há muitas famílias que pediram que eles trabalhassem por não estarem na escola”  Everson Rodrigo Tatto, coautor de estudo com secundaristas em Querência (MT)

62% dos alunos de 15 a 17 anos estão no ensino médio; já entre os 25% mais ricos, são 91%.


O levantamento aponta diferenças entre secundaristas das redes privada e pública. No que diz respeito à disponibilidade de equipamentos para acessar internet e, portanto, acompanhar as aulas, ambos os grupos fazem amplo uso do smartphone (98% e 97%, respectivamente). Já o computador ou notebook é um item incomum entre os alunos de escola pública: apenas 29% têm um em casa; entre os que frequentam instituições privadas, a porcentagem chega a 71%. Quando perguntados se consideram que os equipamentos à disposição são pouco adequados para estudar, 69% dos alunos da rede pública e 48% da particular concordam. Os estudantes do ensino público também foram os que mais sentiram dificuldade em tirar dúvidas com os professores de forma remota e de se organizar para estudar em casa.

A desaprovação do ensino à distância pela maior parte dos alunos de escolas públicas também foi observada pelo historiador Everson Rodrigo Tatto, mestrando do programa de pós-graduação em história da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele é um dos coautores de um estudo que ouviu as percepções de 118 secundaristas das redes pública e privada de Querência (MT). A cerca de 717 quilômetros de Cuiabá, o município tem uma população estimada em pouco menos de 18 mil habitantes e abrange parte da Reserva Indígena do Xingu. Entre os estudantes da rede pública da cidade, apenas 25% dizem estar mais à vontade para realizar os deveres e quase 40% consideram os conteúdos confusos. Na rede particular, o cenário muda: 58% se sentem mais confortáveis com os estudos.


Uma das maiores diferenças entre os estudantes das redes de ensino da cidade foi em relação aos horários de fazer as tarefas: 61,5% dos alunos de escola particular estudam em períodos fixos do dia, enquanto apenas 17% dos que frequentam a rede pública fazem o mesmo — a maioria afirma estudar em horários aleatórios e quando possível. Na visão de Tatto, o que explica isso é o fato de boa parte dos quase 5,9 milhões de inscritos no Enem 2020, apenas 2,7 milhões estiveram presentes em um ou nos dois dias da prova, segundo o Inep dos alunos de ensino médio público terem começado a trabalhar para ajudar na renda de casa. “A pobreza aumentou no país e Querência não é exceção”, constata o historiador. “Tem muitos alunos que estão trabalhando para sustentar a família, mas também há muitas famílias que pediram que eles trabalhassem por não estarem presencialmente na escola. Ou seja, muitos não dão ao ensino remoto o mesmo valor dado ao estudo em sala de aula.” Seja por pressão dos pais, seja por problemas da instituição, essa realidade trará consequências sérias para o futuro de milhões de jovens. Pior: tudo isso alavancado por uma evidente negligência do Estado.


DESCASO NACIONAL

Com o ensino prejudicado pela pandemia e o medo de contrair Covid-19 durante a prova, diversos vestibulares do país apresentaram recordes de abstenção. A Fuvest, que dá entrada à Universidade de São Paulo (USP), teve 13,2% de seus 130.678 inscritos ausentes este ano. O índice é maior que o do exame de 2020, quando 7,9% dos candidatos faltaram. A Unicamp, no interior paulista, registrou 15,5% de abstenções na primeira fase para cursos das áreas de exatas, tecnologia, artes e humanas.


O mais chocante, porém, foi o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020: dos quase 5,9 milhões de inscritos, apenas 2,7 milhões estiveram presentes em um ou nos dois dias da prova, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Em meio à segunda onda da pandemia, o país registrava 26,4 mil casos e 518 mortes pelo novo coronavírus no dia 17 de janeiro, primeiro domingo da avaliação. No fim de semana seguinte, a segunda parte foi realizada enquanto eram diagnosticados 28,4 mil novos casos e 606 óbitos pela Covid-19, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa com base em dados das secretarias estaduais de saúde. “Tive muito medo de fazer a prova do Enem este ano. Ficava pensando ‘e se eu pegar Covid no primeiro dia e não conseguir fazer a segunda parte da prova?’’’, conta Márcia Fabrícia. “Acho que só deu tudo certo na minha sala porque cerca de metade dos estudantes faltaram, caso contrário, a minha impressão é de que ela teria ficado um pouco cheia.”


Como se não bastasse, a gestão da educação no país vem agravando ainda mais os problemas gerados pela crise sanitária. Para o sociólogo Wilson Mesquita de Almeida, professor “Tive muito medo de fazer a prova do Enem este ano. Ficava pensando ‘e se eu pegar Covid no primeiro dia e não conseguir fazer a segunda parte da prova?” Márcia Fabrícia Almeida Teixeira, estudante de medicina na UFMG da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo, e especialista em políticas de acesso e permanência no ensino superior, o descaso com que o Enem tem sido tratado põe em risco essa importante e democrática via de ingresso às principais universidades do país. “O Enem deveria ser organizado de forma mais estratégica”, avalia. “Nesse momento em que temos o avanço de desigualdades sociais, deveria haver um maior empenho e investimento em políticas que assegurem a entrada de minorias étnicas e sociais ao ensino superior. O que vemos, porém, são cortes justamente nas áreas que mais precisam: educação, ciência e tecnologia.” Almeida também destaca a necessidade do avanço na versão digital do Enem, que tem sido cogitada desde o mandato de Fernando Haddad como Ministro da Educação (entre 2005 e 2012), mas só este ano o modelo foi aplicado.


Atualmente, o que tem preocupado professores e estudantes é a falta de datas para o Enem 2021, apesar das inscrições já terem começado. Em 13 de maio, a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, revelou ao portal G1 a possibilidade do exame ser realizado apenas em 2022, por falta de verba. No mesmo dia, no entanto, o Inep, responsável por organizar a prova, emitiu uma nota negando que falte orçamento para a avaliação — ainda assim, não estipulou uma previsão de data.


PRE-PA-RA

Enquanto as datas oficiais não são divulgadas, cursinhos em todo o Brasil se adequam e atualizam para atender às novas demandas dos alunos que, isolados em casa, carecem não só de recursos, mas também de orientações e suporte para encarar os vestibulares. No caso da futura médica Márcia, o apoio dado pelo Hexag Vestibulares, onde estudou por dois anos, foi determinante para a vitória no Enem. Enquanto era vestibulanda, ela teve acesso a acompanhamento psicológico e pedagógico, aulas de yoga e a uma plataforma que dava aos alunos uma visão 180 graus das salas de aula onde os professores lecionam.


Uma rede de apoio como essa não poderia ter sido criada da noite para o dia. Herlan Fellini, sócio e diretor pedagógico do curso preparatório, foi um dos membros do Hexag a viajar em 2014 para a Finlândia, país conhecido por ter a melhor educação do mundo. Lá, o educador entendeu a importância de adotar um sistema híbrido de ensino, que daria todo o suporte para os alunos estudarem à distância sem perderem a experiência da sala de aula. Antes da pandemia, o método já havia sido utilizado pelo cursinho na greve dos caminhoneiros em 2018, que limitou a circulação de veículos em todo o país e foi motivo de cancelamento de muitas aulas Brasil afora. O fruto desse investimento foi colhido neste ano, com um aumento de 32% nas performances e notas dos alunos do cursinho, focado em vestibulandos que querem fazer medicina. É possível ter acesso ao material criado pelo curso de forma gratuita: o Hexag Solidário disponibiliza apostilas e vídeos elaborados pelos professores da rede para quem está estudando por conta própria. Além disso, também dá para se candidatar a bolsas de estudo.

Mais popular, o Cursinho da Poli, em São Paulo, também dispõe de uma plataforma própria que não deixou os estudantes na mão durante o ano letivo de 2020. Inaugurada em 1987, a escola tem mais de três décadas de experiência na aprovação de vestibulares, tendo atendido mais de 190 mil alunos em todos esses anos, sendo 80% deles vindos de escolas públicas. Segundo o diretor presidente da instituição, Gilberto Alvarez, a primeira experiência com o ensino remoto foi por meio de um aulão online sobre o Enem em novembro de 2019. A partir dos erros e acertos do serviço utilizado nesse evento, o cursinho conseguiu rapidamente se adaptar ao novo formato imposto pela pandemia: os alunos quarentenados em março de 2020 ganharam, em 48 horas, uma plataforma própria que permitiu que eles tivessem melhor acesso às aulas. Um corpo de psicopedagogos também ajudou os estudantes a lidarem com questões como luto, ansiedade e divisão de tarefas com o trabalho.


Já no Cursinho da FEA, gerido por estudantes da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), são oferecidas aulas gratuitas para 480 alunos ao ano, divididos em quatro modalidades de ensino. Uma delas, a Turma de Ciclo Básico, não é voltada exatamente para o vestibular, mas para ensinar o conteúdo do ensino médio. A modalidade se fez ainda mais necessária durante a pandemia. “Percebemos que muitos estudantes não se sentem preparados para o cursinho porque não tiveram acesso a uma base sólida desses conteúdos na escola”, comenta Lucas Cerasoli Passos, coordenador pedagógico da iniciativa e aluno de administração da FEA-USP. “Nosso intuito é oferecer educação de qualidade e humanizada mesmo em meio às dificuldades técnicas que a educação remota impõe.” Assim, os alunos se sentem mais preparados “Nosso intuito é oferecer educação de qualidade e humanizada mesmo em meio às dificuldades técnicas que a educação remota impõe” Lucas Cerasoli, coordenador do Cursinho da FEA, que atende alunos do ensino médio para enfrentar o vestibular e, é claro, se entregar a uma nova leva de ansiedades que vêm junto com o ingresso na universidade.


ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

“O que tem para jantar no bandejão?”, “Onde fica a sala dessa disciplina?”, “Será que vou encontrar meus amigos no ônibus de novo hoje?” Para além de longas listas de textos (e algumas noites mal dormidas), a experiência universitária também envolve questões que nos mantêm conectados ao ensino superior. Mas, com aulas começando apenas com um clique e uma rotina monótona em casa, essa vivência mudou bastante. Será que para pior? Foi o que as psicólogas Camila Alves Fior e Maria José Martins, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigaram ao acompanhar a trajetória de oito jovens que ingressaram em universidades públicas do estado de São Paulo em 2020.

A pesquisa começou no dia mais importante dos calouros: a matrícula. Nesse primeiro momento, as pesquisadoras queriam entender quais eram as expectativas dos estudantes em relação à universidade. Oito semanas depois, eles voltaram a ser procurados, desta vez para compartilhar suas primeiras impressões sobre a vida universitária. O que as pesquisadoras não contavam é que essas duas semanas iriam incluir alguns dias de quarentena. Fior e Martins, então, continuaram a acompanhar os jovens para observar como seria a adaptação remota ao meio acadêmico.

Nessa empreitada, elas reconheceram a importância de criar laços com veteranos e do papel do professor e da instituição de ensino como mediadores dessas relações que os calouros devem construir. “O primeiro ano de faculdade é um período muito significativo”, avalia Fior, professora do departamento de psicologia educacional da Faculdade de Educação da Unicamp, no interior paulista. “É nesse período que o estudante vivencia um conjunto de transições, tendo que se adaptar ao âmbito acadêmico, a um novo nível de estudo, a novas exigências. É também quando há um maior número de evasão.”

A pesquisa feita pelo Conjuve vai ao encontro dessa afirmação. O levantamento revela que 29% dos alunos de 19 a 24 anos e 30% daqueles entre 25 e 29 anos já consideraram não retomar seus 29% dos alunos de 19 a 24 anos e 30% daqueles entre 25 e 29 anos já consideraram não retomar seus cursos durante a pandemia cursos durante a pandemia. Ao mesmo tempo, o retorno à escola ou faculdade e o reencontro com amigos e familiares são relevantes para quase nove a cada 10 jovens que participaram do estudo. Para evitar desistência e aumentar a sensação de pertencimento entre os alunos, Fior notou que o acesso a equipamentos é, sim, fundamental, mas são medidas mais humanas que fazem com que os universitários se envolvam nas aulas em tempos de video chamadas com câmeras desligadas. Convidar veteranos para monitorar aulas ou autores de textos que, se não fosse pela internet, nunca poderiam comparecer a um encontro em sala é um exemplo de como estimular quem está batalhando pelo diploma — e por um futuro profissional imprevisível. 


O QUE VEM PELA FRENTE?

Em maio de 2020, as mudanças que vieram com a pandemia ainda eram encaradas como provisórias ou mesmo positivas. De acordo com o levantamento do Conjuve, cinco a cada 10 jovens acreditavam que o modo de trabalhar melhoraria um pouco ou muito, apesar de 70% se declararem pessimistas em relação à economia brasileira. As carreiras que mais brilharam os olhos dos entrevistados — com maior possibilidade de reconhecimento e investimentos — são aquelas em ciência, pesquisa e saúde pública.

Na prática, porém, a realidade não foi tão promissora no cenário profissional. Uma pesquisa do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) constatou que o número de vagas de estágio abertas em janeiro e fevereiro de 2021 foi o maior desde o início da pandemia, mas 37,1% menor em relação aos dois primeiros meses do ano passado. No total, 191,5 mil vagas foram abertas para estudantes, quantidade 36,7% menor do que em 2019. Em um vídeo publicado no YouTube, o CIEE indicou que a perspectiva está melhorando. As oportunidades de estágio no primeiro trimestre deste ano cresceram 31,2% em relação ao último trimestre de 2020. Já os contratos assinados aumentaram 36,5% na comparação entre os dois períodos.


Mas os efeitos a longo prazo de todas as aulas perdidas, conceitos não entendidos e experiências nunca vividas ainda são desconhecidos. E eles não se restringem ao desenvolvimento desses jovens. Um estudo do Grupo Banco Mundial fez uma simulação do impacto da Covid-19 no aprendizado considerando três cenários: escolas fechadas por três meses, cinco meses e sete “Muito se fala sobre a transição do aluno do ensino médio para o superior, mas também precisamos dar atenção à inserção dos jovens no mercado de trabalho” Camila Alves Fior, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da Unicamp meses. A pesquisa se baseou em dados dos dois níveis de ensino fundamental de 157 países. Constatou-se que a perda de aulas pode reduzir de 7,9 para até 7 o total de anos da educação básica de um aluno. Mais: a falta de estudo nessa fase da vida pode resultar em uma perda de US$ 25 mil nos ganhos futuros financeiros dos jovens ao longo da carreira. Em termos globais, uma escola fechada por cinco meses pode gerar uma perda de aprendizado cujo valor equivale a US$ 10 trilhões, de acordo com o Banco Mundial.

“Muito se fala sobre a transição do aluno do ensino médio para o superior, mas também precisamos dar atenção à inserção dos jovens no mercado de trabalho”, afirma Fior. “Ainda que seja cedo para avaliar o impacto da pandemia nessa esfera, é importante considerarmos que há esse grupo de estudantes que não seguiram trajetórias lineares de ensino.” Para a professora da Unicamp, é preciso pensar em políticas afirmativas que assegurem não só o ingresso, mas a permanência dos alunos no ambiente profissional, considerando que o perfil do universitário brasileiro é bastante diverso em termos de condições socioeconômicas, raça e gênero.

O primeiro emprego, afinal, ainda é um sonho (e uma necessidade) que a pandemia não minou. Para Márcia, caloura da UFMG, o próximo objetivo é retribuir os estudos em universidade pública trabalhando no Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda longe de definir se fará residência em cardiologia, ortopedia ou oncologia, carreiras que mais a entusiasmam, a jovem dá seu jeito de colaborar da forma que pode. Em sua conta no instagram (@marciafabricia.med), ela compartilha com quase mil seguidores dicas para passar no vestibular e conquistar uma vaga no ensino superior em meio aos desafios da pandemia. “Quero ajudar o maior número de pessoas possível com o meu trabalho, dentro e fora da universidade”, diz a estudante.

Enquanto Márcia e outras tantas pessoas dão sua singela contribuição para reduzir os danos da Covid-19, a expectativa é que o Governo tome decisões mais robustas para alavancar a educação e, assim, frear a desigualdade. “Só espero que, pelo menos uma vez neste país, alguém olhe para o sistema de ensino e torne-o prioridade”, desabafa o historiador Everson Tatto. Valorizar a educação não apenas como um serviço essencial, mas prioritário, é o caminho para que haja um real investimento no setor e que jovens talentos não se percam por falta de oportunidades.

FONTE:Revista Galileu

QUER QUE EU DESENHE? A HISTÓRIA DA VACINA DESCOBERTO HÁ 225 ANOS NA INGLATERRA, O PRIMEIRO IMUNIZANTE DO MUNDO SERIA RESPONSÁVEL POR ERRADICAR A VARÍOLA EM 1980

 

QUER QUE EU DESENHE? A HISTÓRIA DA VACINA

DESCOBERTO HÁ 225 ANOS NA INGLATERRA, O PRIMEIRO IMUNIZANTE DO MUNDO SERIA RESPONSÁVEL POR ERRADICAR A VARÍOLA EM 1980

Em 14 de maio de 1796, o médico Edward Jenner fez o experimento que introduziu o termo “vacina” ao dicionário da humanidade: o britânico inoculou em um garoto de 8 anos o líquido retirado de uma mulher que havia sido infectada pela varíola bovina.


A empreitada, hoje considerada antiética, tinha justificativa. Jenner havia observado que as ordenhadoras não contraíam a varíola humana se antes já tivessem adquirido a versão do gado, mais branda e que não causava bolhas de pus na pele. Estariam elas protegidas?


A resposta veio seis semanas depois, quando o médico inoculou varíola humana no outro braço de James Philipps, seu garoto-cobaia. Surpreendentemente, ele não adoeceu – resultado que se repetiu em outros testes. Nascia ali, um século antes da descoberta dos vírus, a primeira vacina (do latim, “das vacas”).


E Jenner deu sorte! Isso porque a varíola bovina é causada por uma família viral diferente da doença que atinge humanos. É muito raro que um vírus distinto do causador da enfermidade consiga contê-la. Apesar de genial, o feito não foi bem recebido na época.


O imunizante soava repulsivo. Sem geladeiras para conservação, a secreção gerada após a vacina tinha que ser retirada do braço de cada pessoa imunizada antes de ser aplicada na próxima. Ainda assim, seus benefícios foram reconhecidos pela Academia de Ciências do Reino Unido em 1798.

Com o tempo, a fabricação de vacinas foi aprimorada e adotada globalmente, de forma que, em 1980, a Organização Mundial da Saúde anunciou a erradicação da varíola. Assim, a iniciativa que começou no interior da Inglaterra abriu portas para a imunização, salvando milhões de vidas.

FONTE: Revista Galileu

SAÚDE MENTAL: VOCÊ ESTÁ LANGUISHING? O TERMO EM INGLÊS VEM SENDO ADOTADO PARA DESCREVER O DEFINHAMENTO DA SAÚDE MENTAL PROVOCADO PELA PANDEMIA. ENTENDA A ORIGEM DA PALAVRA E SE VOCÊ ESTÁ ENTRE OS ACOMETIDOS

 

SAÚDE MENTAL: VOCÊ ESTÁ LANGUISHING?

O TERMO EM INGLÊS VEM SENDO ADOTADO PARA DESCREVER O DEFINHAMENTO DA SAÚDE MENTAL PROVOCADO PELA PANDEMIA. ENTENDA A ORIGEM DA PALAVRA E SE VOCÊ ESTÁ ENTRE OS ACOMETIDOS

Sabe aquela preguiça de levantar de manhã, quando uma espiadinha no Instagram se transforma em horas e horas rolando a tela? Ou a vontade de assistir pela enésima vez à comédia romântica que você conhece de cor, só para não ter que escolher um novo filme? Tem tido dificuldade para se concentrar? Começa alguma atividade e, quando dá por si, esquece o que estava fazendo? Você pode estar languishing.

O termo em inglês significa “definhamento”, embora alguns especialistas brasileiros prefiram “à deriva” ou “apagamento”. Ficou popular a partir de abril, quando o psicólogo e escritor norte-americano Adam Grant resolveu usá-lo para descrever como se sentia: em vez de pular da cama às 6h como de costume, passou a preferir ficar deitado por mais uma hora, jogando Words with Friends no celular. Mesmo com a perspectiva da vacinação, não se animava com o novo ano. Não era burnout nem ansiedade, pois ele ainda tinha energia. Também não era depressão, porque se mantinha esperançoso. Era languishing.

A conclusão veio em um texto publicado no início de maio no jornal The New York Times e que viralizou. Cunhada pelo sociólogo e psicólogo Corey Keyes no início dos anos 2000, a palavra é perfeita para descrever o estado esquisito em que Grant estava. Languishing, descreveu o autor, é essa sensação de estagnação e vazio. É como se você estivesse levando os dias sem entusiasmo, olhando para a própria vida através de um vidro embaçado. “E essa pode ser a emoção dominante de 2021”, concluiu.

Como descobriu posteriormente, muitos de seus amigos compartilhavam do sentimento, assim como os leitores do jornal novaiorquino, que desde então não param de comentar sobre o quanto se identificaram com a descrição. “Muito útil. Não estou deprimido. Às vezes gostaria de estar, porque conheço isso [a depressão] bem e sei o que fazer. Esse tal de ‘languishing’ é um território desconhecido para mim”, comentou um leitor no início de junho. “Não estou ansioso, não estou alegre. Só ‘blah’.”


TRANSTORNO INVISÍVEL

Desde o início da pandemia, especialistas esperavam um aumento nos transtornos de humor. Um ano depois, veio a confirmação: quase metade da população mundial considera que a saúde mental piorou no último ano. Segundo dados levantados pelo Ipsos no estudo One Year of Covid-19 (Um Ano de Covid-19), feito em 30 países e divulgado em abril, 53% dos brasileiros observaram mudanças negativas em seu emocional. O país não só ficou em quinto lugar entre os que mais sentiram as consequências, como foi o sétimo onde a população mais notou um agravo no mal-estar desde o começo de 2021. E o índice de infelicidade, que é o resultado da soma das taxas de inflação e desemprego, atingiu no primeiro trimestre o pior patamar em cinco anos, conforme aponta um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).


Mas o languishing não entra em nenhuma dessas contas, e justamente por isso merece atenção. “A psicologia seguiu a tradição biomédica que presume que quem não tem uma psicopatologia é saudável”, observa o psicólogo Wagner Machado, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). “Mas existe um grupo que não se encaixa no transtorno mental nem se sente feliz. Esse é um perfil preocupante e invisível, porque as pesquisas em geral são voltadas para a psicopatologia. Só que quem não fecha critérios, mas não consegue se realizar, também sofre.”


Embora estudos que meçam o chamado “languishing puro” não sejam comuns (até porque as pessoas podem apresentar estados mistos de humor), em 2005, o sociólogo Keyes estimou que cerca de 10% da população dos Estados Unidos se encaixava na descrição do problema. E dentre os quase 30% dos adultos que tinham algum dos quatro principais distúrbios de saúde mental — episódio depressivo maior, transtorno de ansiedade generalizado, pânico e dependência de álcool —, 7% também se sentiam “à deriva”. Keyes chegou a esses números extrapolando dados da pesquisa longitudinal Midlife in the United States (MIDUS), que desde 1995 acompanha pessoas de 25 a 74 anos para investigar a influência a longo prazo de fatores sociais e psicológicos na saúde como um todo.


A crise sanitária global pode estar agravando esse quadro. O professor da PUCRS estima que o número de pessoas com estados mistos de languishing e algum outro transtorno esteja entre 15% e 20%. “A pandemia está criando novas formas de sofrimento”, concorda o psicólogo Alexandre Coimbra, autor de Cartas de um terapeuta para seus momentos de crise, livro publicado em julho de 2020 pela editora Paidós. “Não poder planejar o futuro é muito perturbador, isso mexe com nossas ilusões de controle. A necessidade de se adaptar o tempo inteiro é exaustiva, coloca as pessoas em alerta contínuo, e a sensação de definhamento é herdeira dessa exaustão.”

“Não poder planejar o futuro é muito perturbador, mexe com nossas ilusões de controle. A necessidade de se adaptar o tempo inteiro é exaustiva” Alexandre Coimbra, psicólogo. Na visão de Coimbra, o tema saúde mental entrou definitivamente na preocupação das pessoas, com até mesmo empresas prestando mais atenção ao bem-estar psíquico dos funcionários. E temos motivos de sobra para nos preocupar com o languishing: a condição é tão ruim quanto um episódio depressivo maior, conforme observou Keyes em suas pesquisas. Os chamados languishers têm um risco 23 vezes maior de sofrer algum transtorno mental do que quem está psicologicamente saudável. Isso é especialmente preocupante levando em conta que a depressão é hoje uma das principais causas de incapacidade para o trabalho, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) — no Brasil, inclusive, é a terceira. Pessoas com problemas emocionais graves também podem morrer até duas décadas mais cedo por condições físicas que poderiam ter sido evitadas.


PSICOLOGIA POSITIVA

Mas muito antes de a saúde mental entrar no radar da OMS, ou de um vírus se tornar uma ameaça global, um novo paradigma teórico começou a surgir entre pesquisadores da área. A psicologia positiva, movimento do qual Keyes participa e cujo principal expoente é o psicólogo norte-americano Martin Seligman, propõe uma mudança no foco de análise psicológica. “Curar ou erradicar os transtornos mentais não vai garantir uma população mentalmente saudável”, escreveu Keyes em um de seus artigos sobre languishing. “Porque a saúde mental pertence a um contínuo, e a ausência de saúde mental — uma condição descrita como ‘languishing’ — é tão ruim quanto um episódio depressivo; a estratégia nacional de focar somente nos transtornos pode, na melhor hipótese, reduzi-los, mas não promover saúde mental.”

Para entender a psicologia positiva, é preciso voltar um pouco no tempo e conhecer o desenvolvimento dessa área de estudos. “Enquanto ciência, a psicologia ganhou status se aproximando dos modelos da física e da matemática, em laboratórios de psicologia experimental”, explica a psicóloga Carolina Lisboa, editora associada da “Quem está languishing não tem a dimensão positiva da saúde mental, que é como um amortecedor” Wagner Machado, psicólogo e professor da PUCRS revista científica chilena Psykhe. Nesse processo, houve um rompimento com a filosofia, e o olhar se voltou para os estados psicopatológicos, muito inspirado pelo modelo biomédico. “Na década de 1970, houve um movimento importante para propor uma mudança de olhar. Não quer dizer que a psicologia positiva não acredite nas psicopatologias ou ache que não existe ansiedade e estresse. Quer dizer que propõe que a intervenção seja diferente”, resume Lisboa.

Mais do que tratar um paciente deprimido com técnicas focadas ou medicamentos, objetivando somente a remissão dos sintomas, a ideia aqui é reforçar as forças e virtudes para estimular reações diferentes às adversidades. No livro Como fazer com que coisas boas aconteçam, lançado em maio pela Editora Planeta, a psiquiatra espanhola Marian Rojas Estapé resgata o conceito para explicar que existem duas formas de responder aos eventos: com emoções positivas ou negativas. Dependendo da que dominar, a pessoa se sentirá de uma ou de outra maneira.


CONHECE-TE A TI MESMO

Cada emoção ativa a produção dos chamados neuropeptídeos, moléculas capazes de alterar a frequência e a bioquímica de nossas células. Na década de 1980, a descoberta da neurocientista Candace Pert, que foi diretora do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, representou um marco nos estudos sobre a conexão entre mente e corpo. Pert mostrou que as doenças estão associadas às emoções: quando um sentimento se expressa, o organismo responde. Aprender a identificá-las e expressá-las, em vez de reprimi-las, é o primeiro passo para modular o tipo de resposta. Só que isso é mais difícil para quem se encontra no estado de “definhamento” mental. “Quem está languishing não tem a dimensão positiva da saúde mental, que é como um amortecedor. Apesar de sofrer com o desafio, quem está bem tem recursos para lidar com ele”, analisa Machado, que coordena na PUCRS Online o maior curso de formação em psicologia positiva do país.


Portanto, voltar às raízes filosóficas da psicologia — tal qual propõe o aforismo grego “Conhece-te a ti mesmo”, inscrito até hoje no Templo de Apolo — se faz necessário: o autoconhecimento é chave para superar o languishing. “A ideia de que o ser humano tem que se conhecer e descobrir a sua essência vem lá da Grécia Antiga”, explica o professor. “No languishing, a pessoa não apresenta nem a reação negativa nem conhece o que é estar mal, porque não sabe o que é estar bem. Se a pessoa sabe que está mal, é ótimo, é fácil “Não vejo saída para nenhum sofrimento da pandemia que não seja coletiva” Alexandre Coimbra, psicólogo, engajar em um tratamento. Mas isso requer um nível de insight.” É como disse o Gato de Cheshire no clássico Alice no País das Maravilhas: se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve. Uma maior profundidade no conhecimento das próprias emoções é importante para conseguir administrá-las e escolher o caminho a seguir. “Dê um nome ao que sente. A raiva e o rancor ou a alegria e a emoção não são a mesma coisa”, escreve Estapé. “Ao fazê-lo, seja realista, não maximize emoções prejudiciais. Essa análise tem um impacto direto em seu corpo.”


Mas, se muitos adultos não têm o autoconhecimento necessário para atravessar uma pandemia, é difícil exigi-lo de crianças e adolescentes. Na visão da editora da Psykhe, esse grupo está especialmente vulnerável ao languishing. “Os adolescentes estão formando o ‘eu’ deles e, para isso, precisam de pares, de ambientes para trocar e se ver nos olhos dos outros”, explica Carolina Lisboa. “Eles estão de parabéns pela forma como usaram a tecnologia para isso neste período, mas alguns não têm celular ou simplesmente não querem usar chats e jogos.”


Ficar “à deriva” em uma fase tão crucial da vida pode ter consequências graves no futuro, mas que já começam a se refletir, por exemplo, na evasão escolar. A segunda edição da pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus (Covid-19), divulgada no dia 11 de junho, trouxe o alerta: dos mais de 68 mil participantes de 15 a 29 anos, 43% disseram ter pensado em parar de estudar no último ano. No primeiro ano da pandemia, a porcentagem era bem menor, 28%, conforme apontou a primeira edição do estudo, em maio de 2020.


O CURIOSO CASO BRASILEIRO

O Brasil vive uma situação peculiar na pandemia — e um paradoxo de languishing. Sem nunca ter feito um lockdown amplo ou decretado medidas nacionais de restrição para conter a disseminação do vírus, a continuação da vida como se nada estivesse acontecendo poderia parecer um esquisito antídoto para o sentimento de definhamento. Afinal, se nada mudou, não há angústias e incertezas com relação ao futuro. Mas, na análise de Machado, o languishing pode ser só mais um ingrediente no caldo do comportamento de muitos brasileiros, seja ao negar a gravidade da Covid-19, seja ao simplesmente se recusar a adotar medidas de prevenção. É como se, antes mesmo da pandemia, já tivéssemos uma população com um grau de sofrimento psíquico que a tornou indiferente à crise. “A pessoa que tem languishing perde o mecanismo de conexão social. Como esperar que alguém com tamanha apatia acate medidas para proteger o outro?”, questiona o docente da PUCRS. “Ou ela até entende a situação, mas pensa ‘azar, isso me incomoda e não estou nem aí para as consequências’.”


Por outro lado, à medida que o país supera a marca de 500 mil mortos como um dos que pior lidaram com a crise, quem antes estava bem começa a definhar pela falta de perspectiva. “Quando a pandemia começou, ficamos em um estado de suspensão, de vida entre parênteses. Mas o daqui a pouco nunca mais se pronunciou, o futuro não chegou e não sabemos quando vai chegar”, diz Coimbra, que em agosto lança um novo livro relacionado ao assunto, Exaustão no topo da montanha. O desafio, explica o autor, é buscar maneiras para transformar a própria vida. “Quando entramos em um estado de importância com o macro, temos que trazer a ação para a vida privada. Mas quando sinto que a vida precisa de movimento e não consigo fazê-lo sozinho, preciso buscar ajuda”, destaca.

O início desse movimento pode ser impulsionado por outras pessoas, até por quem talvez não esteja totalmente bem. Coletivizar o sofrimento, deixando que outros saibam como você se sente, seria uma das maneiras de lidar com a crise. “Não vejo saída para nenhum sofrimento da pandemia que não seja coletiva”, atesta Coimbra. “As pessoas precisam construir uma rede de indivíduos com quem possam conversar sobre o que estão vivendo para não minimizar, não negar e não deslegitimar o que estão sentindo.”


Recentemente, o psicólogo fez um experimento no Instagram: criou uma caixa com a pergunta “como você está se sentindo na pandemia?” aos seus quase 80 mil seguidores. As aproximadamente 400 respostas o surpreenderam — não tanto pelo teor das mensagens, e sim por nunca ter tido tamanha interação da comunidade. “Quando converso com mais gente, vejo que tem mais gente vivendo isso. Saúde mental é liberdade para falar sobre sofrimento, porque quando falo, me aproprio dele”, considera.


Para o autor, é importante perguntar a amigos e familiares como eles estão se sentindo, dizer a eles como você se sente e trocar experiências sobre como lidar com o sofrimento. Às vezes, a simples leitura de um texto em uma revista ou site pode ser o suficiente para iniciar a conversa. Não custa tentar, então a gente começa: como você está se sentindo?

FONTE: Revista Galileu de 1º de Julho

sábado, 14 de agosto de 2021

Para o retorno das aulas presenciais a Secretaria de Saúde sanitizou todas as Escolas da cidade, sem discriminação: privadas e públicas municipais e estaduais. Confira o registro do trabalho clicando na imagem a seguir e o planejamento da saniitização no final da postagem.


Clique na imagem para ver todas as fotos

As aulas retornaram em nossa cidade, mas antes todas as Escolas passaram por um processo de sanitização total.

Para este trabalho utilizou-se a amônia quaternária, um produto muito poderoso, que elimina os microrganismos que podem trazer riscos para a saúde de alunos e professores nas nossa Escolas. Esta ação fez parte de um  planejamento muito maior que preparou a retomada das aulas presenciais. Uma ação que vinha sendo desenhada desde o início do ano, quando começamos a dialogar sobre o eventual retorno.  

A Desinfecção do ambiente escolar  (sanitização) que foi realizada é capaz de exterminar todo microorganismo  nos locais mais difíceis de acesso, como cantos, teto e quinas e isto é fundamental para a saúde pois diminue os riscos, evitando problemas provocados por ácaros, fungos, bactérias e o próprio coronavírus que possivelmente possa circular no ambiente escolar. 

Agradecemos a Secretaria de Saúde, Srta. Ludmila,  pessoa atenta e cuidadosa que organizou este trabalho de sanitização que trouxe segurança para nosso retorno ao presencial e aos operadores dessa tarefa, que trabalham na Funasa: Richales, Wesley, Vitor, Yuri, Taynan. 

Liturgia De 15 De Agosto De 2021 DOMINGO – ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


Liturgia De 15 De Agosto De 2021

DOMINGO – ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Antífona da entrada

- Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça 

(Ap 12,1).

Oração do dia

- Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada Virgem Maria, mãe de vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, afim de participarmos da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

1ª Leitura: Ap 11,19; 12,1.3-6.10

- Livro do Apocalipse de são João: 19aAbriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.  10Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 45,10bc.11.12ab.16 (R: 10b)

- À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

- As filhas de reis vêm ao vosso encontro, e à vossa direita se encontra a rainha com veste esplendente de ouro de Ofir.

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

- Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: “Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

- Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real”.

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

2ª Leitura: 1Cor 15,20-27

- Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios: Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. 22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. 24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 1,39-56

- O Senhor esteja convosco.

- Ele está no meio de nós.

- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas

- Glória a vós, Senhor!   

- Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

- Palavra da salvação.

- Glória a vós, Senhor!

Liturgia comentada

Todas as gerações me chamarão bem-aventurada! (Lc 1,39-56)

A Igreja celebra a Assunção da Mãe de Deus. O foco da celebração é o fato de que, “terminado o curso de sua vida terrestre” (LG, 59) Maria foi “assumida” por Deus, em corpo e alma, e plenamente glorificada nos céus.

Maria ouviu de Isabel – cheia do Espírito Santo (cf. Lc 1,40) – que ela era “bendita entre as mulheres”. E mais: que era “feliz” por ter acreditado, pois se cumpriria o que ela ouvira na Anunciação. “Felicidade” e “bem-aventurança” são palavras sinônimas. Mas há dois tipos de bem-aventuranças...

Existe uma bem-aventurança que começa aqui na terra, em função da vida que se leva. É bem-aventurado o homem que confia no Senhor (Sl 2), o que habita na casa de Deus (Sl 84), aquele que tem muitos filhos (Sl 127), mas também os que choram, têm sede de justiça e são perseguidos pelo nome de Jesus (cf. Mt 5).

A bem-aventurança definitiva só se realiza no céu, onde os bem-aventurados participam da Ceia do Cordeiro (cf. Ap 19,9). Escolhida por Deus, preservada de toda mancha, Mãe do Verbo encarnado, discípula fiel, Maria é, desde já, o tipo da Igreja que participará plenamente da glória do Cordeiro. Este reconhecimento transparece nas palavras de Maria no Magnificat: “De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48b).

A primeira Leitura da Missa de hoje começa com Ap 11,19b: “Abriu-se o Santuário de Deus que está no céu e apareceu no Santuário a arca da sua Aliança”. Como se sabe, no Antigo Testamento, a arca da Aliança trazia em seu interior as duas tábuas de pedra com as “palavras” ditadas por Deus a Moisés (cf. Hb 9,4). Maria, Mãe de Deus, foi vista pelos Padres da Igreja como a arca da Nova Aliança (Foederis arca), pois durante sua gravidez ela teve em seu seio o próprio Verbo-Palavra do Pai.

Nesta solenidade, a Igreja se rejubila ao ver na Mãe de Deus a imagem de seu próprio futuro, mergulhada na glória divina. Wolfgang Beinert comenta: “Aquilo que a Igreja peregrina considera ainda como expressão da própria nostalgia, ela o vê realizado em Maria: nela se ‘realizou’ o que lhe foi dito, afirma o versículo do Ofício das Leituras. A solenidade da Assunção de Maria ao céu é uma festa que propõe à Igreja e à humanidade a imagem e o documento consolador da realização da esperança final”.

Sabiam disso as nossas mães quando cantavam: “No céu, no céu, com minha mãe estarei...”

FONTE;Comunidade Nova Aliança-Católica

domingo, 8 de agosto de 2021

A meu Pai

 


A Meu Pai

Dei-te meu próprio sangue

Acreditando não te ver exangue

Vi tombar-te a fronte e desacreditei.

Vi penderem-te os braços e duvidei.

Vi embaraçarem-te os olhos e recusei.

Sempre achei que os gigantes não caiam,

que seus sonhos não emudeciam.

Eu me enganei, Sr. Joaquim.

Então minha supresa e meu lamento:

o gigante é a prova de choque,

não à prova de tempo, 

e nem a prova da morte.

Hoje (08-08), Celebramos neste segundo domingo de agosto (mês das vocações), a VOCAÇÃO FAMILIAR). Depois da Missa Celebrada por Pe. Divino todos os pais receberam este mimo com esta poderosa mensagem.






Celebramos neste segundo domingo de agosto (mês das vocações), a VOCAÇÃO FAMILIAR).

De modo especial neste dia, em que se comemora o Dia dos Pais queremos pedir a São José que interceda por todos aqueles que assumiram essa linda vocação.
Que São José, guardião da Sagrada Família, homem fiel e justo, seja sempre um grande exemplo para todos nós que somos pai!

Feliz Dia dos Pais!



 

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Nesse Dia especial nossa homenagem vai para todos Eles: Os Profissionais da Educação, de todos os segmentos na Escolas!...


No Dia Nacional dos Profissionais da Educação, comemorado nesta sexta-feira (6), A Prefeitura Municipal e a Secretaria Municipal de Educação presta homenagens a todos eles, os Profissionais da Educação. Reforça-se aqui  a importância da educação e desses profissionais para a construção de um futuro melhor para todos.

A Prefeitura vem reafirmar a relevância desses profissionais para a sociedade e dizer que merecem todo respeito, admiração e incentivo hoje e sempre. Mesmo em tempos de pandemia, esses Profissionais se esforçam cada vez mais para levar o conhecimento e a educação integral a todos os alunos. Lembramos aqui os Profissionais da Educação de todos os segmentos da Escola, desde as Serventes, Secretários, Pedagogos e Gestores em que todos tem função de educar, ainda que não exerça diretamente a docência. Buscar uma educação pública de qualidade para todos é primordial para o desenvolvimento da nossa sociedade e isso passa pela valorização dos profissionais. 

Que Deus abençoe sempre a todos aqueles que dedicam seus dias ao trabalho com educação, que  sejam inspirado na máxima: Educação é um ato de amor e coragem.

Atores fundamentais para um amanhã melhor que auxiliam na construção de mais oportunidades para todos. Educar é colaborar com Deus na criação do novo Ser humano.  São diversas pessoas em suas Escolas, atuando nas mais diversas funções, que se dedicam a fazer acontecer sonhos, e a realizar mais oportunidades na vida de crianças e jovens. 

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Retomada das aulas presenciais em Carlos Chagas é marcada de muito cuidado e reconhecimento.

Todas as nossas  Escolas retomaram as aulas presenciais e mostramos como foi  na Escola Aymar Westin.   Acompanhe na reportagem como foi  este retorno que acontece de forma gradual, segura e facultativa.

As crianças chegando, reencontram seus colegas de escola após 15 meses, isso mesmo, 01 anos e cinco meses, desde 18 de março de 2020 quando ocorreu o último dia de aula presencial. É muito tempo, precisamos correr atrás desse défict de aprendizagem que esta pandemia causou.  

A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Saúde está utilizando de todos os meios e recursos para garantir o retorno as aulas de forma SEGURA, gradual e facultativa. 

Para isso, cada criança ao chegar é acolhida, observada seu  nome na lista de autorização dos pais ou responsáveis, feita a higienização das mãos e a medição da temperatura. 

Caso alguma criança apresente temperatura acima do normal, é encaminhada a sala de triagem, feita a comunicação a família que é orientada a procurar o Centro de COVID-19  local. 

As crianças que passam pelos procedimentos protocolares seguem para sala de aula  devidamente acompanhadas. 

Em sala de aula observa-se o distanciamento, o uso da máscara,  sendo que em razão da Pandemia não é permitida a interação física entre as crianças, nem algum tipo de jogos coletivos com utilização de objetos compartilhados. Os protocolos de saúde continuam sendo observados rigorosamente. Desde o início do ano estamos estudando e debatendo a temática junto a comunidade escolar: professores, pais e Diretores.

A Alimentação Escolar realizada na cantina da escola, estão sendo feitas observadas os protocolos sanitários, sob a supervisão da Vigilância Sanitária e sob orientação das Nutricionista Fabiana Alabart. 

Toda a escola está sinalizadas com as mensagens que chamam atenção para o comportamento adequado na Escola de todos os segmentos, dos cuidados necessários para uma convivência e da consolidação da aprendizagem que é a principal meta da Prefeitura: estar em sala de aula, de forma segura, respeitando os protocolos sanitários elaborados em conjunto pela Secretaria de Saúde com a Secretaria de Educação. A Escola é um ambiente seguro e com a presença dos estudantes volta pouco a pouco a ser novamente alegre e cheio de vida. 

A Prefeitura reforça junto a toda a comunidade escolar seu respeito e admiração e deseja uma  aprendizagen sólida e uma convivência rica,  neste retorno as aulas na modalidade presencial e remota, na qual reforçamos: de maneira gradual, segura  e facultativa.

domingo, 25 de julho de 2021

Dia de São Cristóvão foi celebrado em Carlos Chagas pelo Pe.Felipe com carreata, benção das chaves e dos carros. Um momento de fortalecimento da nossa fé e devoção.

 


Neste domingo (25) foi  celebrado o Dia de São Cristóvão na cobertura da Comunidade Amigos de Jesus. São Cristovão é o padroeiro não somente dos motoristas mas também dos viajantes. Muitas vezes se menciona apenas os motoristas. Durante a Missa o Pe. Felipe fez menção a São Cristovão dizendo que pelo fato de ser Santo não significa que não tenha pecado, mas que como Santo teve uma "vida que nos aponta" para um compromisso com Jesus e para a partilha, tema da Liturgia da Palavra. Deus conta com o pouco que temos para fazer multiplicar. 

O nome Cristóvão, significa “aquele que carrega Cristo”, nome adotado desde o dia em que teve a oportunidade de carregar o menino Jesus nos ombros.

A Oração do motorista foi entregue a todos após a celebração:


 

terça-feira, 20 de julho de 2021

PARABÉNS AO PREFEITO NANAYOSKI!



PARABÉNS AO PREFEITO NANAYOSKI!

Hoje dia 20 de Julho, Carlos Chagas  amanheceu em festa. E logo fomos agraciados com um gostoso café da manhã preparado por D. Áurea para celebrar o aniversário do nosso Prefeito.

Parabéns Prefeito pelo trabalho desenvolvido em nossa cidade, em todos os setores da administração pública. Na entrevista pudemos ver o quanto a cidade avança na entrega das melhorias para sua população.

Que Deus continue lhe iluminando, protegendo, e lhe dando vida longa, tendo muitos motivos para comemorar hoje e sempre!

Feliz Aniversário e muitas felicidades!

Deodato Gomes Costa

Secretario Municipal de Educação 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Volta às aulas no 2º semestre em Carlos Chagas, será 03 de agosto de forma presencial. Confira o calendário. Escolas entram em recesso nos próximos dias e retornam em agosto com as atividades pedagógicas presenciais para todos os estudantes cujos pais autorizaram.



A rede municipal de Carlos Chagas estará retomando as atividades pedagógicas presenciais nas suas escolas, a partir do dia 03 de Agosto, de maneira segura, híbrida, gradual e facultativa. Nossa cidade avançou para a onda amarela, fruto de um trabalho exitoso da Secretaria de Saúde que se empenhou para que chegássemos a esta situação. No entanto sabemos que agora aumenta ainda mais a responsabilidade para manter esta classificação.  O nosso retorno está sendo preparado pela Secretaria de Educação desde  janeiro deste ano, junto às Escolas e seus Gestores,  quando vimos estudando e apropriando de  todos os documentos e informações emitidas pelas autoridades de saúde e preparando o ambiente escolar para receber as crianças e adolescentes cujos pais autorizarem o retorno para ao presencial. Com muita cautela e cuidado aguardamos todos os nossos estudantes para vivenciarmos, cumprindo responsavelmente os devidos cuidados, importantes momentos de aprendizagem presencial.

Calendário 2021 aprovado pelo Serviço de Inspeção.