Bullying

sábado, 10 de agosto de 2024

Escola precisa estar conectada com as demandas tecnológicas do presente!

 

Escola precisa estar conectada com as demandas tecnológicas do presente

Mídias e tecnologias digitais devem ser ensinadas para além do uso instrumental


Bruno Ferreira
Coordenador pedagógico do Instituto Palavra Aberta

Há muito se discute sobre a necessidade de a escola estar mais conectada com as demandas contemporâneas do mundo. Entre educadores, já circulou uma provocação interessante, que aborda a disparidade entre a estrutura escolar e a modernidade, algo mais ou menos nesta linha: se um sujeito que viveu há 500 anos pudesse viajar no tempo e chegar ao presente, ele reconheceria a sociedade apenas pela escola, que mudou pouco desde então.
A educação, felizmente, mudou e muito de décadas atrás para a atualidade. Mas a escola, enquanto espaço físico, lugar de socialização, convivência e construção de conhecimento, precisa, de fato, ser repensada para arejar-se com as novas perspectivas do campo.
Num mundo altamente midiático e digital, os currículos vêm se atualizando, assumindo a necessidade de implementar estratégias pedagógicas que repercutam o avanço da tecnologia.
No entanto, não se trata apenas de introduzir recursos digitais para modernizar a estrutura física da escola e seus materiais. Trata-se de incorporá-los em novos métodos de ensino que valorizem o protagonismo do estudante, pelo exercício da investigação e a criatividade, a partir dos quais se tornará um sujeito autônomo e participativo.
Isso porque a tecnologia está entranhada no cotidiano e nos hábitos culturais da sociedade, especialmente dos mais jovens, que se entretém e estabelecem novas formas de buscar informação e de socializar a partir das plataformas digitais.
Esse jeito de ser e estar no mundo precisa ser refletido na escola, seja para que a educação amplie repertórios a partir do que faz sentido para o estudante, seja para problematizar os danos do excesso de telas e de exposição a conteúdos danosos ou ainda do uso pouco ou nada crítico das ferramentas disponíveis.
Tudo isso vai muito além do que simplesmente aprender a manejar recursos e dispositivos que, nos dias de hoje, envelhecem rapidamente, ganhando novas versões ou sendo rapidamente ultrapassados por novidades.
Não se trata, portanto, de aprender a "mexer" nas aplicações, como antigamente faziam os cursos de informática. Ainda é comum, no contexto da formação continuada de docentes, que a tecnologia seja abordada numa perspectiva meramente instrumental, em que esses profissionais aprendem mais sobre o manejo de um recurso novo do que como este pode integrar um processo pedagógico mais engajador.
Essas premissas fazem parte da abordagem da educação midiática, que mais do que ensinar tecnicamente aspectos relacionados às mídias para a autoexpressão e para a busca por informação, enfatiza a necessidade de refletir sobre os hábitos midiáticos, de investigar e analisar fontes de informação e de adotar condutas éticas no exercício individual ou coletivo da liberdade de expressão.
É nessa perspectiva que o programa EducaMídia, do Instituto Palavra Aberta, forma semestralmente professores de todo o Brasil em um curso que leva os participantes a pensar sobre a cultura digital e a propor estratégias para que estudantes da educação básica desenvolvam habilidades críticas com relação às mídias e à informação e com relação ao uso fortalecedor das tecnologias.
Educadores podem se inscrever gratuitamente para a turma do segundo semestre de 2024 no site do programa (www.educamidia.org.br). A formação, que começa no fim de agosto, é um convite para repensar práticas, tendo as mídias e as tecnologias digitais como aliadas de práticas pedagógicas emancipadoras e também como objetos de estudo, urgentes para o exercício consciente da cidadania nos tempos presentes.

Escola não é caserna!

Escola não é caserna

Governo Tarcísio precisa basear política pública para a educação em evidências

Políticas públicas não devem ser guiadas por ideologia, sob risco de se mostrarem ineficientes ou até nocivas. Mas o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) insiste na direção contrária quando se trata do setor da educação.

Exemplo disso é a lei, proposta pelo Palácio dos Bandeirantes, que institui o programa de escolas cívico-militares no estado de São Paulo. Criticada por especialistas, a iniciativa foi suspensa pelo Tribunal de Justiça paulista na terça (6).

Segundo a decisão, o diploma fica interditado até que o Supremo Tribunal Federal julgue a constitucionalidade do modelo —após a aprovação da lei pela Assembleia Legislativa em maio, o PSOL ingressou com uma ação no STF na qual alega que o programa infringe a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

A motivação ideológica já ficou perceptível quando Tarcísio prometeu que expandiria as escolas cívico-militares no mesmo dia, em julho do ano passado, em que a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que daria início ao processo de extinção do programa federal de fomento a esse modelo, criado por Jair Bolsonaro (PL).

Assim, o governo de São Paulo ignora evidências em prol de uma disputa político-partidária rasteira.

Independentemente do debate sobre se o Judiciário pode interferir nas funções do Legislativo neste caso, o fato é que as instituições de ensino cívico-militares tendem a apresentar melhores índices de aprendizagem não devido à disciplina da caserna, mas porque têm um rígido processo de seleção de alunos e recebem mais verbas.

A lei paulista prevê que policiais militares da reserva recebam um adicional que pode chegar a R$ 6.034 —valor 13% acima do piso salarial dos professores— para cuidar da segurança escolar e desenvolver "atividades extracurriculares de natureza cívico-militar".

Se o objetivo é incrementar indicadores, devem-se alocar recursos em modelos respaldados pela experiência, como os ensinos integral e técnico, capacitação de professores e avaliações de produtividade.

Tarcísio poderia aproveitar o empecilho judicial para repensar suas prioridades na educação.

FONTE: Folha de São Paulo

Superação e Amizade: lições olímpicas para a Educação!


Assistir à vitória de Ana Patrícia e Duda na final do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris foi uma experiência emocionante e inspiradora. Ver essas duas atletas brasileiras superarem desafios e conquistarem o ouro diante da Torre Eiffel me fez refletir profundamente sobre o valor da perseverança e do trabalho em equipe, não apenas no esporte, mas também na educação.

Assim como Ana Patrícia e Duda, que se uniram após a frustração em Tóquio e encontraram na amizade e no compromisso mútuo a força para se reerguer, na educação enfrentamos desafios que exigem resiliência e colaboração. Mas, ao observarmos a realidade das nossas escolas, surgem questões cruciais: como garantir que nossas crianças estejam lendo ao concluir o terceiro ano de escolaridade? E quanto aos alunos alocados na faixa de baixo desempenho nas avaliações externas? O que vamos fazer para elevar os nossos IDEBs?

A meu ver, essas questões são mais desafiadoras que uma final olímpica. Hoje, sabemos que 7 em cada 10 estudantes que concluem a educação básica no Brasil saem sem proficiência em leitura e cálculo, verdadeiras nulidades cognitivas, comprometendo suas chances de inserção no mercado de trabalho. Esse cenário exige a mesma determinação dos profissionais da educação,  que vimos em Ana Patrícia e Duda: não podemos nos dar ao luxo de aceitar essas derrotas. São talentos que se perdem a cada ano e a cada década. Assim como elas buscaram superar os obstáculos com união e estratégia, precisamos encontrar maneiras de apoiar nossos alunos, com o que temos dentro de nossas escolas, de forma que todos possam alcançar seu pleno potencial. Não podemos terceirizar culpas em governos e família sobre insucessos comprovados por vários indicadores. Não podemos também enquanto profissionais da educação aceitarmos como se fosse supernatural o fracasso de estudantes situados dentro da própria escola em que trabalhamos, sem vê-los como resultado do nosso trabalho docente. 

A trajetória dessas atletas nos ensina que, mesmo diante das dificuldades, a união e a determinação podem nos levar ao topo. Na educação, é fundamental que primeiro reconhecemos os péssimos resultados produzidos por nós mesmos. É preciso que olhemos no placar desse jogo da educação que praticamos pedagogicamente todos os dias e nos responsabilizemos pelas partidas e pontos perdidos. Precisamos olhar no espelho da escola a "feiura" dos nossos resultados. Diante deste cenário preocupante, é crucial que unamos forças e atuemos de forma proativa. Precisamos planejar intervenções eficazes a partir dessa realidade desafiadora, com o objetivo de inspirar nossos alunos a perseverarem, a perseguirem seus sonhos com determinação e a nunca desistirem, mesmo quando enfrentarem obstáculos no caminho. Precisamos transformar a realidade da aprendizagem dos nossas crianças, adolescentes e jovens, assim como Ana Patrícia e Duda transformaram a dor da derrota em Tóquio em uma vitória histórica em Paris.

Essa vitória é um lembrete poderoso de que, assim como no esporte, na educação os grandes resultados são frutos de dedicação, esforço contínuo e, acima de tudo, da crença inabalável no potencial dos estudantes e de que somos capazes de vencer. Que possamos levar essa lição para nossas salas de aula e, juntos, construir um futuro repleto de conquistas para nossos alunos, elevando o nível da nossa educação e garantindo que nenhum estudante seja uma vítima do fracasso escolar como preconizou  o sociólogo francês Pierre Bourdieu, tão lido por mim no mestrado. 

@professordeodatogomes


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Nos campos da infância: tecendo sonhos e aprendizagens!

Ontem à noite, 07 de agosto de 2024 (quarta feira) as telas que nos conectam à distância se transformaram em janelas para um mundo de descobertas e reflexões. Sob a condução da professora Gizele Rodrigues, nossos corações foram tocados por uma discussão que transcende as palavras: a "Aprendizagem nos Campos de Experiência". Não se tratava apenas de um tema ancorado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas de uma viagem ao universo infantil, onde cada detalhe, cada gesto, cada olhar, ganha significado e forma.

Os Campos de Experiência, como Gizele nos apresentou, não são meras estruturas curriculares. Eles são convites para que as crianças explorem o mundo com a liberdade que lhes é devida. "O Eu, o Outro e o Nós"; "Corpo, Gestos e Movimentos"; "Traços, Sons, Cores e Formas"; "Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação"; e "Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações" — esses não são apenas títulos, mas portais para que os pequenos possam navegar em mares de brincadeiras, sonhos, história contadas e aprendizagens.

A voz de Gizele ecoou como um lembrete de que, na educação infantil, a curiosidade da criança deve ser o norte. Devemos criar ambientes que não apenas acolham, mas que instiguem, que permitam que cada criança se descubra em suas múltiplas possibilidades, onde os "Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento" sejam mais que palavras no papel, mas realidades vividas a cada dia.

Ela nos lembrou, com doçura e firmeza, que cada criança é única, e que cabe a nós, educadores, o papel de guiar essas almas em seus primeiros passos no mundo, respeitando sua individualidade e potencializando suas experiências. A mudança de paradigma é clara: deixamos para trás a escola do adulto e abraçamos a escola da criança, onde ela é o centro, o sol que ilumina todo o processo educativo.

Ao final da formação, não éramos os mesmos. Saímos de lá com o coração aquecido e o compromisso renovado de construir uma educação que reconheça cada criança como protagonista de sua história, com direito à alegria, ao brincar, ao aprender. E assim, em cada gesto, em cada olhar, em cada palavra, continuaremos a tecer uma educação mais justa, democrática e inclusiva, tal como sonha a BNCC e, mais importante, tal como sonham nossas crianças e que todos nós precisamos sonhá-las, cada uma naquilo que traz na sua história individual.

@professordeodatogomes


terça-feira, 6 de agosto de 2024

Apresentação do 13º Concurso SILEMG de Redação e Desenho também mobiliza as Escolas de Carlos Chagas!

Clique na imagem para visualizar o álbum com todas as fotos do momento. 

Neste 6 de agosto, terça-feira, ocorreu uma importante reunião na sala de reuniões da COOLVAM, atendendo ao convite do Presidente da Empresa, Sr. Welson Souto. Diretores de todas as escolas foram convidados para conhecer a décima terceira edição do Concurso SILEMG de Redação e Desenho 2024. 

O evento, realizado com entusiasmo, foi marcado pela apresentação do concurso para as Escolas de Carlos Chagas, que se tornou uma tradição no calendário educacional e no setor de laticínios de Minas Gerais. O concurso oferece aos estudantes das escolas públicas e privadas do estado uma oportunidade única de expressar suas ideias, criatividade e habilidades artísticas, ao mesmo tempo que promove a conscientização sobre a cadeia do leite e seus benefícios para a saúde, bem como a sustentabilidade do setor.

Temas e Categorias:

- Ensino Fundamental (1º ao 5º ano): Categoria Desenho - "Leite e lácteos ao redor do mundo"

- Ensino Fundamental (6º ao 9º ano): Categoria Redação - "Leite e lácteos: sabor e saúde"

- Ensino Médio (1º ao 3º ano): Categoria Redação - "Sustentabilidade: reciclagem e descarte correto de embalagens"

Premiações:

Os alunos e professores vencedores serão generosamente premiados, com prêmios que incluem dinheiro, notebooks e bolsas térmicas com produtos lácteos. As escolas dos alunos classificados em primeiro lugar também receberão uma placa de homenagem.

Durante a reunião, os participantes foram recebidos com um aconchegante café da manhã, onde o presidente da COOLVAM ressaltou a importância da formação começar de fato com as crianças, destacou também os novos produtos da empresa, incluindo o chopp artesanal Pérola do Mucuri, que fez sucesso entre os presente e com o qual fomos agraciados. Ane, do setor de marketing, apresentou toda a programação do concurso de forma bastante clara e convidativa. 

Mesmo estando bastante apertado o tempo e com a agenda pedagógica sobrecarregada, as escolas presentes demonstraram grande interesse em participar e trabalhar a temática do leite com seus alunos. E é esse o problema, antes da produção do desenho e da redação a temática precisa ser trabalhada exaustivamente junto aos estudantes.  Agradecemos a Ane, ao Sr. Welson Souto e a Leonardo pela calorosa recepção e por nos envolverem em uma temática tão relevante para a economia local e para a educação dos nossos estudantes.

@professordeodatogomes

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Oficina de Contação de Histórias: um presente de amor para a Educação Infantil!

Clique para ver todo álbum

Na manhã ensolarada de hoje, dia 05 de agosto, segunda feira,  o 3º piso da biblioteca,  transformou-se em um palco mágico. A contadora de histórias Rita Knop, acompanhada de seu produtor Rômulo, presenteou os professores da educação infantil com uma oficina inspiradora sobre a arte de contar histórias para crianças da educação infantil. 

Rita, com sua energia contagiante, logo nos cativou ao afirmar que "contar histórias é dar um presente de amor". E, de fato, a oficina foi um presente repleto de aprendizado e novas perspectivas.

Para aquecer os motores da imaginação, Rita contou a atividade divertida: adivinhar personagens. A "vovó", com seus cabelos brancos e sorriso acolhedor, foi a primeira a ser desvendada, e ela surpreendida pela criança,  abrindo caminho para um mergulho profundo na teoria e prática da contação de histórias.

Com as "regras de ouro" estabelecidas – celulares no silencioso, respeito à fala do outro – Rita nos guiou por um universo encantador. Aprendemos que ouvir histórias é essencial para a formação de leitores, que a ludicidade é fundamental para o desenvolvimento infantil e que o contador de histórias é um mediador entre o real e o imaginário.

Rita, com sua vasta experiência, compartilhou conosco técnicas valiosas. Vimos como a ginástica historiada pode dar vida a personagens cotidianos, como a "Mariazinha", e como o estímulo à imaginação é também crucial para movimentar o corpo e o aprendizado.

Na escola, contar histórias vai além do entretenimento. É estimular o imaginário, proporcionar um ambiente rico em aprendizado e, acima de tudo, criar laços afetivos com as crianças. Rita nos mostrou que a discussão após a história é tão importante quanto a narrativa em si.

Com maestria, Rita explorou as diversas formas de contar histórias: dramatização, projeção e interação. Apresentou recursos como livros, gravuras, flanelógrafo e até mesmo desenhos, adaptando-se a cada situação com criatividade e sensibilidade.

A oficina também abordou a importância da preparação do contador. A voz, o corpo, o olhar, tudo contribui para a criação de uma atmosfera mágica. Rita nos presenteou com a história da "Casa Amarela", do livro "Música para Criança", utilizando um AB – peça africana – e nos encantou com sua performance.

Aprendemos que a escolha da história deve levar em conta a faixa etária das crianças. Para os pequenos, contos com bichos e cantigas de ninar são ideais. Já para os maiores, histórias de bichos, poemas, trava-línguas e cantigas de roda são ótimas opções, mas esta parte está tudo detalhado na apostila deixada por ela. 

Ao final da oficina, Rita nos deixou com dicas valiosas: escolher histórias que amamos, ler e reler a história, imaginar o cenário e, acima de tudo, se conectar com a magia da narrativa.

Com a "Lenda do Girassol", Rita nos presenteou com um momento de pura beleza e emoção, mostrando que a arte de contar histórias é, de fato, um presente de amor que transforma vidas.  "O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida. A sementinha virou planta."  E então é o que a gente espera, que esta sementinha plantada por Rita em nossa rede frutifique muitos cidadãoszinhos e cidadãzinhas pelos territórios das nossa escolas. Amém! Temino com amém, porque é quase como uma oração mesmo em meu coração. 

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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

O mês da transformação e o treinamento das Cantineiras! 🌟👩‍🍳

O Mês da Transformação e o Treinamento das Cantineiras! 🌟👩‍🍳

Em agosto, mês de recomeços e transformações, nossas dedicadas cantineiras da rede municipal de Carlos Chagas se reuniram para um treinamento especial. 🍎📚 O encontro, realizado com muito carinho e cuidado, não era apenas sobre práticas alimentares, mas também sobre cada uma delas, suas capacidades e a importância de estarem bem para servir especialmente aos nossos alunos. 🌱👧👦

Fabiana, sempre tão solícita e atenciosa, apresentou os cuidados essenciais com a alimentação escolar. 🥗👩‍🏫 Ela destacou a necessidade de estarmos bem para que tudo seja bom, assim como precisamos cuidar da nossa alimentação para que nossos alunos se desenvolvam saudáveis. 🍏🍅 Com suas palavras, Fabiana conseguiu transmitir não apenas conhecimento técnico, mas também um sentimento de cuidado e responsabilidade que todas as cantineiras devem ter no dia a dia. 🌟

Deodato, por sua vez, trouxe uma abordagem igualmente importante. 🤝😊 Ele falou sobre as relações interpessoais, ressaltando a positividade para que tudo dê certo e reforçando a importância de um ambiente de trabalho harmonioso. 🏫❤️ Com sua experiência e sabedoria, ele destacou que a convivência saudável e o respeito mútuo são fundamentais para que o ambiente escolar seja um lugar acolhedor e produtivo para todos. 👫🌼

Durante o treinamento, ficou claro que a transformação começa em cada uma de nós. ✨ Cada cantineira percebeu que seu papel vai além de preparar refeições – elas são verdadeiras cuidadoras do bem-estar dos alunos. 🌈👩‍🍳 Elas aprenderam que precisam fazer para ver acontecer, e juntas, descobriram o quão incríveis são. 💪🌟

O treinamento foi um momento de grande aprendizado e troca de experiências. As cantineiras compartilharam suas próprias vivências, fortalecendo ainda mais os laços entre elas. 🌟🔗 Foi emocionante ver como cada uma trouxe algo especial para o encontro, contribuindo para um ambiente de aprendizado mútuo e crescimento pessoal. 🌸📖

Que agosto seja incrível, porque nossas cantineiras já são! 🌻✨ Elas saíram do treinamento mais confiantes, mais unidas e, sobretudo, mais preparadas para fazer a diferença na vida de nossos alunos. 💫 Que este mês de transformações continue inspirando cada uma delas a ser a melhor versão de si mesmas, tornando nossas escolas um lugar ainda melhor para aprender e crescer. 🌟👧👦

@professordeodatogomes

terça-feira, 30 de julho de 2024

Capacitação de Cantineiras: Boas Práticas Alimentares e Segurança Escolar em Foco! 🍽️👩‍🍳✨

🍽️ Convocação para Capacitação de Cantineiras da Rede Municipal de Educação de Carlos Chagas 🍽️

👩‍🍳 Atenção, Cantineiras! 👩‍🍳

A Secretaria Municipal de Educação convida todas as cantineiras da rede municipal de Carlos Chagas para uma capacitação essencial sobre boas práticas alimentares e segurança no ambiente escolar e relacionamento interpessoal no ambiente escolar. Este evento é uma oportunidade única para aprimorar seus conhecimentos e garantir a qualidade e segurança das refeições servidas aos nossos alunos.

📅 Data: 01 de agosto de 2024 (quinta-feira)

🕖 Horário: 07:00 às 11:30

🏫 Local: 3º Piso do Polo UAB

Programação

    Abertura

    Boas-vindas e a importância deste momento.

    Boas Práticas da Alimentação Escolar

    Palestrante: Nutricionista Fabiana Alabart.

    Segurança no Ambiente Escolar

        Palestrante: Aline.

Relações Humanas no Ambiente de Trabalho

        Palestrante: Secretário Deodato.

Destaques do Evento

    Entrega de Uniformes: Todas as cantineiras receberão seus novos uniformes durante o evento.

    Certificados de Participação: Serão emitidos certificados para todas as participantes.

Para complementar seu aprendizado, recomendamos a leitura do Manual de Boas Práticas na Alimentação Escolar, que oferece orientações essenciais para garantir a segurança e qualidade dos alimentos. Este manual aborda higiene pessoal, ambiental e dos alimentos, além de práticas para armazenamento e controle de pragas e ainda te prepara para o Concurso.

👩‍🍳 Com dedicação e carinho, as cantineiras nutrem o futuro, transformando cada refeição em um gesto de amor e cuidado. 💕

Participe e contribua para a saúde e bem-estar dos nossos estudantes!

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Encontro em Nanuque fortalece atribuições do Conselho Tutelar e Lei Henry Borel na proteção da criança e do adolescente 🌟🛡️👶🏽

No dia 29 de julho, ocorreu o 1º Encontro Presencial do Conselho Tutelar e o Ministério Público na cidade de Nanuque, realizado na Sala de Reuniões da Polícia Civil, localizada no antigo Fórum. O evento contou com a participação de três promotores de justiça, entre eles, a Dra. Mariah Santos Santa Anna, Promotora de Justiça e Coordenadora Regional da Infância e Juventude do Vale do Mucuri e Jequitinhonha.

Dra. Mariah destacou as principais atribuições do Conselho Tutelar, conforme o artigo 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As funções abrangem desde o atendimento e aconselhamento de crianças, adolescentes e seus responsáveis, até a promoção da execução de suas decisões, incluindo a requisição de serviços públicos e a representação junto à autoridade judiciária em casos de descumprimento de deliberações.

Um dos pontos de maior ênfase na palestra foi a necessidade de acolhimento ser uma medida de último recurso. Dra. Mariah lembrou o caso dos órfãos da Romênia para ilustrar os efeitos negativos do afastamento prematuro das crianças de seus lares, destacando que essas crianças apresentam atrasos cognitivos significativos. Segundo ela, e de acordo com a legislação o acolhimento deve ser excepcional e provisório, destinado a situações extremas e emergenciais.

A promotora também abordou a Lei Henrique Borel, que, semelhante à Lei Maria da Penha, estabelece medidas protetivas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica. A lei permite que o Conselho Tutelar requeira o afastamento do agressor do lar, protegendo as vítimas de maneira mais eficaz. Dra. Mariah ressaltou a importância da credibilidade da palavra da vítima de violência sexual, enfatizando que o depoimento espontâneo da criança deve ser respeitado para evitar mais traumas.

Além da equipe do Conselho Tutelar de Carlos Chagas, o encontro contou com a presença de representantes da rede de proteção à criança e ao adolescente, incluindo profissionais das áreas de saúde, educação, assistência social, CRAS, CREAS, CAPS e CMDCA.

O evento foi uma oportunidade crucial para reforçar a importância da proteção infantil e adolescente, promovendo a colaboração entre as diferentes esferas do sistema de proteção. A mensagem de Johann Goethe, "Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a," e as palavras de Louis Pasteur, "Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir a ser," ressoaram com os participantes, reforçando o compromisso com a defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

@professordeodatogomes


Os profissionais da educação e a Lei Henry Borel e suas medidas de proteção para Crianças e Adolescentes!

Análise da Lei Henry Borel: implicações para a Educação e o Papel dos Educadores

A Lei nº 14.344, de 24 de maio de 2022, conhecida como Lei Henry Borel, representa um marco na legislação brasileira ao criar mecanismos específicos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes. Como profissional da educação, é essencial a todos compreender as implicações desta lei no contexto escolar e as responsabilidades dos profissionais da educação diante de situações de violência.

Prevenção e Sensibilização

A Lei Henry Borel enfatiza a importância da prevenção da violência doméstica e familiar desde a educação básica. Para os educadores, isso significa integrar temas relacionados à prevenção da violência nos currículos escolares, promovendo uma cultura de paz e respeito aos direitos humanos. As campanhas educativas direcionadas ao público escolar são fundamentais para sensibilizar alunos, professores e toda a comunidade escolar sobre os sinais e consequências da violência.

Capacitação e Identificação

Uma das atribuições cruciais dos profissionais da educação sob esta lei é a identificação precoce de sinais de violência. A lei prevê a capacitação contínua dos educadores para que possam reconhecer e relatar casos suspeitos de violência doméstica e familiar. Os sinais podem ser físicos, comportamentais ou emocionais, e a formação adequada permitirá aos educadores agir de maneira informada e responsável.

Articulação e Rede de Proteção

A Lei Henry Borel destaca a necessidade de uma atuação articulada entre diferentes setores, incluindo educação, saúde, assistência social, justiça e segurança pública. No ambiente escolar, os educadores devem colaborar com o Conselho Tutelar e outros órgãos da rede de proteção, encaminhando casos suspeitos e fornecendo suporte às vítimas. Essa colaboração é vital para garantir uma resposta rápida e eficaz às situações de violência.

Medidas Protetivas e Responsabilidade

Os educadores devem estar cientes das medidas protetivas de urgência que podem ser aplicadas para proteger crianças e adolescentes em situação de risco. Entre essas medidas estão o afastamento do agressor do lar e a transferência da criança ou adolescente para uma instituição educacional mais segura. A responsabilidade dos educadores inclui não apenas a identificação e encaminhamento dos casos, mas também o acompanhamento e apoio contínuo às vítimas.

Proteção ao Denunciante

A lei garante proteção àqueles que denunciam casos de violência, assegurando que não sofram retaliações. Isso é essencial para encorajar educadores e outros profissionais a reportarem suspeitas sem medo de represálias. O poder público deve fornecer os meios necessários para proteger os denunciantes, preservando a integridade física e psicológica daqueles que atuam na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

Inclusão nos Currículos e Programas Educacionais

A promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos e de respeito à dignidade humana é uma das diretrizes da Lei Henry Borel. As escolas devem destacar, em todos os níveis de ensino, conteúdos relacionados à prevenção, identificação e resposta à violência doméstica e familiar. Isso inclui a capacitação dos profissionais da educação para que possam implementar essas diretrizes de forma eficaz e impactante.

Conclusão

A Lei Henry Borel reforça o papel fundamental dos profissionais da educação na prevenção e combate à violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes. Ao promover a capacitação contínua, a articulação com a rede de proteção e a inclusão de conteúdos preventivos nos currículos escolares, a lei busca criar um ambiente seguro e acolhedor para todos os estudantes. Como profissional da educação, é nosso dever atuar de forma diligente e proativa, garantindo que as crianças e adolescentes sob nossa responsabilidade estejam protegidos e amparados, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e humanitária.

sábado, 27 de julho de 2024

Caminhando com Timtim!



Tintin, Tintin, vamos na casa da vovó depois da música? Vamos? Música, música. Da nossa casa até a casa da vó, são duas quadras. Pra mim, calçada, ferragem, mercadinho e chegou.

Pra Valentim, pedrinhas, árvores, pedras soltas que toda vez tira e coloca, busca encaixe. Duas ruas atravessadas, pra dar mão pra mamãe. Poças d'água, pisoteia, alegra, refresca.

Ai, que água suja, dizem uns. É água de chuva, meu caro. Ai, que delícia, apontam outros.

Tintin nem liga, só pisa, pisa, pisoteia. Mas no percurso até a casa da vó, há também o que me parece mais valoroso pra Tintin. Os quatro encontros estabelecidos por ele desde o início. Que nem sei precisar quando foi, nesses eu só respeito e acompanho. Só olho e vibro.

O primeiro encontro é com o seu João, morador de rua e flanelinha daqui da rua, com quem o pequeno sempre conversa. Oi, meu amigo, vai passear? Blá, blá, blá. Mas o pequeno começa a soltar beijos infinitos e abaná, abaná, abaná, até não mais enxergar. Quando seu João tá dormindo, Tintin passa sussurrando, falando baixinho em respeito ao sono do amigo. 

Valentim tem me ensinado sobre os caminhos e que o tempo é senhor de delicadezas, desafios e novidades constantes e intermináveis. 

O segundo encontro é com o Jorge, guardador de carros do restaurante da esquina, que, baiano como pai, fica do outro lado da rua e todos os dias atravessa pra conversar com Tintin, que o aguarda também diariamente ao vê-lo do outro lado.

Dia desses, Jorge elogiou a sandália do pequeno e, desde então, a primeira atitude é abaixar-se e mostrar as sandálias. Tocas e olha pro amigo, que insiste que lindas, muito lindas, que lindas, vamos ver, vamos ver.

O terceiro encontro é com o homem do mercadinho. Quando tá com seu gato, o encontro é ainda mais vibrante. Carinho, tropeça, atrapalhação. Mas quando não, o simples ver o amigo e jogar-lhe beijos já é suficiente pra seguir em frente.

Atravessando a rua, os três senhores do almoxarifado do hospital, que às vezes são dois, às vezes são quatro, às vezes é um só. Tintin desvia a rota pra vê-los. Pega-lhe no colo, conversa um pouco e pronto, tá feito.

Abana em despedida e corre em disparada pra frente do portão do prédio da avó. Todos os dias. Cada dia com um olhar atento sobre algo novo no trajeto, mas sempre com seus quatro encontros, a sentir falta quando algum não tá.

Valentim tem me ensinado sobre os caminhos, caminhares e destinos, que o chegar não é mais valioso que a andança, que o encontro é precioso e necessário.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Segurança Reforçada: Polícia Militar divulga dicas essenciais para o XIII Encontro dO Carlos-chaguenses Ausentes e FEACC 2024

2º Tenente da PM Fernando Eduardo da Silva, divulga dicas de segurança para o XIII Encontro do Carloschaguenses ausentes e FEACC-2024.

A Polícia Militar de Carlos Chagas, por meio do 4º Pelotão/24ª Cia PM Ind., divulgou importantes orientações de segurança para os eventos do XIII Encontro de Carlos-chaguenses Ausentes e FEACC 2024. O documento, assinado pelo 2º Tenente PM Fernando Eduardo da Silva, destaca medidas preventivas para garantir a segurança dos cidadãos durante o evento.

Para os que planejam deixar suas residências, a PM recomenda evitar a divulgação da ausência nas redes sociais, reforçar fechaduras e trancas, e desligar campainhas e interfones para prevenir possíveis arrombamentos.

Em aglomerações, os cuidados incluem manter os pertences seguros, levar documentos de identificação, andar em grupos, combinar pontos de encontro e evitar o uso de aparelhos eletrônicos em locais isolados. Atenção especial deve ser dada às crianças, que devem ser identificadas com nome e contato dos responsáveis, mantidas hidratadas e mais afastadas do local do evento.

Na condução de veículos, a orientação é clara: se for beber, não dirija. A utilização de transportes públicos ou caronas é incentivada, assim como a direção cuidadosa nas vias e estradas para evitar acidentes.

Estas medidas visam proporcionar um ambiente seguro e tranquilo para todos os participantes dos eventos. A Polícia Militar reforça seu compromisso com a segurança pública e a importância da colaboração da comunidade para um evento sem incidentes.

@professordeodatogomes

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Inscreva-se na Oficina de Contação de História: transforme suas aulas em momentos mágicos!

Caros Professores da Educação Infantil da Rede Municipal de Educação de Carlos Chagas SE INSCREVAM  e 

preparem-se para um evento imperdível! No dia 05 de agosto de 2024, próxima segunda-feira, das 7:30 às 12:00, no 3º Piso da Biblioteca Municipal, acontecerá a Oficina de Contação de História. Esse encontro será uma oportunidade única para aprimorar suas habilidades e transformar suas aulas.

A oficina será conduzida por Rômulo Amaral, de Ipatinga, um especialista renomado em contação de histórias. Ele trará dinâmicas, jogos e atividades práticas que enriquecerão ainda mais seu trabalho pedagógico. A contação de histórias é uma ferramenta poderosa que estimula a imaginação e o desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional das crianças, além de ser uma forma lúdica e prazerosa de transmissão de conhecimentos.

Participe desta oficina e descubra como tornar a sala de aula um espaço mais divertido e atrativo. Aprenda técnicas valiosas para incentivar a interação e a compreensão das emoções, proporcionando aos pequenos uma compreensão ampliada do mundo e construindo suas identidades culturais.

Não perca essa chance de aprimorar suas práticas pedagógicas! Inscreva-se agora mesmo e faça parte dessa transformação na educação infantil. Acesse o link a seguir e faça sua inscrição:

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Mapa de interdição de ruas para o XIII Encontro dos Carloschaguenses ausentes na Praça da Matriz

 

Alterações no trânsito em Carlos Chagas para o XIII Encontro dos Carloschaguenses ausentes: shows de Zé Vaqueiro e Vítor Fernandes.

Eu e Antenor José fizemos uma pequena leitura do Mapa de interdição de ruas para o XIII Encontro dos Carloschaguenses ausentes na Praça da Matriz. 

Nos dias 26 e 27 deste mês, a cidade de Carlos Chagas se prepara para receber dois grandes shows: Zé Vaqueiro no dia 26 e Vítor Fernandes no dia 27. Em função destes eventos, haverá alterações significativas no trânsito no entorno da Praça Getúlio Vargas, local dos shows.

Detalhes do Mapa de Interdição:

  1. Áreas Fechadas:
    • Praça Getúlio Vargas: Toda a área em torno da praça será interditada para a realização dos eventos. Esta área inclui a praça em si e as vias adjacentes.
    • Igreja Matriz: A área em frente à igreja também estará incluída na interdição, garantindo segurança e espaço adequado para os participantes.
  1. Desvios e Alternativas:
    • Os motoristas que trafegam pela Avenida Capitão João Pinto devem desviar para a Rua Eliéser Nascimento e tomar a Av. Gabriel Passos, seguir direto ou, se for o caso,  entrar na Rua V. A. Dragotin Tomich.
    • Estacionamento será proibido na Rua Belo Horizonte para facilitar a movimentação e segurança dos pedestres.
  2. Área do Evento:
    • A Praça Getúlio Vargas será a área central do evento, e toda a área em torno será fechada para garantir a segurança dos participantes.
  3. Orientações aos Moradores:
    • Pede-se que os moradores evitem estacionar seus veículos nas ruas interditadas e utilizem as vias alternativas mencionadas.
    • Recomenda-se que aqueles que residem nas proximidades da Praça Getúlio Vargas programem suas saídas e chegadas antecipadamente para evitar transtornos.
    • Solicita-se a compreensão de todos durante esses dois dias de eventos para garantir uma festa segura e organizada para todos.

Vejam que no mapa de interdição pede-se desculpas pelo transtorno e agradece sua compreensão. É momento de celebrar junto com segurança e alegria este momento muito legal da nossa cidade!

@professordeodatogomes

quarta-feira, 24 de julho de 2024

ESTAÇÃO DE URUCU-Carlos Chagas


Resolvemos falar sobre a Estação de Urucu - Carlos Chagas, mesmo o vídeo não estando relacionada à mesma. 

A colônia militar de Urucu, criada em 1854 para proteger os trabalhadores da companhia do Mucuri, foi o ponto de partida para a colonização do município de Carlos Chagas. O povoamento da colônia se deu com a chegada de grandes levas de colonos estrangeiros, incluindo belgas, holandeses, alemães e portugueses. Enfrentando todas as dificuldades e perigos da selva, índios hostis, animais selvagens e doenças, esses heróicos aventureiros de pele clara e olhos azuis construíram, nos rincões das selvas do nordeste mineiro, uma nova pátria. Eles progrediram e formaram uma nova raça, que ainda hoje integra a formação étnica desde as margens do Jequitinhonha até a passagem do Mucuri, na divisa com a Bahia.

Apenas cinco anos após a sua fundação, a colônia estava em franco progresso. A estrada Santa Clara-Filadélfia passava pela colônia, tornando-a um ponto de parada obrigatório, com um movimento intenso. Novas famílias fixavam-se no local, e novas construções surgiam. Depois de Filadélfia, era o lugar mais promissor de toda a região, com um desenvolvimento notável. A agricultura era próspera, com a produção de café e cereais em quantidade apreciável. Os colonos adquiriam bons recursos, e as propriedades, caprichosamente cuidadas, ofereciam um aspecto agradável aos viajantes de passagem para Filadélfia.

Um acontecimento trouxe muita alegria para toda a região, mas foi bastante funesto para o progresso da colônia militar de Urucu: a construção da Estrada de Ferro Bahia-Minas. No início, a colônia se tornou um celeiro privilegiado para o fornecimento de mantimentos ao pessoal da estrada de ferro, que passava a seis léguas da colônia. No entanto, com a conclusão da ferrovia, todo o movimento da estrada Santa Clara desapareceu. O desânimo tomou conta de todos: comerciantes, prestadores de serviço e pensões. Até o escoamento da produção agrícola tornou-se difícil. Muitas famílias mudaram-se para próximo da ferrovia, aumentando ou criando novas povoações, e a colônia entrou em decadência.

A colônia militar de Urucu, que tem a primazia de ter sido o núcleo inicial da colonização do município de Carlos Chagas, teve seu declínio culminado em 7 de setembro de 1923, quando a lei estadual nº 843 transferiu a sede para a estação ferroviária do Urucu. Aquele modesto distrito de Urucu, que desde 1878 pertencia ao município de Teófilo Otoni e dependia da próspera colônia, experimentou um surto de desenvolvimento com a instalação da estação ferroviária e o aumento rápido de sua população. Com a facilidade de comunicação e transporte para a Bahia e Teófilo Otoni, novas levas de migrantes baianos e árabes expandiram seu comércio. Os primitivos colonos desenvolveram com qualidade a atividade pecuária, ganhando a alcunha de "Capital do Boi".

Em 1938, Urucu foi desmembrado do município de Teófilo Otoni para tornar-se um novo município com o nome de Carlos Chagas, em homenagem ao célebre cientista. Durante muitos anos, até a extinção da ferrovia, a prosperidade, o trabalho e a riqueza marcaram aquela comunidade, que ainda hoje lamenta a destruição da estrada de ferro, base inicial da cidade. Infelizmente, nada resta de lembranças: seu patrimônio foi doado, vendido, e a estação demolida. Hoje, Carlos Chagas ainda reluz bonita e organizada, mas a memória da estação de Urucu permanece como uma parte importante da sua história.

Encontro do Conselho Tutelar de Carlos Chagas fortalece rede de proteção à criança e ao adolescente!

Clique na imagem para ver mais imagens.

Carlos Chagas, 24 de julho de 2024 – Na manhã desta quarta-feira, cerca de 25 pessoas, representando diversos segmentos da rede de proteção à criança e ao adolescente, participaram de um encontro promovido pelo Conselho Tutelar de Carlos Chagas. O evento, realizado na Biblioteca Municipal, foi uma oportunidade de capacitação para o Conselho Tutelar e a Rede de Atendimento.

Com o tema “Relação do Conselho Tutelar e a Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente”, o encontro contou com a presença da facilitadora e palestrante Beth Franca, uma veterana na área de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, com 33 anos de experiência. O objetivo do evento foi fortalecer a integração e a eficácia da Rede na proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

Beth Franca, bacharel em Serviço Social, destacou a importância da articulação entre as instâncias públicas e a sociedade civil para assegurar a garantia de direitos. Ela abordou a necessidade de cada membro da rede entender seu papel e trabalhar de forma colaborativa. “O Sistema de Garantia de Direitos (SGD) é fundamental para promover o interesse superior da criança e do adolescente. A aplicação das medidas de proteção cabe ao Conselho Tutelar, enquanto o judiciário é responsável pelas medidas socioeducativas,” explicou Franca.

Karla e Claudio representando uma casa espírita, membros ativos do CMDCA, também participaram do encontro. Claudio, vindo da área do comércio, destacou sua motivação em contribuir para a sociedade e a importância de colocar em prática os conhecimentos adquiridos. Karla, ressaltou o desafio de conciliar suas obrigações na Creche com o trabalho no Conselho.

Célia, diretora da Proteção Básica e secretária executiva do CMDCA, mencionou que a demanda por atenção na sua área está crescendo. Ela elogiou a abordagem de Beth Franca sobre o papel de cada instituição e a importância da colaboração entre elas.

Beth Franca, em sua palestra, enfatizou que a sociedade civil tem um papel crucial na proteção das crianças e adolescentes. Ela destacou a necessidade de priorizar recursos para essa população no orçamento público e criticou a visão antiquada de orfanato, que ainda persiste em algums segmentos da sociedade.

Durante o debate, foram discutidos temas como a responsabilidade dos pais, a atuação do Conselho Tutelar em casos de maus-tratos e negligência, e a importância do trabalho em rede. Franca destacou que, além dos direitos, as crianças e adolescentes também têm deveres e que a articulação entre os eixos de promoção, defesa e controle é essencial para a efetiva proteção.

O evento proporcionou um momento de aprendizado e troca de experiências, reforçando a importância do engajamento de todos os envolvidos na rede de proteção. O Conselho Tutelar de Carlos Chagas continua comprometido em fortalecer a colaboração entre as instituições e assegurar a defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

Ao final do encontro Bete projetou na tela esta mensagem: 

"O direito à proteção integral da criança e do adolescente é um compromisso de toda a sociedade, garantindo que cada uma delas tenham as condições necessárias para desenvolver-se plenamente e viver com dignidade segurança."

@professordeodatogomes

terça-feira, 23 de julho de 2024

Capacitação para Cantineiras: avanço na qualidade alimentar e segurança escolar

No dia 1º de agosto de 2024, a Secretaria Municipal de Educação de Carlos Chagas promoverá uma capacitação essencial para todas as cantineiras efetivas e contratadas da rede municipal. O evento ocorrerá das 07:00 às 11:30 no 3º Piso do Polo UAB e visa aprimorar as práticas alimentares e a segurança no ambiente escolar.

A programação inclui uma sessão sobre boas práticas da alimentação escolar com a nutricionista Fabiana Alabart e uma apresentação sobre segurança no ambiente escolar com Aline. Além disso, o Secretário Deodato Gomes conduzirá uma reflexão sobre relações humanas no ambiente de trabalho. Durante o evento, serão entregues uniformes para todas as cantineiras e certificados de participação.

Gestores escolares estão solicitados a encaminhar a carta de convocação para cada cantineira de sua escola e auxiliar na realização das inscrições. Também devem apresentar um levantamento dos tamanhos dos uniformes de cada cantineira, já realizado anteriormente,  para garantir uma entrega organizada.

Esta capacitação é um momento de aprendizado e aprimoramento, onde cada sabor e cuidado são essenciais para nutrir e proteger nossas crianças. Contamos com a presença de todas para juntos fazermos a diferença na vida de nossos alunos.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

A Medida do Tempo: o ano solar, o mês lunar e a Semana de Sete Dias!


A órbita da Terra ao redor do Sol, as fases da Lua, e a representação de uma semana com sete corpos celestes, dentro de um cenário babilônico antigo.

Um ano é o tempo que a Terra demora para dar uma volta ao redor do Sol. E o conceito de mês nasceu dos ciclos lunares – embora esses blocos de trinta dias tenham se tornado independentes no calendário atual. Os dois têm a ver com fenômenos astronômicos, e, durante a maior parte da história, o desafio foi justamente encontrar uma convenção que agrupasse esses dois eventos.

A semana não tem esse problema. Ela é uma medida arbitrária de tempo, sem respaldo em ciclos naturais. Mesmo assim, sua origem tem um fundo astronômico. A primeira civilização a juntar os dias em pacotes de sete foi a Babilônia, império formado na região onde hoje é o Iraque.

A escolha remete aos sete corpos celestes observados a olho nu pelos babilônios: a Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus, Saturno e o Sol. Não é à toa que os nomes dos dias da semana, em latim, são Lunae, Martis, Mercurii, Jovis, Veneris, Saturni e Solis. Segunda a domingo, respectivamente. No último dia da semana ocorriam oferendas aos deuses.

No sexto século antes de Cristo, o déspota babilônio Nabucodonosor 2° deportou os judeus do atual território de Israel para a Mesopotâmia. Foi provavelmente nesse período que o judaísmo teve contato com a semana de sete dias – dando origem ao mito da criação, que aparece no Gênesis. Trabalho em seis dias e descanso no sétimo, o shabbat judeu.

Mas essa não foi a única configuração semanal que existiu. Os etruscos (um povo que habitava a península itálica) dividiam os dias em pacotes de oito. Essa tradição foi herdada pela Roma Antiga e persistiu até a ascensão do imperador Constantino. Convertido ao catolicismo, ele oficializou a semana judaico-cristã no ano 321 d.C. Além disso, decretou que o dia do Sol deveria ser destinado ao descanso e à oração. Por isso, o rebatizou de Dominica, “dia do Senhor”.

Foi assim que a semana de sete dias virou padrão na Europa e suas futuras colônias – sendo seis dias de trabalho e um domingo de descanso (nossa legislação trabalhista prevê meio expediente no sábado). Em Israel, a folga cai no sábado. E nos países islâmicos, que bebem da mesma tradição religiosa abraâmica, o dia de devoção é a sexta.

Na prática, muitas empresas tratam o sábado como folga remunerada, o que explica o fim de semana de dois dias. Quem deu origem a isso foram os trabalhadores ingleses do século 19. Ao sair das fábricas no sábado à tarde, eles aproveitavam a noite e o domingo inteiro para beber e festejar.

Na segunda-feira, a ressaca mantinha os foliões presos na cama. Muitos faltavam no trabalho no que ficou conhecido como “santa segunda”. Por isso, alguns patrões passaram a oferecer metade do sábado de folga, com a condição de que o pessoal batesse ponto normalmente na segunda. Com o tempo, nos EUA, o sábado inteiro virou feriado, para acomodar as tradições dos numerosos trabalhadores judeus – e gerar dois dias em que os empregados pudessem passear e consumir, o que dava um gás na economia. No início do século 20, a semana de cinco dias trabalhados se estabeleceu pelo mundo desenvolvido.

Gestão Escolar em ação: superando desafios e buscando a excelência com o que temos!


A frase de Cortella, "Faça o teu melhor na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda!", ecoa com força em nossa jornada como gestor escolar. Na gestão de uma escola, somos constantemente confrontados com desafios e limitações, seja na falta de recursos, na infraestrutura inadequada ou nas demandas da comunidade escolar. No entanto, a mensagem de Cortella nos inspira a não nos deixarmos paralisar por essas adversidades, mas a buscarmos a excelência com o que temos em mãos.

Como gestores escolares, somos responsáveis por criar um ambiente de aprendizado estimulante e acolhedor, onde professores e alunos possam desenvolver todo o seu potencial. A frase de Cortella nos lembra que, mesmo em condições desfavoráveis, podemos fazer a diferença na vida de nossos alunos, incentivando-os a darem o melhor de si e a buscarem seus sonhos.

Acredito que a gestão escolar é um processo contínuo de superação e crescimento. A busca por melhores condições é fundamental, mas não deve nos impedir de agir no presente. Devemos aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, inovar em nossas práticas de gestão, ouvir a comunidade escolar e construir um projeto pedagógico que atenda às necessidades de todos.

A mensagem de Cortella nos convida a sermos protagonistas da transformação da nossa escola, a não esperar por um futuro idealizado, mas a construir um presente de qualidade. É um lembrete poderoso de que o potencial de transformação reside em cada um de nós, e que a gestão escolar é uma jornada de aprendizado e crescimento constante.

@professordeodatogomes

domingo, 21 de julho de 2024

A mensagem de Cortella para Professores e Alunos: faça o seu melhor agora!

A frase de Cortela, "Faça o teu melhor na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda!", ressoa profundamente em minha prática como professor. Em nossa jornada educacional, muitas vezes nos deparamos com desafios e limitações, seja na falta de recursos, na infraestrutura inadequada ou nas dificuldades de aprendizado de nossos alunos. No entanto, a mensagem de Cortela nos inspira a não nos deixarmos abater por essas adversidades, mas a buscarmos a excelência com o que temos em mãos.

Como professores, somos agentes de transformação, e nosso papel vai além de simplesmente transmitir conhecimento. Devemos despertar em nossos alunos a paixão pelo aprendizado, a curiosidade pelo mundo e a confiança em suas próprias capacidades. A frase de Cortela nos lembra que, mesmo em condições desfavoráveis, podemos fazer a diferença na vida de nossos alunos, incentivando-os a darem o melhor de si e a buscarem seus sonhos.

Acredito que a educação é um processo contínuo de superação e crescimento, tanto para os alunos quanto para os professores. A busca por melhores condições é fundamental, mas não deve nos impedir de agir no presente. Devemos aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, inovar em nossas práticas pedagógicas e criar um ambiente de aprendizado estimulante e acolhedor.

A mensagem de Cortela nos convida a sermos protagonistas de nossa própria história, a não esperar por um futuro idealizado, mas a construir um presente de qualidade. É um lembrete poderoso de que o potencial de transformação reside em cada um de nós, e que a educação é uma jornada de aprendizado e crescimento constante.

@professordeodatogomes