Bullying

sábado, 24 de dezembro de 2022

Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para a Educação que sonha.


Será que os dias são todos iguais para a Educação assim como é para o relógio? Sem dúvida, nossa Educação está sob o total domínio do relógio do tempo, um rei traduzido em calendário e intervalos diários de aulas que dominam as nossas vidas, marcando horas, dias, bimestres e ano letivo, determinando tudo que obrigatoriamente temos que fazer a cada minuto dentro de uma Escola e no ensino em geral.  Ele se impõe em toda a linha do tempo da Educação, ainda não terminamos um ano letivo e já temos que planejar o outro, nesta infinita linearidade. Na verdade o chronos não mede a relógio algum,  limita é a nossa vida de tal forma, que muitos professores ficam perdidos sem sair daí. Assistimos as formatura de Rose, filha da Christiane e da Maria Antônia, filha da Sara e o que mais ouvimos nos discursos foi: " agora se encerra um ciclo e inicia outro". Os discursos confirmam a imposição do chronos, assinalando a vida como essa sucessão de eventos, que se não buscarmos a autorresponsabilidade, podemos ser atropelado pelas variadas situações. Diante do tempo que corre, é imprescindível agirmos  de forma ativa, vivermos na primeira pessoa e sermos eternos aprendizes das nossas experiências e ações, sem procrastinações.

Ainda bem que a Educação é também marcada por outro tempo bem diferente do chronos: o kairós, muito mais potente, sem relógios e calendários para medí-lo. O que mede esse tempo chamado kairós, não é máquina, é a sensibilidade de um bom Professor, profundamente humanizado. Aquele conectado com os seus alunos e com o infinito do seu tempo presente. O tempo da Educação dos sonhos. Daquela Educação em que existe um imenso desejo de ajudar um estudante dessa escola da vida a encontrar seu caminho no universo humano. Mas este tempo depende  de florescer em nós: muitos sonhos, compromissos e o aprendizado das lições que chegam da vida. No chronos os sujeitos educacionais vão se adequando a vida e ela vai se apequenando, no kairós impera o amor,  a sensibilidade e a vontade de dar asas, pés e chão sólidos para fazer o milagre acontecer e desta forma a vida se agigantar.   O kairós educacional não é mágica, depende de cada profissional da educação, e de competência técnica para fazer acontecer a melhor educação para seu aluno. O kairós da Educação nasce do abraçar com intensidade a responsabilidade profissional, com um sentido de olhar para essa dimensão da vida como algo que está além de um fardo pesado e difícil de carregar. O kairós é o registro de experiências infinitas e plenas em nossa vida, abrindo e fechando fases, etapas e práticas  que deixam profundas linhas escritas com tintas permanentes. O  kairós da educação está para o sonho e nas profundas bagagens vivenciais de professores e alunos, que vão ficando e que vai se carregando ao longo da vida, repaginando e  enriquecendo os envolvidos, tornando as pessoas uma invenção boa delas mesmas. 

Uma conjuntura de incertezas e grandes acontecimentos marcou o ano de 2022 na Educação. Mas uma nova esperança veio anunciar, junto com o Natal, uma nova Educação Nacional, com Novas políticas educacionais. 

Um ano letivo sempre deixa um cansaço e muito estresse e às vezes parece que não vai acabar,  até o seu encerramento: diário eletrônico e carga horária precisam estar muito bem conferidos e alinhados com a legislação. Mas 2023 já está diante de nossos olhos e muitas perspectivas e possibilidades já se enxergam para a Educação do Futuro. Tudo vai ser muito melhor que 2022 se soubermos viver o kairós no chronos e entendermos que somos responsáveis pela sociedade que temos bem como os únicos capazes de melhorá-la por meio da educação.

O ano não termina enquanto não se confere tudo nos detalhes,  realiza a atribuição de turmas e aulas, elabora o calendário de 2023, organiza o quadro de escola, faz-se reuniões e mais reuniões de orientações e planejamento, com o objetivo de liquidar de vez 2022.

Sim, depois de tudo, aí vem as férias. É um tempo de descanso, da gente vê um bom filme, ler um bom livro e dar um passeio. Sendo isto, as férias é a oportunidade que se tem de viver o kairós em um desligar do tempo medido e encontrar um deleite no descanso justo. 

O tempo de férias é pra viver a intensidade do instante vivido, o kairós do oportuno e do inesperado, que torna um acontecimento algo  especial e memorável, não em seus números, mas em sua significância. É aquele que nos coloca diante de um livro com o prazer de ler, e de um filme com o contentamento de assistir e se emocionar de verdade com uma história e em um passeio, vivenciando o encontro com gente,  sem régua e nenhum tipo de sela que nos faz contemplar os outros das nossas próprias prisões. 

Será que é possível separar chronos de kairós, sonhos de segurança, férias de trabalho? Ou precisamos estudar a grande lição da vida que nos ensina como equilibrá-los e a vivenciar tanto mais um quanto mais o outro no kairós?

                                                Por Deodato Gomes


Teoria e prática Ensino integral em SP é meritório, mas deve considerar desigualdades sociais. O que a folha Pensa de hoje dia 24-12-2022)

Consenso entre especialistas, a educação integral traz benefícios duradouros na vida do aluno: pode dobrar a proficiência ao longo do ensino médio, reforçar taxas de aprovação e conclusão —inclusive adiante, na universidade— e, já no mercado de trabalho, impactar diretamente nas remunerações.

A jornada ampliada na rede pública é determinação do Plano Nacional de Educação desde 2013, mas ainda caminha a passos lentos no Brasil. O formato é regra entre os países que apresentam os melhores desempenhos educacionais.

No estado de São Paulo, a prática avançou essencialmente nos últimos quatro anos —eram 417 escolas em 2019 e, no ano que vem, serão 2.311, ou 45% de toda a rede.

Levantamento do Laboratório de Ensino e Material Didático (Lemadi), da USP, aponta que 246 municípios paulistas, 38% do total, ofertam o ensino de 7 ou 9 horas em todas as escolas estaduais.

São em sua maioria, contudo, pequenas cidades do interior. A expansão tem sido mais lenta em municípios populosos, como na capital e na região metropolitana.

Em que pesem os esforços do governo paulista, a implantação evidencia açodamento e inobservância de critérios e particularidades.

Um exemplo é a diretoria de ensino de Fernandópolis, que abrange 16 municípios e primeira do estado a ter 100% das escolas no modelo.

Reportagem da Folha mostrou que muitos jovens do ensino médio precisam trabalhar para ajudar nas contas da casa. Sem a opção de meio período e para não abandonar os estudos, fazem jornadas extenuantes de 18 horas diárias, sendo obrigados a viajar até mais de 40 km para frequentar aulas noturnas em cidades vizinhas.

As gestões tucanas de João Doria e Rodrigo Garcia apostaram no Programa de Ensino Integral (PEI) como forma de aplacar maus resultados da educação paulista.

Dados de 2021 do Saresp, prova que avalia rendimento escolar no estado, revelaram que, dos alunos que concluíram o ensino médio, 96,6% saíram da escola sem ter aprendido a resolver uma simples equação de 1º grau ou interpretar dados estatísticos —uma defasagem média de seis anos de ensino.

Não há dúvida de que mais horas na escola podem proporcionar ganhos significativos. Tal processo, entretanto, não pode ser imposto sem a opção de turnos parciais ou, se necessário, algum suporte financeiro, sob risco de aprofundar desigualdades e a evasão escolar.

FONTE: Folha de São Paulo

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

CONCURSO DO BRANCO BRASIL ABRE PARA 6 MIL VAGAS.

 


O Banco do Brasil divulgou nesta sexta-feira, 23, o edital do concurso para 6 mil vagas. Serão 4.000 imediatas e 2.000 para formação de cadastro de reserva, para todos os estados e Distrito Federal.

A seleção é para o cargo de escriturário, com os nomes de relacionamento de agente comercial e agente de tecnologia. Para concorrer é preciso ter ensino médio completo, e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.

A divisão das vagas serão de 2 mil vagas para Escriturário - Agente Comercial, mais 1 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios e 2 mil vagas de Escriturário - Agente de Tecnologia, e outras 1 mil de cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI.

A remuneração mensal é de R$ 5.436,03, sendo:

▪️R$ 3.622,23 de salário inicial;

▪️R$ 1.014,42 de auxilio refeição;

▪️R$ 799,38 de cesta alimentação.

▪️Outros benefícios oferecidos são:

Participação nos lucros ou resultados;

▪️Vale-transporte;

▪️Auxílio-creche;

▪️Auxílio a filho com deficiência;

▪️Previdência complementar.

O cargo também oferece acesso a programas de educação e capacitação, possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional.

A realização das provas objetivas e redação está prevista para o dia 26 de setembro e seguirá os protocolos de prevenção à covid-19, conforme regras do edital.

As provas objetivas terão questões de Conhecimentos Básicos (25 questões): Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro; e Conhecimentos Específicos (45 questões), de acordo com a vaga.

Prova de Agente Comercial: Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Negociação e Vendas e Conhecimentos de Informática.

Agente de Tecnologia: Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação.

Do total, 5% das vagas são reservados para deficientes e 20% para candidatos negros.

As inscrições devem ser feitas pelo site da Cesgranrio de 24 de dezembro a 23 de fevereiro e têm valor de R$ 50,00. O edital pode ser acessado aqui. No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a UF e a cidade de realização das provas. A prova está prevista para o dia 23 de março.

SITE DA INSCRIÇÃO A SEGUIR: 

https://www.cesgranrio.org.br/concursos/evento.aspx?id=bb0122


Acesse o Edital clicando aqui:https://fcgprdstgcbb01.blob.core.windows.net/bbrasil/bb0122_edital.pdf

RELATÓRIO FINAL DE TRANSIÇÃO GOVERNAMENTAL NO CAMPO DA EDUCAÇÃO, PRODUZIDA PELA EQUIPE DE TRANSIÇÃO DO NOVO GOVERNO FEDERAL


EDUCAÇÃO

Desde o início do governo Bolsonaro a política de educação foi negligenciada, tratada como instrumento para a guerra cultural e com aparelhamento ideológico. Trocas de ministros, denúncias de corrupção, crises na oferta dos serviços públicos foram a tônica.

Nos governos Lula I e II, houve um forte investimento em educação, com iniciativas de creche a pós-graduação. Antigos programas foram ampliados e aperfeiçoados, e novos foram criados. As conquistas observadas neste período foram comprometidas a partir de 2016, intensificando-se durante o governo Bolsonaro o processo de desmonte das políticas educacionais, bem como os ataques às universidades, institutos federais, professores e estudantes.

De 2019 a 2022, o Ministério da Educação (MEC) e suas autarquias sofreram retrocessos institucionais, orçamentários e normativos, observando-se falta de planejamento; descontinuidade de políticas relevantes; desarticulação com os sistemas de ensino estaduais e municipais e da rede federal de ensino; incapacidade de execução orçamentária; e omissões perante os desafios educacionais. Além disso, houve indícios graves de corrupção que precisam ser investigados.

O descaso com a educação atingiu diversos programas, como os de alimentação escolar, construção de creches e escolas, organização curricular, ampliação do tempo integral, iniciação à docência, entre outros. As poucas iniciativas adotadas foram tardias, beneficiaram um limitado número de estudantes e estiveram desconectadas das necessidades reais, como no caso da estratégia de formação de professores por meio de plataformas de educação a distância, sem coordenação nacional, incentivo e valorização dos educadores.

Em consonância com a forte tradição de participação social na área de educação, destaca-se a importância da recriação de uma série de comitês e comissões que foram extintos desde 2019, como o Comitê Permanente de Planejamento e Gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Também constituem desafios a retomada de comissões paralisadas, a exemplo do CGProuni; o aperfeiçoamento GABINETE DE TRANSIÇÃO GOVERNAMENTAL RELATÓRIO FINAL 16 de conselhos em funcionamento, como o Conselho de Acompanhamento e de Controle Social do Fundeb; e a criação de novos conselhos, como o Conselho Consultivo de Regulação, Avaliação e Supervisão da Educação Superior, com ampla participação de organizações que militam na área educacional.

Outras questões preocupantes dizem respeito ao não cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e a não instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE), cuja implementação é urgente. Também merecem atenção a implementação da Base Nacional Comum Curricular; a reforma do ensino médio; a concessão de bolsas de pós-graduação, iniciação à docência, iniciação científica e ensino médio e técnico; as políticas de cotas para estudantes do ensino superior; a educação profissional e tecnológica; a estrutura das autarquias vinculadas ao MEC; e as ações do INEP, como o Censo Escolar e o SAEB.

É importante lembrar que, nos últimos anos, as políticas e os programas educacionais foram afetados por sucessivos e sistemáticos cortes de recursos. O valor previsto no orçamento de 2023, descontadas as transferências obrigatórias aos entes subnacionais para a educação básica, é inferior em R$ 18,5 bilhões à média do valor comprometido no período 2015-2021, e inferior em R$ 9,2 bilhões ao de 2021, que já havia sido o pior ano de toda a série. É urgente, portanto, recompor o orçamento do MEC, considerando as prioridades do novo governo e as principais emergências orçamentárias identificadas.

Um ponto que merece destaque é que, nos últimos anos, o MEC implementou diversas ações educacionais alinhadas a uma pauta atrasada e com uma visão divergente das políticas que, comprovadamente, asseguram uma educação pública de qualidade a todas e todos. As normas educacionais mais recentes refletem esse movimento de ideologização, precarização e constrangimento da educação pública.

Além da necessidade de revogação de normas em desconformidade com um projeto de educação pública, gratuita, laica e democrática – sem gerar insegurança jurídica e desorganização das redes de ensino –, é indispensável recuperar a capacidade operacional em áreas críticas para a execução das políticas, seja no FNDE, no MEC ou em outras autarquias, a exemplo das áreas de licitação, empenho, contratos, pagamento e tecnologia da informação, sob risco de comprometer ações de grande relevância, como o ENEM e o SISU, alem da dificuldade de recursos para o pagamento de bolsas como evidencia o caso da CAPES.  

CONCLUSÃO FINAL DO RELATÓRIO GERAL

A entrega deste relatório ao Presidente eleito marca uma virada de página de nossa história recente, que não deve ser jamais esquecida. O extremismo e sua violência são incompatíveis com a democracia. Com a abertura de um novo ciclo político, o Brasil do Amanhã começa a ser construído. A bússola que nos orienta são as Diretrizes para o Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil e a Carta para o Brasil do Amanhã, apresentadas durante as eleições.

Concluímos assim o maior e mais complexo processo de transição já realizado no País, em todos os tempos, de forma democrática, plural, participativa, com rigor técnico e parcimônia no uso dos recursos públicos. No momento histórico em que a democracia foi posta à prova e os mecanismos de participação social desarticulados e desacreditados, inovamos no processo de transição governamental com a abertura para o amplo diálogo com a sociedade.

A reconstrução e a transformação do País é um grande desafio e uma obra de muitos. Teremos quatro anos de intenso trabalho e dedicação total para recompor o Estado e as políticas públicas, para mudar para melhor a vida da população e para voltar a cultivar a esperança e a alegria de nossa gente. 

Realizaremos em 1º de janeiro de 2023, em Brasília, a maior cerimônia de posse presidencial de todos os tempos. E sua excelência, o Povo, irá festejar no Festival do Futuro a vitória mais importante da democracia nos últimos tempos. 

Ao longo dos últimos meses, vimos a esperança voltar a brilhar nos olhos do nosso povo. A esperança de uma vida melhor em um País mais justo, inclusivo e solidário. Um País que necessita de um governo que volte a olhar com carinho e cuidado para a nossa gente, especialmente para quem mais necessita. Um País que também precisa de paz, democracia e diálogo. É com a força do nosso legado e os olhos voltados para o futuro que estamos preparados para iniciar um verdadeiro governo de reconstrução e transformação do Brasil.

Bibliografia:

Relatório final, produzido pelo gabinete de transição governamental. Brasília, dezembro de 2022

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Recebimentos dos livros durante recesso escolar

Caros Gestores do amanhã,

O final de 2022 já se aproxima e, como acontece todo ano, os livros didáticos estão chegando nas nossas escolas! Os Correios são nosso grande parceiro nessa tarefa e, para isso, o nosso apoio é fundamental.

A entrega dos livros pelos Correios já começou a acontecer e está sendo realizada de forma contínua, com o objetivo de que cheguem nas mãos dos nossos estudantes já no primeiro dia de aula. Isso significa que a entrega é feita inclusive no período do recesso escolar, o que exige de todos nós um planejamento que possibilite que tenhamos sempre alguém para receber todo esse material.

Reconhecemos a importância do recesso para o descanso da equipe após o intenso período de aulas, mas também é importante garantirmos que nossos estudantes estejam com o material de que precisam para dar início aos seus estudos. Por isso, é fundamental que haja alguém nas dependências das escolas mesmo nesse período, de segunda a sexta em horário comercial (8h às 18h), que é quando os Correios estão trabalhando em todo o Brasil para fazer chegar as obras para nossos estudantes e professores.

Se trabalharmos juntos, a chegada dos livros diretamente nas escolas para uso em 2023 fica garantida.

Não se esqueçam de conferir os lotes dos livros ao receberem o material dos Correios. Isso garante que todos os alunos recebam seus materiais.

               Contamos com a sua parceria!

sábado, 17 de dezembro de 2022

GOVERNADORES E VICE-PRESIDENTE ELEITOS SELAM COMPROMISSOS PELA EDUCAÇÃO ...


Encontro organizado pelo Todos Pela Educação e UNESCO em Brasília abre caminho para a retomada e fortalecimento do pacto federativo na Educação Básica.
Entre os compromissos assumidos pelos governadores-eleitos estão a institucionalização de uma Câmara Técnica de Educação no Fórum de Governadores, com trocas sistemáticas de experiências, e a criação de uma rotina de reuniões com o próximo Presidente da República para tratar exclusivamente sobre Educação Básica.
Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin reforçou que, para Lula, o tema é um de seus principais compromissos de mandato.

Governadores e vice-governadores eleitos se uniram nesta quinta-feira (15/12) ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, para celebrar um compromisso coletivo histórico com a Educação Básica do País. Em encontro realizado em Brasília, promovido pelo Todos Pela Educação e Unesco, representações estaduais debateram e definiram uma série de ações conjuntas visando a recuperação da aprendizagem de crianças e jovens do país, o compartilhamento de experiências educacionais mais efetivas e a definição de pautas prioritárias comuns ao longo dos próximos anos.

O compromisso coletivo estabelecido no encontro “Pacto pela Aprendizagem”, tendo o Todos e a UNESCO como anfitriões, abarca medidas de caráter técnico e, também, mecanismos indutores de maior prioridade política para a educação. A principal delas é a institucionalização de uma Câmara Técnica de Educação no Fórum Nacional de Governadores, instância que congrega as 27 Unidades Federativas. No âmbito do Fórum, que também seria institucionalizado nos moldes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os governadores pactuaram a organização de encontros frequentes para tratar de pautas educacionais prioritárias, tendo o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) como apoiador dos esforços. A criação de um Consórcio de Governadores da Amazônia Legal para a Educação,  para tratar dos desafios específicos da região, foi também um dos compromissos que os representantes dos Estados amazônicos presentes firmaram.

A reunião contou com a presença de oito governadores eleitos e nove vice-governadores (ver mais abaixo a lista completa dos presentes). Na última parte do encontro, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e o ex-ministro da Educação Henrique Paim, que coordenou os trabalhos do Grupo Técnico de Educação no período de Transição, se juntaram às discussões. Alckmin ouviu dos governadores o pedido para uma rotina de reuniões com o presidente da República e o(a) futuro(a) ministro(a) da Educação, para fazer avançar uma agenda pactuada de prioridades para a educação básica, com ênfase para a expansão de escolas em tempo integral. 

Momento de virada da Educação e do Brasil

“Este é o primeiro dia de 2023 na Educação pública brasileira”, definiu Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação. Segundo ela, “agora temos a chance de mudar, de fazer diferente, de fazer mais, de trabalharmos juntos em prol de uma verdadeira transformação. Agora é o momento de virada da Educação e do país”. Na primeira parte da reunião, Priscila apresentou uma série de dados que justificam a necessidade de um novo pacto federativo pela Educação. Indicadores das lacunas e desigualdades na aprendizagem, agravadas pela pandemia, se somaram às experiências bem-sucedidas em alguns estados e municípios, reafirmando algo que o Todos Pela Educação vem mostrando ao longo dos últimos anos: o Brasil tem muito a ensinar ao Brasil. “O Fórum de Governadores, inclusive, pode ser um lugar de aprendizado para que consigamos disseminar as boas políticas e acelerar sua implementação em todo o País”, afirmou Priscila Cruz.

Para Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil, a reunião permite “reimaginar o futuro”, especialmente depois de quatro anos de ausência do governo federal e do Ministério da Educação.  “É um dia de redenção, com a possibilidade de construção de um novo contrato social para a Educação”, disse Marlova. Como todos os presentes, Priscila Cruz reforçou o clima positivo deixado pelo encontro e pelos compromissos firmados. “Não me lembro de ter tido uma reunião em que o meu otimismo tenha sido tão despertado”, ressaltou.

Geraldo Alckmin reafirmou o que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, sugere desde a campanha presidencial: a defesa do diálogo federativo com governadores e o comprometimento especial com a agenda da educação básica. O vice-presidente eleito também elogiou a ideia de reunião periódica com o presidente tendo a Educação como pauta e destacou o compromisso com a priorização das escolas em tempo integral, com a ajuda aos municípios para a ampliação de creches, com a integração do Ensino Médio ao ensino profissionalizante e com o fortalecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Alckmin ressaltou, ainda, o papel da sociedade civil organizada, agradecendo e elogiando a atuação do Todos Pela Educação na qualificação do debate educacional e nos subsídios ao governo federal, a governadores e prefeitos. “Contem conosco”, disse o vice-presidente eleito. “Tenho convicção de que esse diálogo vai avançar e, no futuro próximo, [a melhoria da educação vai] ajudar a garantir competitividade e crescimento do PIB, trazer mais emprego, saúde e segurança. Terá um impacto fundamental na vida da população brasileira.”

Governadores pedem diálogo e trabalho conjunto

O encontro foi dividido em dois momentos. No primeiro, uma reunião de trabalho restrito aos governadores e vice-governadores presentes, com mediação das organizações anfitriãs. No segundo momento, com a presença de Geraldo Alckmin, foram apresentados os compromissos coletivos assumidos, complementados com falas públicas de cinco governadores e um vice-governador. “Os compromissos firmados hoje sinalizam que os governadores têm pressa de avançar”, disse a governadora eleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT-RN). “É um olhar para o futuro que já começou e, nesse olhar, a defesa de uma das agendas mais importantes para qualquer país que se pretenda solidário, com soberania, com desenvolvimento e com geração de emprego, que é dar à Educação a prioridade que ela merece, para além das diferenças políticas ou ideológicas.”

O diálogo e a colaboração entre os entes federativos foram pontos ressaltados tanto por Fátima Bezerra quanto pelos governadores Rafael Fonteles (PT-PI), Eduardo Leite (PSDB-RS), e Renato Casagrande (PSB-ES). Fonteles destacou: “nós vivemos um pós-guerra e todo pós-guerra necessitou de muito investimento público”. Eduardo Leite complementou: “Nós, nos estados, não somos ilhas, estamos interligados. É hora de estabelecer um pacto em torno de prioridades, com rotinas de encontros para fazer da Educação um elemento realmente transformador para o país”. Renato Casagrande reforçou: “Precisamos debater soluções juntos”.

Soluções, boas práticas e diferentes modelos adotados a partir da realidade de cada um, como pontuou o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas (PT-CE), que também destacou a necessidade de diálogo e apoio técnico entre União, estados e municípios – “precisamos criar mecanismos de estímulo para municípios pequenos que, sozinhos, não conseguem fazer o que precisa ser feito”. E complementou enfaticamente: “É preciso que a Educação Básica se transforme em prioridade da nação. Nós temos que enfrentar muitos problemas, mas se tivermos a oportunidade de debatermos entre nós o que é estratégico, vamos colocar a Educação em primeiro lugar. [Temos que dizer ao Presidente Lula que] nós queremos a Educação Básica como prioridade e queremos, além de investimento, apoio técnico na implementação”.

Os governadores ressaltaram, porém, que não basta apenas diálogo: este precisa ser acompanhado também de apoio técnico do MEC e das secretarias estaduais de Educação, além de recursos financeiros. Mauro Mendes, governador reeleito do Mato Grosso, enfatizou que “a pandemia expôs o momento, e com tudo o que aconteceu no Brasil, temos que ter coragem de tomar medidas disruptivas para mudar a nossa trajetória. Nós precisamos fazer uma reflexão mais profunda. A palavra é compartilhar.” 

Antonio Pinheiro Teles Jr. (PDT-AP), vice-governador eleito do Amapá, chamou a atenção para a necessidade de um olhar especial para as particularidades da Amazônia. “Enquanto o Ceará discute a Educação Integral, no Amapá precisamos discutir algo mais básico: a retomada do ensino para as populações indígenas”. A ampliação do debate nacional sobre a Educação na Amazônia foi um dos compromissos firmados no encontro, bem como a ideia da criação do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal para a Educação.

O trabalho iniciado nesta quinta-feira é uma tarefa para os próximos meses e anos, como definiu Priscila Cruz: “Não podemos desconsiderar o que foi desconstruído nos últimos anos. Esse trabalho requer paciência, mas também pede que tenhamos consciência histórica do que precisamos fazer a partir de hoje. Esse grupo tem a chance de dizer daqui a alguns anos: eu fiz parte da grande virada da Educação pública brasileira. E assim saímos com a energia necessária para impulsionar um novo momento para  a Educação Básica brasileira”.

GOVERNADORES ELEITOS E VICE-GOVERNADORES ELEITOS PRESENTES NA REUNIÃO

Celina Leão
Vice-governadora- DF
Daniel Vilela
Vice-governador- GO
Eduardo Leite
Governador- RS
Elmano de Freitas
Governador- CE
Fábio Mitidieri
Governador- SE
Fátima Bezerra
Governadora- RN
Felipe Camarão
Vice-governador- MA
Hana Gassan
Vice-governadora- PA
Laurez Moreira
Vice-governador- TO
Lucas Ribeiro
Vice-governador- PB
Mauro Mendes
Governador- MT
Rafael Fonteles
Governador-PI
Renato Casagrande
Governador-ES
Romeu Zema
Governador-MG
Ronaldo Lessa
Vice-governador-AL
Tadeu Souza
Vice-governador- AM
Teles Junior
Vice-governador-AP

TCE APROVA DEVOLUÇÃO DA CONTAGEM DE TEMPO PARA QUINQUÊNIO, TRINTENÁRIO E FÉRIAS-PRÊMIO

 O Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) aprovou nesta quarta-feira (14) um parecer que restaura a contagem de tempo dos servidores para fins de aquisição de trintenário, quinquênio e férias-prêmio. Essa contagem havia sido paralisada no período de 28 de maio de 2020 a 31 de dezembro de 2021.

A decisão é uma resposta à consulta número 1114737, formulada pela Câmara Municipal de Poço Fundo. Na consulta, a casa legislativa questionou se o período aquisitivo compreendido durante a vigência da Lei Complementar (LC) 173/2020 poderia ser computado para nova progressão vertical e/ou horizontal e de forma retroativa.

Nas discussões, o conselheiro Durval Ângelo apresentou um voto divergente em relação ao relator, Gilberto Diniz, acrescentando o entendimento de que o tempo congelado pela LC 173 deveria ser retomado para fins de carreira e também da aquisição dos referidos adicionais.

Entre junho e dezembro de 2022, o tema foi pautado em cinco sessões do Pleno do TCE-MG e teve dois pedidos de vista formulados pelo conselheiro Cláudio Terrão. Nesta quarta (14), por fim, o Tribunal aprovou, por cinco votos favoráveis e dois contrários, a retomada da contagem de tempo, com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2022.

CUMPRIMENTO PELO TJMG

Após a publicação do resultado da consulta ao TCE, a expectativa é que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) proceda à contabilização do tempo para que os servidores possam receber os direitos congelados.

RESTRIÇÃO IMPOSTA PELO GOVERNO FEDERAL

Em maio de 2020, ainda nos primeiros meses da pandemia do novo Coronavírus, o Congresso Nacional aprovou a Lei complementar (LC) 173/2020, prevendo auxílio financeiro federal a estados e municípios em estado de calamidade pública. Na época, a partir de uma movimentação do governo, foram acrescentadas à lei restrições aos direitos dos servidores, congelando a contagem de tempo para quinquênios, trintenários, férias-prêmio e outros, além da proibição de reajustes salariais com ganho real.

No dia 10 de fevereiro, o Senado aprovou a Lei Complementar 191/2022, alterando a redação da LC 173 e garantindo a servidores da saúde e segurança pública o pagamento dos direitos congelados. A mesma garantia não foi estendida aos demais servidores.

FONTE: SindojusMG

Quando Carlos Chagas fez 75 anos fizemos esta homenagem em 2013


#CarlosChagasAniversaria

Fotos da cidade de CARLOS CHAGAS/MG, do CIRCUITO TURÍSTICO DAS PEDRAS PR...


#CarlosChagasAniversaria

domingo, 11 de dezembro de 2022

Pe. Piero Tibaldi falece em Teófilo Otoni


Faleceu na noite deste sábado último (10-12-2022) em Teófilo Otoni, aos 86 anos o Padre Piero Tibaldi. Ele nasceu na Itália, na cidade de Alba e se ordenou Padre em 12 de junho de 1960. Chegou para atuar na Diocese de Teófilo Otoni em 24 de Janeiro de 1970. Não temos palavras para definir a grandeza desse Padre, o trabalho que desenvolveu junto aos pobres da Diocese de Teófilo Otoni é incomensurável. Pe. Piero foi um grande missionário dos pobres.

A Diocese de Teófilo Otoni emite nota de pesar:

Dom Messias dos Reis Silveira, Bispo de Teófilo Otoni, comunica, pesarosamente, o falecimento de Pe. PIERO TIBALDI, aos 86 anos, ocorrido hoje, 10 de dezembro de 2022 na Casa de Oração, onde residia ultimamente. Tomado de um mal súbito, não reagiu às tentativas de reanimação, vindo a óbito pelas 20h30, sem sofrimento e em estado de muita paz.

O velório público do Pe. Piero será feito em dois momentos: no Domingo, dia 11, a partir das 11h até às 22h no Salão Paroquial da Catedral; na segunda-feira, dia 12, a partir das 7h o corpo será transladado para a nave central da Catedral, onde também acontecerá a Missa de Exéquias às 15h, seguida do cortejo para o enterro no Vale das Flores.

Recomendam-se as Missas e Orações do 3º Domingo do Advento em sufrágio e memória deste grande sacerdote que, há exatos 52 anos e 11 meses, colocou a totalidade de sua vida em favor do povo da Diocese de Teófilo Otoni, especialmente aos mais pobres e marginalizados, aos quais privilegiou no exercício do seu longo e profícuo ministério.

“Se o grão de trigo que cai na terra não morrer permanecerá só; mas se morrer produzirá muito fruto. Quem ama a sua vida a perde e quem abre mão de sua vida neste mundo irá guarda-la para a vida eterna” (Jo 12, 24-25).

Descanse em paz, Pe. Piero!

Teófilo Otoni, 10 de dezembro de 2022

sábado, 10 de dezembro de 2022

Morre o diretor escolar que teve 90% do corpo queimado em crime em Simonésia



SIMONÉSIA (MG) - Morreu na manhã deste sábado, 10/12, o diretor escolar Hudson Miguel de Vasconcelos, 48 anos. Ele sofreu queimaduras graves em cerca de 90% do corpo, num crime ocorrido no início da noite desta sexta-feira, 09/12, no Clube São Simão, em Simonésia. Ele era o diretor da escola estadual do distrito de São Simão do Rio Preto.

Segundo informações de testemunhas, Hudson e um grupo pessoas estavam no clube assistindo aos jogos da Copa do Mundo quando o suspeito se aproximou por trás carregando um vasilhame com gasolina. Ele jogou o líquido sobre o diretor e ateou fogo imediatamente. O autor fugiu a pé e continua sendo procurado pela Polícia Militar.

Populares arrancaram as roupas do diretor em chamas e debelaram o fogo. Ele foi socorrido ao posto de saúde de Simonésia e posteriormente transferido para o Hospital César Leite em Manhuaçu por uma unidade do SAMU.

Hudson não resistiu ás queimaduras e faleceu na manhã de sábado, 10/12.

O autor foi identificado. A PM foi acionada e busca informações que possam levar à localização dele.

           Cenas do momento do fato

FONTE: Portal do Caparaó

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Educação em 2023, entre nesse movimento de transformação de vidas!






A Educação é um serviço prestado por Profissionais diretamente para os estudantes. Todos são responsáveis por manter firme os pilares de uma educação que garanta os direitos de aprendizagem das crianças e adolescentes, desde os gestores até a cantina. Todos os envolvidos no processo educacional são chamados a inspirar confiança entre os seus pares, oferecer apoio e oportunidades para que a educação cumpra seu papel de transformar vidas.  E assim, nossas Escolas ganham visibilidade, inovações e mantém a qualidade de uma educação preocupada com o amanhã mas oferecida dentro das condições que se tem hoje. Só assim, se pode receber o reconhecimento da comunidade.

Somos gratos pelo grandioso trabalho  de cada um dos profissionais da educação, da energia educacional humana investida para construir pessoas, e desejamos continuar essa trajetória de sucesso juntos em 2023!

E então, qual é o nosso maior sonho educacional para o próximo ano? Já estamos na porta de entrada do ano de 2023! O que devemos fazer para realizar os nossos sonhos educacionais? Realizar os alunos que sonhamos todos os dias! A sugestão é que a gente entre em um grande movimento educacional! 2023 pode ser um ano de muita ação, realização e transformação!
 Vamos buscar aprender mais de educação, buscar novas ideias e novos ideais, ficar atento às novas possibilidade e alcançar mais aprendizagem para os estudantes. 

Vamos juntos nesse movimento pela Educação em 2023? Topa?
                               Deodato Gomes  

O HEXA É NOSSO BRASIL!

 


Estamos cada vez mais perto de conquistar o almejado Hexa! Hoje, 9, o Brasil entra em campo às 12h para disputar as quartas de final e nós, da Secretaria Municipal de Educação, estamos todos na torcida!

Data: 09/12
Horário do jogo: às 12h


VI CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - Carlos Chagas-MG

 


Acontece a VI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A temática em questão é:
“Situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela Covid-19:  violações e vulnerabilidades de crianças e adolescentes, ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral, com respeito à diversidade.”

A Conferência  acontece no dia 16-12-2022, às 7 horas, no 3º piso da Biblioteca Municipal Tancredo Neves, Av. Capitão João Pinto, n° 193 - Carlos Chagas-MG.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Aimé celebra o meio médico neste dezembro de 2022 e relembra em imagens seu pai.


Aimé celebrou seu meio médico com um vídeo que lembrou seu pai e pronunciou assim: 
"Meu videozinho de recordação do meu Meio Médico. Quem conviveu comigo sabe o sonho que era fazer Medicina e como o caminho foi demorado e árduo, em muitos momentos achei que seria impossível, e eu sem o apoio de vocês família, realmente seria impossível. Meus degrauzinhos  pra chegar aonde eu quero sempre foram construídos com a ajuda de vocês, e eu nunca vou me esquecer disso."
             Parabéns Aimé, tudo vai dar certo, sua luta terá êxito.


terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Entidades Executoras do PNAE já podem enviar a prestação de contas de 2022

O não envio da prestação de contas, que tem prazo até 15 de fevereiro de 2023, pode causar a suspensão dos repasses do Programa Nacional de Alimentação Escolar

O município já pode enviar as prestações de contas de 2022 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SIGPC) já está disponível para preenchimento e encaminhamento das informações. O prazo para as Entidades Executoras enviarem os dados pelo sistema vai até 15 de fevereiro de 2023.

A partir dessa data, o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) de cada localidade deve analisar as informações prestadas e, assim, emitir o Parecer Conclusivo sobre a Prestação de Contas da Entidade Executora, com prazo até 31 de março.

A prestação de contas é obrigatória para todos os entes que recebem recursos do PNAE. Consiste na comprovação dos objetivos do programa, bem como da correta aplicação dos valores repassados e do cumprimento das regras relacionadas aos aspectos técnicos e financeiros da execução do PNAE. O não envio da prestação de contas pode causar a suspensão dos repasses financeiros do programa e a adoção das medidas de exceção previstas.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Grupos com interesses políticos e comerciais rejeitaram a Independência do Brasil Não houve unanimidade na separação entre Brasil e Portugal, como mostra pesquisa desenvolvida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

 A Independência do Brasil foi proclamada em 1822. A cisão entre o País e a antiga metrópole, Portugal, não resultou somente de uma disputa entre brasileiros e portugueses. É o que mostra a pesquisa Política e negócios para o Império Português no contexto da Independência: a trajetória de vida e os projetos políticos de Joaquim José da Silva Maia, 1776-1831, tese de doutorado que tem previsão de ser defendida no segundo semestre de 2023

O estudo foi desenvolvido por Walquiria Tofanelli na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em São Paulo, por meio do Programa de Pós-Graduação em História. A pesquisa explica, a partir da trajetória do negociante Joaquim José da Silva Maia, os interesses comerciais e políticos por trás do conflito da Independência. 

Em conversa com o Ciclo22, a pesquisadora explicou como a trajetória do personagem se relaciona aos interesses dos grupos contrários à separação entre Brasil e Portugal, e como essa percepção ajuda a refletir sobre a historiografia nacional.

Impacto nos negócios

Nascido na cidade do Porto, em Portugal, Joaquim José da Silva Maia (1776-1831) foi vereador na província da Bahia e negociante. Além de manter relações comerciais que ligavam os territórios do Brasil, Portugal e África, ele foi autor de diversos periódicos. Por meio dessas publicações ele relatava seus projetos para o comércio, planos que se chocavam com os ideais de independência que circulavam no Rio de Janeiro, então capital da corte.

Segundo Walquíria, a posição pró-independência da capital impulsionou a criação de mitos na historiografia, como o de que havia um sentimento nacional a favor da separação da metrópole, o que não corresponde à realidade.

Fora do Rio de Janeiro, comerciantes de outras províncias do País temiam que a cisão entre os territórios atrapalhasse os negócios já consolidados. “O grande medo dele e desse grupo com a separação era o seguinte: como ficaria esse comércio que existia entre Portugal, Brasil e África”, destaca Walquiria. 

Essa percepção sobre os diferentes tipos de posição com relação à Independência traz discussões sobre a historiografia brasileira, defende a pesquisadora. Ajuda a identificar, por exemplo, que a separação de Portugal resultou de diversas disputas políticas. “Desfaz a ideia de que a Independência foi um processo pacífico, de que ela foi um grande acordo entre os grupos interessados e D. Pedro, com uma certa continuidade, como se não tivesse sido uma revolução”, afirma.

Rearranjo do mercado

Mesmo contrário à Independência, Silva Maia era crítico à suscetibilidade do mercado global e por isso defendia a criação de um plano de produção e sustentação dentro da própria província da Bahia. “A ideia era que ela fosse autossuficiente e não dependesse tanto, por exemplo, de mercadorias importadas da Inglaterra.”

Tal posição ajuda a explicar por que o negociante era favorável ao sistema político monárquico constitucional representativo. A ideia era construir uma monarquia regulamentada por meio de uma constituinte convocada em Lisboa, Portugal. 

Era um projeto relativamente ousado, defende a pesquisadora, pois se adotado, o sistema abriria brechas para uma maior regulação das decisões tomadas pela corte. “Claro que não era uma abertura completa, nem todos poderiam votar. Você precisaria ter uma certa renda para poder escolher os deputados. No entanto, isso não deixa de ser revolucionário porque ampliaria a participação política”, disse Walquiria.

Com a concretização da Independência, e a frustração dos grupos que se opunham a ela, Silva Maia voltou para sua cidade natal, Porto, em 1823. Três anos depois, com a morte de D. João VI de Portugal, foram reacendidas as discussões sobre a relação entre os territórios brasileiro e português, momento no qual o personagem reconheceu, de fato, a separação política entre os países e passou a propor um rearranjo do mercado. 

Mapa da Província da Bahia, em meados de 1800: Silva Maia defendia criação de um plano de produção dentro da província - Foto: Arquivo Nacional

“Ele vai assumir que a Independência do Brasil aconteceu, mas vai defender que deveriam ser mantidas relações vantajosas e bilaterais entre os territórios”, afirmou a pesquisadora, ressaltando que a posição do negociante representa as ideias defendidas pelos grupos que, assim como ele, eram contrários à Independência. 

Perseguido politicamente após a ascensão ao trono por D. Miguel em Portugal, e a política que se instaurou contra os grupos constitucionais no país, Silva Maia voltou para o Brasil, onde permaneceu até sua morte, em 1831.

A pesquisa e a pesquisadora

Walquiria Tofanelli é historiadora. Sua pesquisa, realizada com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), se baseia em diferentes tipos de fontes. As principais foram os periódicos escritos por Silva Maia, como, por exemplo, o Semanário Cívico da Bahia.

A pesquisadora também se baseou em documentos de instituições brasileiras, como a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP, em São Paulo, e instituições portuguesas, além de materiais compartilhados por colegas pesquisadores.

Walquiria relatou quão provocador foi relacionar a trajetória de Silva Maia aos grupos contrários à cisão entre Brasil e Portugal. “Foi um desafio traçar essa perspectiva, pois são projetos pouco estudados na historiografia. Quase não há investigação sobre os personagens que não queriam a independência, como esse personagem”, afirmou.

Fonte: Jornal da USP

E aí, sua Família está se preparando para a Celebração da chegada do Senhor?


Chegamos mais uma vez neste tempo muito rico que é o Advento. São quatro semanas que passam muito rápido e num piscar de olhos já estamos no Natal. Vamos já para a 3ª Semana do Advento. Podemos aproveitar muito este período para preparar nosso coração e viver maravilhosamente bem enquanto esperamos a celebração da chegada do senhor.

Uma forma bem bacana de nos preparar em Família é fazermos a Novena de Natal. O Bispo Dom Messias dos Reis Silveira escreve: "É tempo de refletir, rezar juntos e encher de brilho a vida. A Novena (...) nos ajudará a percorrermos com segurança os caminhos da nova Geografia de Deus"

                                 Deodato Gomes 

Chegou o tempo da Novena de Natal!

 

O Natal já está se aproximando e muitos começam a planejar como fazer sua Novena de Natal. Essa é uma data especial, pois celebra a chegada de Jesus, nosso Salvador. A Novena nos coloca dentro desse espírito divino de muita esperança e luz que o tempo do Advento cria.

Organize seu grupo ou organize o momento em sua própria família, para vivenciar este tempo bonito em preparação para o Natal. Lembrando que o último dia da Novena, 23 de dezembro deve ser marcado para acontecer na Matriz. 

Procure a Paróquia para acessar os livrinhos. Um momento para ser vivido em comunidade ou em sua própria família, que traz pra gente importante reflexão e meditação sobre a vinda do Salvador. Uma ocasião propícia de  estreitar laços na comunidade, de oração e de preparação para celebrarmos o Nascimento de Jesus comemorando a sua encarnação.

Neste tempo de Advento, a Igreja nos convida a fazer a novena de Natal. Um tempo de preparação e meditação que pode ser vivenciado em grupos de família que se organizam para este fim ou em sua família em particular. 

É importante que toda a família se envolva com a novena, e faça do momento um tempo de oração. 

Caetano Veloso, Kleber Lucas - Deus Cuida de Mim (Clipe Oficial)


Uma interlocução musical muito diferente do que costumamos ver. Veladamente ou explicitamente não importa a configuração, todos falam de um único Deus.  Dois universos que se encenam, ilusoriamente opostos, mas na verdade são substancialmente complementares, conectados com a beleza ilimitada de um Deus, cantado aqui, por dois grande talentos  que se intersectam!
                                      Deodato Gomes