Bullying

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Divulgado o resultado preliminar da prova objetiva do Concurso Público da Prefeitura de Carlos Chagas!

Divulgado o Resultado Preliminar da Prova Objetiva do Concurso Público da Prefeitura de Carlos Chagas

Acesse os resultados no link a seguir:

https://www.carloschagas.mg.gov.br/detalhe-do-processo-seletivo/info/concurso-publico-1-2023/258

Classificação Preliminar (Não Oficial)Por Nota – Nível Médio, realizada de maneira eficiente e detalhada pela Sebastian Advogados, já está disponível! Um trabalho muito bem feito por esta empresa, trazendo transparência e clareza para todos os candidatos. Acesse o link a seguir para conferir sua posição e acompanhar os resultados de forma rápida e prática:https://drive.google.com/file/d/1S3aW_ePfs4Okz526rmBo54wie735tpZA/view?usp=sharing

Aguardamos a oficialização em breve. Boa sorte a todos!

Classificação Preliminar (Não Oficial) – Por Nota – Nível Superior, realizada de forma não oficial pela Sebastian Advogados, já está disponível! Um trabalho muito bem feito por esta empresa, proporcionando clareza e transparência para todos os participantes. Confira agora sua posição através do link a seguir:https://drive.google.com/file/d/14iWvwt4FYSpZGhHHfptabZ3jABeFl776/view?usp=sharing

Acompanhe de perto os resultados e aguarde a oficialização. Desejo boa sorte a todos os candidatos!

Foi publicada na segunda-feira, 23 de setembro de 2024, a a lista o preliminar da prova de prova objetiva do Concurso Público no 01/2023, destinado ao provimento de cargos da Prefeitura Municipal de Carlos Chagas. O certame, visa preencher diversas vagas em áreas essenciais da administração pública, inclusive na Educação.

O concursou abrange vários cargos, contemplando oportunidades na educação e demais setores como: saúde, administração e infraestrutura. Entre os cargos mais disputados, estão os de Professores, os Assistentes Educacionais, os Agentes Administrativos, Técnicos de Enfermagem e Operadores de Máquinas, além de outras funções.

A prova objetiva, uma das etapas principais do processo seletivo, foi aplicada em agosto de 2024, e a divulgação dos resultados preliminares permite aos candidatos verificar seu desempenho inicial, aguardando as próximas fases, que incluem a análise de recursos e o resultado final.

A lista completa com o resultado preliminar da prova objetiva pode ser acessada no site oficial da Prefeitura de Carlos Chagas e está disponível para consulta pública. 

Para mais informações sobre o concurso, acesse o portal oficial da Prefeitura. 

sábado, 21 de setembro de 2024

🌟 Participe do Dia do Surdo em Teófilo Otoni! 🌟

🌟 Participe do Dia do Surdo em Teófilo Otoni! 🌟

Nos dias 26 e 27 de setembro de 2024, a Associação dos Surdos de Teófilo Otoni (ASTO) promoverá um evento especial em comemoração ao Dia do Surdo. Este é um momento importante para refletirmos sobre a inclusão social e mostrarmos nosso apoio à comunidade surda. Você é nosso convidado para participar dessa celebração e fazer parte desse movimento!

📍 Onde?

    Dia 26 de setembro: Concentração na Praça Tiradentes, com passeata pela inclusão passando pela Avenida Getúlio Vargas e retorno pela Avenida Epaminondas Otoni. O evento terminará no Anfiteatro com atrações especiais.

    Dia 27 de setembro: O Seminário Educativo será realizado no auditório da Escola Irmã Maria Amália (Prédio do Sesc), situado na Rua Alberto Laender, nº 119, Bairro São Diogo.

Programação:

📅 26 de setembro - Passeata pela Inclusão 🕗 Início às 8h, com atividades e atrações no Anfiteatro até o meio-dia. Oficinas, entrega de cartilhas e muita mobilização em prol da inclusão! Não perca essa oportunidade de caminhar conosco por uma sociedade mais inclusiva. 🤝🎭

📅 27 de setembro - Seminário Educativo 🕖 Às 19h, no auditório da Escola Irmã Maria Amália, acontecerá o seminário “Compreendendo as Diversidades da Surdez: Avançando para uma Sociedade Inclusiva e Sem Preconceitos”. Uma excelente oportunidade de aprendizado, com palestras de instituições comprometidas com a causa. 🎓📚

Venha fazer parte desta jornada pela inclusão social! Sua participação é essencial para construir uma sociedade mais igualitária e sem preconceitos.

Para mais informações, entre em contato: 📱 Dryele Baldow: (33) 99911-1905 | Luciano Gomes: (33) 99809-4564

Acesse aqui o convite que recebemos:

https://drive.google.com/file/d/1oJ3i5uSkgIOsxggRfJek7icCjRZAv5Fp/view?usp=sharing

Juntos pela Segurança: um dia para repensar o Transporte Escolar, junto com a PRF!

                                                   Clique na imagem para visualizar todo o álbum

Hoje, a rotina de uma manhã de sábado se transformou em uma verdadeira aula de cidadania. O encontro na Sala de Reuniões da Câmara de Dirigentes Lojistas foi um marco para todos os envolvidos com o transporte escolar. O local ficou pequeno, abarrotado de motoristas, diretores de escolas e autoridades, todos reunidos com um único objetivo: discutir a segurança e a responsabilidade de quem tem nas mãos a vida de tantos estudantes.

Logo na abertura, o Diretor da Divisão de Transporte Escolar, Sr. Antenor José, deu as boas-vindas, destacando a importância daquele momento. A presença de Hugo, o empresário do transporte escolar, garantiu que todos os motoristas de sua empresa estivessem atentos ao que estava por vir. Estiveram presentes também a Delegada Titular Tayna Cunha do Canto Maia, o Policial Civil Tarso Melo, o Tenente Fernando da Polícia Militar e os socorristas do SAMU, Hana e Josefe, entre outros. Mas o que chamou mesmo a atenção foram as explicações sérias e contundente dos Policiais Rodoviários Federais, Dener Ferreira e Ricardo Foscarine. Desde o primeiro momento, deixaram claro: o transporte escolar é um serviço que exige responsabilidade.

A simulação de um acidente envolvendo um ônibus escolar causou um certo frio na espinha de quem assistia. Dener explicava, com calma, o impacto que uma tragédia assim causaria. "Um acidente mobiliza, no mínimo, 26 profissionais", disse ele. E enquanto todos refletiam sobre o trabalho que esse evento geraria, desde médicos até o promotor de justiça, um comentário sutil arrancou risos nervosos da plateia: "o único que ganha com o sinistro é o advogado". Em seguida, os motoristas foram convidados a fazer o teste do bafômetro, num gesto simbólico de que ali não havia espaço para erros, momentos também de grandes risadas.

Os dois Policiais se completavam nas falas de um e do outro e  destacaram o "tripé do trânsito seguro", que inclui a educação viária, e deu um recado especial às diretoras presentes: "é preciso levar o trânsito para dentro das escolas, porque isso salva vidas". O transporte escolar foi dissecado ponto a ponto – da faixa identificativa ao cinto de segurança, do cronotacógrafo ao martelo de emergência. Nada escapou à minuciosa explicação dos policiais, que também alertaram sobre a manutenção dos veículos e a habilitação correta dos motoristas.

Foi lembrado quando a pequena Isabela, no dia anterior,  de apenas 10 anos, se levantou para contar que seu ônibus sempre trafega lotado e que ela não consegue usar o cinto de segurança. Era como se a fala de isabela ecoasse naquele momento, lembrando a todos que, no meio de tanta teoria, há vidas reais que precisam ser protegidas. Essa fala trouxe à tona a verdadeira razão daquele encontro: o bem-estar e a segurança dos estudantes.

Dener, trouxe uma reflexão que fez muitos repensarem suas atitudes: “Muitas vezes queremos ver Deus no milagre e não percebemos que Ele está no centro da segurança”, disse, lembrando a todos que a segurança é uma forma de cuidado divino mas passa pela atitude de todos nós. Ricardo, por sua vez, compartilhou uma história pessoal que emocionou a todos. O melhor amigo de seu filho é o motorista do transporte escolar, uma amizade que nasceu nos trajetos diários do transporte escolar e se fortaleceu com o tempo, a ponto de nunca esquecer o aniversário do motorista.

A fala da Conselheira Tutelar Nádia foi um alerta importante para os motoristas. Com firmeza, ela lembrou casos de abusos da Lei Henry Borel e das responsabilidades que todos têm em relação ao tratamento digno e respeitoso para com as crianças e adolescentes. Negligência, violência física, sexual e emocional são formas de violações de direitos às quais crianças e adolescentes são constantemente submetidos, e ela destacou casos ocorridos em nossa cidade. Em meio a tantas orientações técnicas, essa foi uma lição de humanidade e cuidado.

Os Policiais Rodoviários Federais sugeriram também algo inovador: a criação de um sistema de transporte escolar de informações em tempo real sobre a situação dos veículos. Uma ideia moderna que pode garantir mais segurança e agilidade para todos os envolvidos no transporte escolar.

O encontro terminou com um sentimento de dever cumprido. As fotos foram tiradas, eternizando o dia em que nossa cidade recebeu, pela primeira vez, a visita da Polícia Rodoviária Federal para discutir, com seriedade e leveza, a segurança no transporte escolar. E saímos de lá com a certeza de que as lições aprendidas não ficarão apenas na memória, mas se transformarão em práticas no nosso dia a dia.

Como valeu o dia de hoje! Saímos daqui com muitas lições a serem praticadas!

@professordeodatogomes


Distribuição de Participantes por Categoria na Palestra Sobre Segurança no Transporte Escolar.


Analisando o gráfico de participação por categoria na palestra da Polícia Rodoviária Federal sobre segurança no transporte escolar, percebe-se que a maioria significativa dos participantes são motoristas (75,5%), seguidos por outras categorias menores, como "Outros" (13,2%), "Diretores de Escola" (11,3%), enquanto não foi registrada a representação para "Manutenção" e "Conselho Tutelar".

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Lições na Estrada da Vida

Hoje, a sala de reuniões da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) se transformou em um espaço de aprendizado valioso para os 60 estudantes das Escolas Manoel Esteves, Antônia Bernardo, Souza Norte e João Beraldo. O encontro com os Policiais Rodoviários Federais (PRF), Dener Ferreira Barbosa e Ricardo Foscarini de Almeida, foi uma verdadeira aula de cidadania e responsabilidade, abordando a segurança no trânsito, com especial foco no transporte escolar.

Logo de início, os policiais conquistaram os estudantes com uma interação habilidosa e envolvente. A apresentação de um vídeo institucional da PRF mostrou a importância do trabalho desses profissionais na preservação de vidas e no combate ao crime. A mensagem foi clara: mais do que proteger as estradas, eles protegem sonhos, famílias e futuros.

O ponto alto do encontro, no entanto, foi a simulação de um acidente, que serviu como um alerta assustador, mas necessário. Com um toque de realidade, os próprios estudantes assumiram papéis de personagens envolvidos no acidente: um pedestre distraído pelo celular e um motociclista embriagado. O teste do bafômetro foi realizado com a motociclista, os estudantes vivenciaram o impacto das escolhas erradas, e ficou evidente o número impressionante de pessoas afetadas por um acidente — da polícia ao SAMU, passando pelo delegado, juiz, e outros envolvidos.

A simulação não só prendeu a atenção de todos, mas também trouxe à tona uma reflexão importante. Vimos que o Brasil ocupa o preocupante terceiro lugar no ranking mundial de mortes no trânsito, ficando atrás apenas da China e da Índia. Um dado que choca, mas também desperta a consciência sobre a gravidade do problema.

Os policiais trouxeram lições preciosas sobre condutas no trânsito, como a importância do uso do cinto de segurança, que não só protege quem o utiliza, mas também o outro. Vídeos reais de acidentes onde passageiros estavam sem o cinto impactaram profundamente os estudantes. Houve ainda orientações sobre o uso da faixa de pedestres, um item que, embora ausente em nossa cidade, é indispensável em áreas urbanas maiores. "No trânsito, paciência é fundamental", disseram. E também orientaram sobre a circulação de bicicletas que deve ser sempre à direita.

A aula interativa ganhou um toque especial com um jogo ao estilo "Show do Milhão". Perguntas e respostas foram conduzidas com entusiasmo, e os alunos puderam testar os conhecimentos adquiridos já ali,  de forma lúdica, mas repleta de significado.

Antes do encerramento, uma última reflexão foi lançada. Em um dia, fazemos cerca de 35 mil escolhas, e basta uma única decisão errada para que tudo mude. A frase de Pablo Neruda foi citada: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” Palavras que ecoaram no silêncio atento da sala, deixando claro o peso das decisões que tomamos no trânsito e na vida.

Ao final, uma onda de gratidão se espalhou entre os presentes. Agradecemos profundamente aos Policiais Rodoviários Federais por esse trabalho tão necessário de conscientização, por nos mostrar que, mais do que regras, o trânsito é sobre escolhas — e que escolher o caminho certo é o primeiro passo para garantir um futuro seguro para todos.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Palmas em sinais: a celebração do setembro azul na câmara municipal!

Naquela noite de 17 de setembro, a Câmara Municipal de Carlos Chagas parecia transbordar não apenas de pessoas, mas de emoções que vibravam silenciosamente, em gestos cheios de significado. O evento, em celebração ao Setembro Azul, trouxe à tona uma causa que, muitas vezes, vive à sombra: a comunidade surda e sua luta por inclusão e reconhecimento. A sala estava repleta de figuras importantes da cidade – vereadores, professores, alunos e a representante da APAE, mas, acima de tudo, estava cheia de esperança.

Ao entrar na Câmara, o clima de solenidade era evidente. O Presidente da Câmara, Sr. Ronaldo "Bombom", já aguardava com uma postura que refletia a seriedade e a sensibilidade daquele momento. Sua decisão de abrir as portas para essa celebração não foi apenas um gesto político, foi uma demonstração de humanidade. Ali, o silêncio tinha um peso simbólico, traduzido pelos movimentos firmes e precisos das mãos da intérprete de Libras, Rejane Faustina, que articulava palavras invisíveis, porém tão claras quanto qualquer discurso.

A cidade de Carlos Chagas, com seus 14 cidadãos surdos, ainda enfrenta o desafio da inclusão plena. Muitos desses indivíduos vivem à margem, quase invisíveis para uma sociedade ouvinte. Contudo, naquela noite, eles foram protagonistas. A professora Virgínia, que conduziu o evento como Mestre de Cerimônias, fez questão de dar voz a quem, muitas vezes, não tem a oportunidade de ser ouvido.

Os alunos da Escola João Beraldo se destacaram em suas apresentações. Cada gesto, cada sinal, era carregado de significado e história. A aluna Jamile Ferraz, ao falar sobre a cultura surda, lembrou a todos que ser surdo não é uma deficiência, mas uma identidade, uma forma única de estar no mundo. Quando Lucas Henrique explicou a escolha do "Setembro Azul", ficou claro o quanto a cor carrega consigo tanto o peso da opressão quanto o orgulho da resistência surda.

Foi emocionante ouvir Rejane Faustina, a organizadora e protagonista do evento, falar sobre os dados estatísticos que revelam o tamanho dessa comunidade no Brasil, e especialmente em Carlos Chagas. Foi emocionante também a entrevista com Maria dos Anjos, pioneira na inclusão de filho surdo. Cada número não representava apenas uma estatística fria, mas vidas reais, com desafios e vitórias. As pessoas, ali presente, acompanhavam atentamente, consciente da responsabilidade que cada um carrega na transformação dessa realidade.

A noite avançou, mas o impacto das falas e das apresentações permaneceu no ar. Luciano Gomes, presidente da Associação de Surdos de Teófilo Otoni, trouxe um testemunho que tocou profundamente os presentes, destacando como a união da comunidade surda pode trazer mudanças significativas para a sociedade como um todo. E quando Nicole Ferreira falou sobre o “sinal” que cada surdo recebe, foi impossível não sentir a profundidade desse gesto de nomeação, que carrega identidade e pertencimento. Tudo acontecia sob a interpretação de outro Luciano que traduzia para a Linguagem Brasileira de Sinais. 

O ponto alto foi quando a Supervisora Givanilma compartilhou a experiência de adaptação de um aluno surdo de 42 anos, que apenas recentemente passou a contar com um intérprete em sala de aula. Sua fala foi um testemunho de resiliência, de que nunca é tarde para lutar por direitos e dignidade.

No final, as palmas – em Libras, claro – preencheram o salão. Um gesto simples, mas tão potente quanto qualquer aplauso audível. A cidade de Carlos Chagas, por meio de sua Câmara Municipal e da sensibilidade de seus cidadãos, deu um passo importante em direção à inclusão e à igualdade. O Setembro Azul deste ano de 2024 não será apenas uma data no calendário; mas será um marco na história da cidade, um momento em que o silêncio se transformou em diálogo, e os gestos falaram mais alto do que as palavras.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

TDAH: o que o TikTok não conta

TDAH: o que o TikTok não conta

Vídeos com a hashtag #tdah em inglês foram vistos 35 bilhões de vezes nos últimos três anos. E, dentre os mais populares, metade contém informações falsas. Entenda a real sobre o transtorno, como ele se tornou um fenômeno pop e por que nossa distração com o celular não é suficiente para um autodiagnóstico.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 19 ago 2024, 09h38 - Publicado em 16 ago 2024, 10h00

Anaisthetos não tinha uma vida fácil na antiga Atenas. O grego não sabia fazer cálculos, esquecia compromissos importantes (como ir à corte prestar um testemunho) e nunca lembrava onde havia colocado seus pertences. No teatro, entediava-se e pegava no sono. Em funerais, fazia comentários fora de tom sobre o morto.

Dentro de casa, ele era tão agitado que os próprios filhos se cansavam de suas brincadeiras. Na hora de cozinhar, irritava–se por nunca saber os ingredientes da estação – e, não raro, estragava receitas por excesso de sal, já que não lembrava se havia colocado o tempero.

Anaisthetos não era uma pessoa de fato (no grego antigo, essa palavra significa algo como “homem obtuso”). Ele é, na verdade, um dos 30 arquétipos que aparecem no livro Os personagens, do filósofo Teofrasto, um discípulo de Aristóteles. Trata-se de uma coletânea de tipos que, na visão do grego, viviam na sociedade ateniense do século 4 a.C. Havia o “falador”, o “covarde”, o “agressivo”…

Recentemente, pesquisadores (1) analisaram a descrição do homem obtuso à luz da medicina e psicologia modernas. E propuseram o seguinte: essa pode ser a descrição mais antiga de que se tem notícia dos sintomas que pertencem ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – o famoso TDAH.

É claro que a descrição de Teofrasto, que no texto original tem apenas doze frases, é insuficiente para cravar um diagnóstico. Mas não dá para negar que o homem obtuso, 2.500 anos atrás, reunia o caldeirão de características que hoje associamos ao transtorno: desatenção, desorganização, dificuldade para aprender, inquietude, impaciência.

O TDAH atinge 5,3% das crianças e adolescentes em todo o mundo, e 2,5% da população adulta (explicaremos o porquê dessa diferença mais para frente). A condição está presente há décadas nos principais manuais de transtornos mentais – mas nunca se falou tanto sobre ela como nos últimos anos.

No Brasil, as buscas no Google sobre TDAH dobraram de 2021 a 2023. No Reino Unido, é a segunda condição mais pesquisada no site do NHS, o sistema público de saúde do país, atrás apenas da Covid-19.

Nos EUA, vídeos com a hashtag “#adhd” (sigla em inglês do transtorno) somaram 35 bilhões de visualizações nos últimos três anos no TikTok. A plataforma virou palco para milhares de pessoas com TDAH, que compartilham ali suas experiências de vida e as técnicas que desenvolveram para vencer as dificuldades impostas pelo transtorno na escola, no trabalho e dentro de casa.

O lado positivo, claro, é o aumento da conscientização – o que tem levado a mais diagnósticos. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, o NHS contabilizou 19,4 mil mulheres de 25 a 34 anos recebendo medicação para TDAH, cinco vezes mais que no mesmo período de 2019.

É um resultado que ilustra um fenômeno importante: o de que mais adultos e, principalmente, mais mulheres, estão descobrindo que têm TDAH. São fatias da população que careciam de diagnósticos mais assertivos (costumava-se associar o transtorno sobretudo a meninos em idade escolar).

Mas a ascensão do TDAH no TikTok e em outras redes tem um lado indigesto: não faltam vídeos que prometem um diagnóstico em poucos minutos, supostas curas ou que apresentam testes sem validade científica. Em 2022, uma pesquisa (2) canadense analisou os 100 vídeos mais populares sobre o transtorno na plataforma e concluiu que metade continha informações falsas.

Por que esses conteúdos viralizam? Porque é fácil se identificar com as situações e os sintomas descritos. Afinal, quem nunca esqueceu a carteira em casa, perdeu o foco graças ao Instagram ou procrastinou até o último dia para entregar um relatório no trabalho?

Episódios pontuais, porém, não bastam. O TDAH é uma condição séria, que se não tratada da maneira adequada pode trazer uma série de problemas. Indivíduos com o transtorno sofrem mais acidentes, demissões no trabalho e reprovações na escola. Também se divorciam mais e são mais propensos a desenvolver ansiedade e depressão. Dentre as pessoas com TDAH, há maior incidência de abuso de álcool e drogas, obesidade e suicídio.

Vamos entender o que acontece no cérebro de quem convive com o transtorno, como é feito o diagnóstico e quais as melhores maneiras de vencer os sintomas.

Linha do tempo

Os primeiros registros de possíveis casos de TDAH apareceram na literatura médica em meados do século 18. Um dos precursores foi o fisiologista alemão Melchior Weikard, que em 1775 dedicou um capítulo inteiro de um de seus livros a descrever pessoas desatentas e as consequências desse comportamento. Para Weikard, a causa estaria na má educação recebida durante a infância. Como tratamento, sugeriu desde opções razoáveis, como exercícios físicos e a criação de um ambiente sem distrações para estudar, a outras estapafúrdias, como banhos frios e leite azedo.

Outras descrições similares rolaram ao longo do século 19. Mas foi no início do século 20 que o médico George Still, considerado o pai da pediatria britânica, mudou o rumo das pesquisas na área.

Em 1902, durante uma série de palestras sobre condições psíquicas na infância, Still descreveu o caso de crianças desatentas e hiperativas que eram, por vezes, agressivas. Elas também tinham dificuldade em controlar as próprias emoções e obedecer aos mais velhos.

O pulo do gato: em vez de colocar a culpa nos pais daquelas crianças, Still supôs que esse comportamento (que ele descreveu como “defeito moral”) tinha raízes biológicas, e que poderia ser explicado ou por hereditaridade ou por conta de alguma lesão cerebral.

Numa época em que ainda pouco se sabia sobre genética humana, a maioria dos pesquisadores apostou as fichas na segunda hipótese – especialmente depois da pandemia de encefalite letárgica, uma tragédia esquecida que começou em 1917, afetou mais de um milhão de pessoas ao redor do mundo e matou metade delas. Ela causava perda da fala, movimentos involuntários, paralisia e muita sonolência – tanto que ficou conhecida como “doença do sono”.

Nunca foi descoberta a verdadeira causa da encefalite letárgica, eclipsada pelo começo da gripe espanhola, em 1918. Seja como for, a medicina precisou lidar com as consequências da doença nas décadas seguintes, quando se estimou que metade dos casos de Parkinson eram consequência direta dessa pandemia.

Estudos com sobreviventes da encefalite encontraram crianças que tinham sintomas similares aos descritos por George Still e seus antecessores. Foi quando ganhou força a associação com possíveis lesões cerebrais. Nos anos seguintes, porém, essa ideia caiu por terra. Afinal, não paravam de aparecer jovens que se enquadravam na condição, mas que não haviam tido encefalite. A partir da segunda metade do século 20, a terminologia mudou. Em vez de “lesão”, passou–se a dizer que o transtorno seria algum tipo de disfunção cerebral.

Em 1968, a segunda edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), organizado pela Associação Americana de Psiquiatria e maior referência da área, incluiu pela primeira vez uma condição semelhante ao TDAH. Era a “reação hipercinética da infância”, caracterizada por um curto período de atenção, inquietação e, claro, hiperatividade.

Não era uma definição muito precisa, contudo – nem todas as pessoas desatentas são hiperativas. Por isso, em edições seguintes do DSM, a condição recebeu o nome de déficit de atenção (DDA), com ou sem hiperatividade.

No final dos anos 1980, o DDA foi rebatizado para o nome que usamos hoje, “Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade”. E, em 2000, o manual definiu que o TDAH poderia se manifestar de três formas possíveis: predominantemente desatenta, predominantemente hiperativa e impulsiva ou de maneira combinada. Essa é a classificação usada pelos profissionais da saúde atuais.

A edição mais recente do DSM lista 18 sintomas para o TDAH: nove para desatenção e nove para hiperatividade. A lista não basta para o diagnóstico, que deve ser feito por profissionais, mas conhecê-la ajuda a rastrear possíveis casos. Confira nas imagens abaixo:



Mas, afinal, qual é a origem do problema?

Ruído de fundo
Existem 86 bilhões de neurônios no cérebro humano, e cada um deles está ligado a pelo menos outros 10 mil. Parte dessas células está organizada em grandes redes neurais, que conectam diferentes áreas do cérebro e as ativam simultaneamente, dependendo do que estamos fazendo: lendo um livro, puxando ferro na academia, assistindo às Olimpíadas…
É como o emaranhado de fios atrás do rack da sua sala. Em meio ao caos aparente, o cabo de TV se conecta com o modem de internet e você consegue assistir ao último episódio de Casa do Dragão.
Uma dessas redes neurais é chamada de “modo padrão”. Ela funciona quando estamos naquele estado de sonhar acordado, pensando sobre o passado ou divagando sobre o futuro.
Quando surge uma tarefa que irá demandar esforço cognitivo, nosso cérebro deixa de pensar na morte da bezerra. Ele abaixa a atividade da rede de modo padrão e ativa outras conexões ligadas à atenção. Você para de brisar e consegue focar em escrever um texto, estudar física, resolver um cubo mágico etc.
O problema para quem tem TDAH é que a rede de modo padrão não desliga completamente. “É como se o cérebro trabalhasse com um ruído de fundo”, diz Luis Augusto Paim Rohde, coordenador do Programa de Déficit de Atenção e Hiperatividade (ProDAH) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, centro de pesquisa que é referência mundial na área. “Fica mais difícil focar em algo.”
Por que isso acontece? Quem tem TDAH costuma apresentar níveis desregulados de duas moléculas mensageiras: dopamina e noradrenalina. A dopamina é o neurotransmissor ligado à motivação. É ela quem ativa os circuitos do desejo; que nos faz ir atrás de algo que possa nos recompensar. Já a noradrenalina aumenta a nossa excitação e nos coloca em estado de alerta.
É por isso que é comum ver crianças com o transtorno que só conseguem passar de ano na escola depois das provas de recuperação. O estresse gigante faz subir os níveis de noradrenalina, e aí sim o cérebro pega no tranco. Também explica por que, mesmo com dificuldades de concentração, pessoas com TDAH podem passar horas jogando videogame (que oferecem doses frequentes de dopamina e garantem a motivação).
O cérebro de quem tem TDAH também apresenta um amadurecimento atrasado do córtex pré-frontal, região associada ao raciocínio lógico, à tomada de decisões e ao planejamento. O córtex tem uma grande responsabilidade em frear nossos impulsos, e nos ajuda a ignorar estímulos que podem atrapalhar nossa concentração.
Um córtex pré-frontal mais imaturo, então, pode nos deixar mais impulsivos e inquietos. Com o tempo, porém, o cérebro pode terminar seu desenvolvimento apropriadamente e entrar no eixo. Ou seja: é possível que o TDAH desapareça. Não à toa, ele é menos comum em adultos do que em crianças.
O TDAH é um dos transtornos mentais com maior nível de herdabilidade. Isso significa que boa parte das diferenças entre um cérebro neurotípico (sem variações) para um neurodivergente (fora do padrão convencional) pode ser explicada por fatores genéticos. Não faltam estudos que tentam encontrar os genes envolvidos no desenvolvimento da condição.
Mas por que algo que impacta tanto o aprendizado e o convívio social não desapareceu com o filtro da seleção natural? Porque, até pouco tempo atrás, o TDAH pode ter ajudado os nossos ancestrais.

Da savana ao Instagram

Um estudo publicado no começo de 2024 colocou 457 adultos para jogar um game online, cujo objetivo era coletar o máximo de alimento no menor tempo possível. Havia vários arbustos, com uma porção de frutinhas disponíveis.
Os voluntários poderiam andar livremente pelo bosque virtual, mas o deslocamento consumia tempo. O que era vantajoso: explorar mais ou menos arbustos?
Os pesquisadores descobriram que os participantes que mudaram mais vezes de arbustos (e passaram menos tempo em cada um) atingiram as maiores pontuações. Certo, mas e daí? Acontece que esses jogadores, em um questionário prévio, foram justamente os que apresentaram sintomas do TDAH.
É um estudo com limitações, claro. A associação com o TDAH, por exemplo, partiu do relato dos próprios voluntários (e não de um diagnóstico feito por especialistas). Ainda assim, ele sugere uma hipótese interessante, também abordada em outras pesquisas: a de que a desatenção e a hiperatividade podem ter sido uma vantagem para os nossos antepassados caçadores-coletores.
É uma ideia que faz sentido. Na selva, onde comida e alimento estavam espalhados, os hominídeos inquietos e impulsivos seriam ótimos candidatos a exploradores, o que aumentaria suas chances de sobrevivência. Nesse cenário, a desatenção também pode ser encarada como uma virtude. Imagine ficar excessivamente concentrado em pegar frutas num arbusto e não perceber que há um predador se aproximando?
Quando deixamos de ser nômades, porém, as necessidades se inverteram: para erguer construções e fazer a colheita vingar, era preciso mais atenção e paciência. Só que essa mudança no modo de vida dos humanos se consolidou há 12 mil anos, um intervalo de tempo ínfimo na escala evolutiva para provocar alguma pressão seletiva nos genes associados ao TDAH.
As mudanças no ambiente, então, tornaram a vida dos neurodivergentes mais complicada, dos primórdios da agricultura ao homem obtuso de Teofrasto. Mas nada se compara com a dificuldade dos dias atuais, em que a tecnologia fragmenta a nossa atenção. “Os elementos distratores são muito maiores, e isso piora os sintomas do TDAH”, diz a psicóloga Iane Kestelman, presidente da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).
Celulares, videogames e redes sociais, é bom ressaltar, não criam TDAH – mas dificultam a vida de quem possui a condição. E como enfrentar esse problema? O primeiro passo é um diagnóstico preciso.

Dentro do consultório

O DSM classifica o TDAH como um transtorno do neurodesenvolvimento, assim como o autismo. Isso significa que os sintomas precisam aparecer no começo da vida, antes dos 12 anos de idade. Não dá para “ter TDAH” depois de adulto.
Existem questionários que rastreiam possíveis casos, e alguns estão disponíveis online. Para crianças, o mais utilizado é o SNAP-IV. Para os mais velhos, há o ASRS. Eles não fecham o diagnóstico, mas ajudam a tomar a decisão de procurar um especialista.
As consultas podem ser feitas com psicólogos, neurologistas e/ou psiquiatras (no caso das crianças, há também os neuropediatras). O importante é saber se o profissional escolhido tem experiência com a condição.
Não existe um exame que aponte o TDAH inequivocamente. O diagnóstico se baseia em entrevistas clínicas, cujo objetivo é entender o histórico do paciente, até que ponto os problemas relatados afetam a sua vida e se eles não são melhor explicados por outro transtorno mental.

Costuma-se também conversar com familiares, professores e pessoas próximas. “Os sintomas do TDAH precisam aparecer em mais de uma esfera da vida do paciente”, diz a psicóloga Giovanna Oliveira Santos, especialista em neurociências pela USP. Se uma criança vai mal apenas nas aulas, e vive numa boa o resto do tempo, o problema pode ser solucionado com algum ajuste na sua rotina escolar.

Não é preciso apresentar todos os sintomas de TDAH (há um número mínimo para cada forma da condição). Mas eles precisam ser constantes e intensos, a ponto de prejudicarem a vida do paciente. Uma vez feito o diagnóstico, começa o tratamento, que se baseia em um tripé de ações: educação, psicoterapia e medicamentos.
A primeira etapa, claro, consiste em informar-se sobre o transtorno por meio de fontes confiáveis. Foi com esse propósito que nasceu a ABDA, em 1999, numa época em que a condição não era tão debatida e ainda enfrentava estigmas. “Muitos profissionais achavam que o meu filho, hoje diagnosticado com TDAH, tinha apenas uma questão emocional ou um problema na família”, diz Kestelman, cofundadora da associação. “Quando a escola decidiu reprová-lo, disseram que seria uma experiência positiva – uma lição para o resto da vida.”
Hoje, a ABDA mantém núcleos pelo Brasil para orientar e apoiar pessoas com TDAH e familiares. Também organiza congressos e cursos de capacitação para psicólogos, professores e educadores.

As psicoterapias, o segundo eixo de tratamento, servem para habilitar o paciente a lidar com os próprios problemas. Na do tipo cognitivo-comportamental, a mais estudada para o TDAH, o terapeuta ajuda a encontrar disfunções e, a partir delas, colabora com o paciente para criar novos hábitos, como organizar uma rotina de estudos realmente eficaz.

Essa abordagem é especialmente efetiva para crianças. Mas consultas individuais não bastam. É preciso acompanhamento próximo dos pais, para que sejam feitas as adaptações adequadas em casa.

Outros tipos de psicoterapia também são válidos para tratar as comorbidades que podem acompanhar o TDAH, como ansiedade e depressão. As dificuldades impostas pelo transtorno também levam, em alguns casos, a uma baixa autoestima e a comportamentos antissociais.

Por fim, há os medicamentos – que não curam o TDAH, mas regulam os sintomas. E eles apresentam altas taxas de eficácia. “[O tratamento] parece ser benéfico em 70% dos casos, tanto em crianças como em adultos”, escreve o psiquiatra Paulo Mattos no livro No mundo da lua, que aborda o transtorno. Vamos entender como esses remédios funcionam.
Dose extra
Em 1937, o médico Charles Bradley trabalhava como diretor do primeiro hospital psiquiátrico infantil dos EUA, fundado cinco anos antes pelo seu tio-avô em Rhode Island, no nordeste do país. Dentre as suas funções, ele conduzia um tipo de exame cerebral que costumava causar enxaqueca nos pacientes.
Para aliviar a dor, Bradley resolveu testar um remédio então recém-aprovado nos EUA: benzedrina, um estimulante desenvolvido para casos de fadiga, narcolepsia (sonolência excessiva) e depressão. Pouco tempo depois, enfermeiras e professores do hospital notaram um efeito inesperado: crianças que haviam tomado a medicação apresentaram melhora no comportamento e no desempenho escolar. Os jovens, por conta disso, apelidaram o remédio de “a pílula da matemática”.

Bradley publicou a descoberta, mas ela só se disseminou na segunda metade dos anos 1950, quando os estudos sobre TDAH ganharam tração e a droga (além de outras similares) passou a ser analisada em pacientes com o transtorno.

Os estimulantes compõem a primeira linha de medicamentos para TDAH. As principais substâncias são o metilfenidato (princípio ativo da Ritalina, de 1954) e dos derivados anfetamínicos, caso da benzedrina (hoje em desuso) e da lisdexanfetamina, o popular Venvanse. Eles aumentam os níveis de dopamina no cérebro, regulando a capacidade de atenção e motivação.

Dependendo do remédio escolhido, o efeito é imediato e pode durar de três a 16 horas. Casos de dependência são raros, mas existem, sobretudo em pessoas com TDAH usuárias de drogas ilícitas.

Dentre os efeitos colaterais, os principais são perda de apetite, alterações de humor e distúrbios do sono. Quem tem problemas cardíacos e outros transtornos mentais, como autismo e ansiedade, deve ter cautela extra.

A dose é definida pelo médico, de acordo com as necessidades de cada paciente ao longo do tratamento. Com crianças a partir de seis anos, o uso é permitido, mas também é preciso ficar de olho na estatura delas, que pode ser impactada pelos remédios. Por causa disso, é comum que se suspenda o uso nos finais de semana e nas férias.

Para casos em que os estimulantes não funcionam, pode-se usar outros fármacos, como a atomoxetina, um não estimulante aprovado em 2023 no Brasil (sob o nome comercial Atentah). Ele atua nos níveis de noradrenalina, o que torna a pessoa menos impulsiva. Ao contrário dos outros remédios, porém, sua ação leva até um mês para começar a aparecer.

70% dos casos de TDAH podem ter sintomas aliviados, em algum grau, pelo uso de estimulantes. Recentemente, EUA e Reino Unido enfrentaram problemas no abastecimento de estimulantes devido à alta demanda – que tem a ver com o aumento dos diagnósticos, mas também pela procura de pessoas sem TDAH que buscam melhorar o seu desempenho nos estudos e no trabalho.

No Brasil, o Venvanse (que custa em média R$ 400 a caixa) rola solto em ambientes corporativos. Dá para adquirir receitas médicas mesmo sem diagnóstico ou comprá-lo pela internet, onde o preço pode passar de R$ 800. A Anvisa mantém 15 investigações de comércio ilegal do medicamento, segundo reportagem da BBC.

O uso indiscriminado de estimulantes é ruim para quem tem TDAH (já que pode faltar remédio para quem precisa) e pouco eficaz para quem não tem. Um estudo (4) de 2023 mostrou que, nesses casos, a produtividade até aumenta, mas a qualidade do trabalho realizado diminui. 

A questão do SUS
Os remédios para TDAH, sejam eles estimulantes ou não, fazem parte das diretrizes médicas de diversos países, como EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália. Mas, apesar disso, o SUS ainda não os disponibiliza por aqui.

Em 2022, um relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, recomendou que os estimulantes metilfenidato e lisdexanfetamina não fossem usados no tratamento de TDAH. A justificativa é que não haveria evidências fortes o suficiente da eficácia e segurança desses medicamentos, e que seria economicamente inviável disponibilizá-los na rede pública.

Logo após a decisão, Luis Augusto Rohde, do ProDAH, e outros pesquisadores enviaram um parecer ao Ministério da Saúde que apontou falhas metodológicas na revisão feita pelo Conitec. Também contestaram a justificativa econômica. “Não estamos falando de medicação de alto custo, como o Venvanse, e sim de metilfenidato genérico, que custa R$ 15 a caixa”, disse Rohde.

No final de 2023, a Câmara dos Deputados classificou como urgente o Projeto de Lei 3642/23, que torna obrigatória a inclusão do metilfenidato no SUS. Em junho deste ano, a Câmara promoveu uma audiência pública sobre o tema, mas o projeto ainda não foi votado.

No começo de 2024, ao menos dois estudos publicados em prestigiadas revistas científicas (a Nature (5) e a JAMA(6)) analisaram centenas de milhares de pacientes e apontaram redução nas taxas de mortalidade de pessoas com TDAH tratadas com medicação. A Super perguntou ao Ministério da Saúde se, à luz de novas pesquisas, havia alguma previsão para revisar a decisão de 2022.

Em resposta, o Ministério reforçou que a Conitec se baseou nas informações disponíveis na época, mas não disse se haverá um novo relatório. O órgão ressaltou que o SUS possui a Rede de Ação Psicossocial, que oferece atendimento multiprofissional e cuidado terapêutico para pessoas com TDAH e outros transtornos mentais.

Em 2021, foi sancionada uma lei que garante o acompanhamento integral de alunos com TDAH. A norma, que tramitou por 11 anos, também vale para transtornos de aprendizagem, como a dislexia.

Mas, apesar de estar em vigor, a lei ainda não foi regulamentada. Ou seja, não há detalhes sobre como deve ser a capacitação dos professores nem as adaptações em sala de aula e durante provas. Sem isso, não dá para cobrar das escolas que a norma seja cumprida corretamente.

A capacitação é um passo importante, e não vale apenas para educadores. Profissionais da saúde também precisam se atualizar constantemente sobre TDAH. Dessa forma, há menos chances de um diagnóstico incorreto.

O engenheiro Alexandre* passou mais de seis anos achando que tinha transtorno obsessivo-compulsivo. Uma nova bateria de testes e consultas, porém, confirmou o TDAH. O tratamento mudou e os efeitos foram imediatos. “Hoje, sou até reconhecido no trabalho”, conta. Alexandre, que tem 30 anos, faz atividade física regular, que melhora os níveis de atenção e é recomendada para todos com a condição. “O problema é que sou muito hiperativo. Mal descanso entre um exercício e outro”, brinca.

Não faltam ferramentas para controlar o TDAH, e o esforço para que elas cheguem a mais pessoas precisa ser constante. De preferência, sem informações falsas. Viver com o transtorno é um quebra-cabeça complexo. Mas as peças não precisam ficar ainda mais misturadas.

*nome fictício.

Fontes Artigos (1) Attention-deficit hyperactivity disorder in ancient Greece: The Obtuse Man of Theophrastus;
(2) TikTok and Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder: A Cross-Sectional Study of Social Media Content Quality; (3) Attention deficits linked with proclivity to explore while foraging; (4) Not so smart? “Smart” drugs increase the level but decrease the quality of cognitive effort; (5) ADHD medications use and risk of mortality and unintentional injuries: a population-based cohort study; (6) ADHD Pharmacotherapy and Mortality in Individuals With ADHD. 

domingo, 15 de setembro de 2024

Desafios da Educação na Era Digital: a economia da atenção e o impacto nas Escolas!

   A imagem representa a relação entre a educação e a economia da atenção. Ela reflete a competição entre o aprendizado e as distrações digitais na sala de aula.

A economia da atenção é um conceito que descreve a atenção humana como um recurso escasso e valioso no contexto da era digital e da informação. Na sociedade contemporânea, onde há uma abundância de informações disponíveis, a atenção tornou-se um dos ativos mais disputados, especialmente nas plataformas digitais, redes sociais, meios de comunicação e marketing.

O conceito parte do princípio de que os seres humanos têm uma capacidade limitada de atenção, ou seja, só podem focar em um número restrito de estímulos ao mesmo tempo. Nesse contexto, empresas e marcas competem intensamente para capturar e manter a atenção dos consumidores. Essa "economia" surge a partir da ideia de que o tempo que dedicamos a conteúdos, produtos ou serviços é valioso para as empresas, que lucram com a nossa interação ou visualização, seja por meio de anúncios publicitários, coleta de dados ou engajamento com seus produtos.

Aqui estão alguns aspectos-chave da economia da atenção:

    Excesso de informação: com o aumento exponencial de conteúdos na internet (notícias, redes sociais, blogs, etc.), a atenção das pessoas tornou-se escassa. Isso fez com que a atenção se tornasse um recurso de grande valor econômico.

    Plataformas e Empresas como Google, Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e outras redes sociais utilizam algoritmos avançados para otimizar a experiência dos usuários, de modo que passem o máximo de tempo possível em suas plataformas. Esses algoritmos priorizam conteúdo que acreditam ser mais atraente para o usuário, com o objetivo de maximizar o tempo de visualização e, consequentemente, a receita com publicidade.

    A Publicidade: no modelo da economia da atenção, muitas empresas oferecem seus serviços de forma "gratuita", mas o verdadeiro custo é a atenção dos usuários. A publicidade paga é o principal modelo de receita dessas plataformas, onde os anunciantes pagam para que seus conteúdos sejam vistos, aumentando a exposição de suas marcas.

    Impacto social: a economia da atenção tem consequências sociais e psicológicas. A disputa por atenção pode levar à criação de conteúdos mais sensacionalistas ou que geram reações emocionais fortes, como indignação, medo ou alegria extrema, para prender os usuários. Isso pode contribuir para polarização, desinformação e até mesmo para problemas de saúde mental, como ansiedade e estresse, resultantes do uso excessivo de plataformas digitais.

Portanto, a economia da atenção enfatiza como, em um mundo saturado de informação, o bem mais disputado não é o próprio conteúdo, mas o tempo e a atenção das pessoas.

O conceito de economia da atenção é amplamente atribuído ao cientista cognitivo e psicólogo O Herbert A. Simon (tradução), que em 1971 fez uma observação essencial sobre o tema. Ele afirmou que, em um mundo com abundância de informações, a atenção das pessoas se torna um recurso escasso. Simon explicou que, à medida que a quantidade de informações disponíveis aumenta, a atenção humana, que é limitada, se torna o verdadeiro fator limitante.

Sua citação mais famosa relacionada ao conceito é:

“Uma riqueza de informação cria uma pobreza de atenção” ("Uma riqueza de informação cria uma pobreza de atenção").

Embora Simon tenha plantado as sementes para a economia da atenção, o conceito ganhou força e foi mais amplamente discutido e refinado nas décadas seguintes, especialmente com o advento da internet e das plataformas digitais, onde a disputa pela atenção dos usuários se intensificou.

Sim, um dos livros mais conhecidos que trata do tema, diretamente conceito de economia da atenção é "Os Comerciantes da Atenção" (2016), de Tim Wu (tradução). O livro explora como a atenção humana foi transformada em um recurso valioso ao longo da história e como empresas, governos e outras instituições lutam para capturar e monetizar esse recurso, especialmente na era digital.

Wu analisa como a atenção foi explorada desde o surgimento da propaganda no século XIX, passando por rádios, televisões e, mais recentemente, plataformas digitais como Google e Facebook. Ele também discute o impacto da economia da atenção sobre a privacidade, a saúde mental e a democracia.

Outro livro relevante que explora o tema é Economia de atenção: entendendo a nova moeda dos negócios (2001), de O Thomas H. Davenport Tradução e O John C. O Beck. Essa obra apresenta uma análise do conceito e de como as empresas precisam repensar suas estratégias para atrair e manter a atenção dos consumidores em um ambiente saturado de informações.

Esses dois livros são referências importantes para entender o desenvolvimento e o impacto da economia da atenção na sociedade contemporânea.

ECONOMIA DA ATENÇÃO NO CAMPO DA EDUCAÇÃO

O conceito de economia da atenção tem sido explorado no campo da educação, especialmente no contexto da educação digital e da integração de tecnologias na sala de aula. Com a crescente presença de dispositivos móveis, redes sociais e outras plataformas digitais no cotidiano dos estudantes, muitos pesquisadores têm discutido os desafios e as implicações desse fenômeno para a educação.

Aqui estão algumas abordagens principais sobre a relação entre a economia da atenção e o campo educacional:

1.Impacto da economia da atenção na concentração dos estudantes

Com a abundância de informações e estímulos digitais, alguns estudos mostram que os estudantes têm mais dificuldade para se concentrar em atividades que exigem foco prolongado, como leitura ou resolução de problemas complexos. A facilidade de acesso a distrações, como notificações de redes sociais ou vídeos curtos, pode afetar a capacidade dos alunos de se engajar em atividades de aprendizagem profunda.

    Nicholas Carr (Tradução), em seu livro Os rasos: o que a internet está fazendo com nossos cérebros (2010), discute como o uso constante da internet está alterando a forma como processamos informações e reduzindo nossa capacidade de concentração — algo diretamente relacionado ao ambiente educacional.

2.Educação e Design Instrucional

A relação entre a economia da atenção e a educação também é estudada no campo do design instrucional. Pesquisadores e educadores estão buscando formas de captar e manter a atenção dos alunos em ambientes digitais saturados de estímulos. Isso envolve o uso de recursos multimídia, vídeos interativos e gamificação, estratégias que procuram competir com outros atrativos digitais e capturar a atenção dos estudantes.

    Richard E. (em inglês) O que é Mayer, por exemplo, com sua teoria da Teoria cognitiva da aprendizagem multimédia, sugere como o uso adequado de multimídia pode maximizar o foco dos alunos, balanceando a carga cognitiva e mantendo a atenção, elementos fundamentais em um mundo dominado pela economia da atenção.

3.Criticismo e reflexão crítica

Alguns educadores enfrentam o desafio de desenvolver uma crítica da educação em relação à economia da atenção. Isso significa ensinar os alunos a serem mais conscientes sobre o consumo de mídia e informação, refletindo sobre como suas atenções são manipuladas por algoritmos e plataformas. Dessa forma, a educação se torna um espaço para desenvolver habilidades de letramento midiático e O pensamento crítico.

    Direção de Howard Rheingold, no livro "Net Smart: Como prosperar online" (2012), explora como a atenção e a educação são cruciais no ambiente digital, sugerindo que os alunos precisam ser ensinados a "gerenciar sua atenção" em um mundo de distrações constantes.

4.Uso de tecnologias e sua relação com a aprendizagem.

A economia da atenção tem impacto direto no uso das tecnologias em sala de aula. Com a crescente popularidade de plataformas educacionais, aplicativos e jogos voltados para a educação, professores enfrentam o desafio de integrar essas tecnologias de forma eficaz, sem que isso reduza a qualidade da atenção dos estudantes.

Estudos mostram que, embora as ferramentas tecnológicas possam engajar os alunos, elas também podem competir com outras formas de entretenimento digital que distraem e diminuem o tempo de atenção. O desafio é fazer com que essas ferramentas sejam mais educativas do que simples veículos de distração.

5.Educação e Bem-Estar Digital

Outro ponto de estudo que deve ser considerado é o impacto da economia da atenção sobre o bem-estar digital dos estudantes. O tempo excessivo gasto em plataformas que competem pela atenção pode ter efeitos negativos na saúde mental, como ansiedade, estresse e até problemas relacionados ao sono. A educação tem um papel importante ao ensinar os alunos a desenvolver um uso equilibrado das tecnologias, promovendo o autocuidado digital.

Exemplo de pesquisa no Brasil:

No Brasil, Luciano Meira, professor da UFPE, e outros pesquisadores da área de Educação e Tecnologia, têm abordado como o campo educacional pode se adaptar à lógica da economia da atenção, refletindo sobre o uso de metodologias ativas e inovações tecnológicas que possam engajar os estudantes de maneira significativa, sem desviar o foco da aprendizagem.

Conclusão:

A relação entre a economia da atenção e a educação é um campo crescente de estudo, principalmente por conta dos desafios impostos pela presença de tecnologias digitais e plataformas que competem constantemente pela atenção dos estudantes. Ao integrar essas reflexões no currículo, educadores podem ajudar a formar alunos mais críticos, conscientes e capazes de navegar em um mundo saturado de informações.

sábado, 14 de setembro de 2024

Ariane:presente de Deus na vida de dois jovens!


Confesso que a beleza dessas imagens me arrebatou de uma forma indescritível, e simplesmente não consegui me conter. Cada foto pulsa com a emoção de um momento único e inesquecível. Foi impossível não deixar registradas as minhas impressões emocionais diante desses retratos que expressam tanto amor e vida. 
                                                                   Deodato. 
Confere no link e me diz se não são verdadeiramente lindas as imagens do nascimento de Ariane:

Dia 13 de setembro, às 14h55, o mundo conheceu Ariane. Com seus 3 quilos e 180 gramas, 53 centímetros de pura vida, ela chegou ao Hospital Gecy Gomes, em Nanuque, iluminando tudo ao seu redor. Ariane é fruto da força, do amor, da fé e da esperança de dois jovens, Abiel e Ariel. Seus nomes, quase idênticos, diferem apenas por uma única letra, como se fossem dois corações batendo em uníssono, refletindo a união e a comunhão de suas vidas, agora ainda mais abençoadas com a chegada da primogênita.

A expectativa dos últimos dias foi marcada por uma emoção incontida. A nova vovó Lucília, cujas palavras não conseguem expressar plenamente a imensidão de sua alegria, se revela testemunha de como o amor se renova. Ela, que já conhece a dádiva da maternidade através de Addaê, Aimê e Abiel, agora descobre uma nova forma de amar, um amor que só os avós entendem. Para ela, Ariane não é apenas uma neta, é a promessa de dias mais doces, a renovação da vida no seio de uma família que ainda sente a ausência de Wilton, agora lembrado com saudade e amor eterno. Este ciclo de vida e morte, de perda e chegada, torna a presença de Ariane ainda mais significativa – ela é o milagre que Deus enviou para curar os corações feridos e fortalecer os laços de amor.

Abiel, o novo papai, não conteve as lágrimas. Seu choro era de pura felicidade, de gratidão por ter em seus braços o maior presente que um homem pode receber: sua filha. Falo com o coração, pois tenho o privilégio de viver isso todos os dias com Antônia Vitória. Ele sabe, em cada batida de seu coração, que sua vida nunca mais será a mesma. A responsabilidade de ser pai já lhe pesa de forma doce nos ombros, mas também traz a certeza de que a maturidade agora é seu caminho inevitável. Ser pai é compreender que o amor não tem limites e que Ariane, sua pequena, dependerá dele para tudo. A presença de Abiel na vida de Ariel foi constante, mas agora, com Ariane nos braços, ele entende o quanto sua vida muda para sempre. Abiel, prepare-se, pois o amor que você sente agora é apenas o início de uma jornada de descobertas diárias, onde cada sorriso de Ariane será uma bênção e cada desafio, um passo a mais em direção ao que realmente importa.

Ariel, tão jovem e já mãe. Sua força, demonstrada no parto normal, foi um reflexo da coragem que sempre carregou em seu coração. Ela, que durante toda a gestação soube ser calma e plena, agora brilha com a luz de quem deu à luz. A chegada de Ariane não é apenas um marco em sua vida pessoal, mas também a consagração de seu sonho de ser mãe. Cada gesto, cada cuidado, revela o amor que sempre existiu em seu peito, mas que agora ganha forma na pequena Ariane.

Quando Abiel descobriu que seria pai, seu amor por Ariel se intensificou. Ele cuidou dela com ainda mais carinho, sonhou junto, planejou cada detalhe para que tudo estivesse perfeito na chegada de Ariane. E hoje, ele sabe que o que chegou não foi apenas uma filha, mas uma fonte inesgotável de alegria e motivação. Ariane não será um obstáculo para seus sonhos, mas sim a razão para lutar ainda mais, para conquistar tudo o que sempre desejaram. Abiel, como nutricionista, e Ariel, aspirante a médica, encontrarão em Ariane o incentivo para seguirem em frente, para serem ainda melhores em tudo o que fazem. Ela, tão pequenina, será a força que os moverá, a chama que manterá vivos seus sonhos mais ousados.

Hoje, celebramos o milagre da vida. Parabéns, Abiel e Ariel! Que Deus continue abençoando cada passo de vocês, assim como abençoou a chegada dessa pequena que já traz tanta luz e alegria. Ariane é a prova viva de que o amor de vocês é eterno, e todos nós, família extensiva de todos os lados parentais, avós, tios, tios-avós, primos, primas,  estamos radiantes com essa nova vida que se junta a nós. Que a felicidade de hoje se multiplique a cada novo dia e que Ariane cresça rodeada de amor, proteção e sonhos realizados.

Seja bem-vinda, Ariane! Que sua vida seja sempre cercada de afeto, fé e esperança.

@professordeodatogomes

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Convite Especial para as Professoras de Apoio: evento em prol da comunidade surda no Brasil!

Convite Especial para as Professoras de Apoio: Evento em Prol da Comunidade Surda no Brasil

Caras Professoras de Apoio,

Temos a honra de convidá-las para um evento especial e transformador, dedicado à visibilidade da comunidade surda no Brasil. Este é um momento importante para celebrar a cultura surda, discutirmos desafios, compartilharmos conquistas e refletirmos sobre as lutas que ainda precisam ser enfrentadas.

Nossa missão é  amplificar vozes, fortalecer conexões e promover uma educação verdadeiramente inclusiva. A sua presença é essencial para tornar esse momento ainda mais significativo, ajudando a construir uma sociedade mais justa e acessível para todos.

Dia: 17 de setembro

Horas: 20:00

Local: Câmara Municipal de Carlos Chagas

Contamos com você para ser parte ativa dessa transformação e trazer ainda mais visibilidade para essa causa tão importante. Não perca a oportunidade de participar!


segunda-feira, 9 de setembro de 2024

A Fanfarra e o Sete de Setembro de 2024



A Fanfarra e o Sete de Setembro de 2024

No Sete de Setembro de 2024, a Praça da Matriz de Carlos Chagas testemunhou um espetáculo inesquecível. A Fanfarra Roque Augusto, sob a batuta firme e inspiradora do maestro Silmazinho, encantou a todos com uma apresentação que foi, sem dúvida, o ponto alto do desfile cívico. O som dos tambores ressoava no peito de cada um presente, como se o coração da cidade batesse junto com o ritmo da fanfarra.

Ao final do desfile, a vibração da multidão era palpável. Cada cidadão presente aplaudiu de pé, reconhecendo não apenas a habilidade de rítmo, mas o profundo significado que a fanfarra carrega. Ela não é apenas um grupo que toca tambores. A Fanfarra Roque Augusto é um resgate — de sons, de pessoas, de sonhos. Cada integrante ali se sente útil, valorizado e, acima de tudo, parte de algo maior.

"O segredo de um grande sucesso está no trabalho de uma grande equipe." Esta frase resume perfeitamente o espírito da fanfarra. E que equipe! Juntos, eles não só nos proporcionaram uma bela apresentação, mas nos lembraram do poder da união, da arte e do respeito pelo talento de cada um. Obrigado, Fanfarra Roque Augusto, por nos fazer sentir o orgulho de pertencer a esta terra.

🎶👏❤️ #SeteDeSetembro2024 #FanfarraRoqueAugusto #OrgulhoDeCarlosChagas

📢 Atenção, Professores! 🎓💻-SABERES DIGITAIS

 📢 Atenção, Professores! 🎓💻

Convidamos todos a explorarem o Referencial de Saberes Digitais Docentes 🖥️, uma ferramenta essencial para apoiar o desenvolvimento das suas competências tecnológicas. Elaborado pelo Ministério da Educação, o documento oferece orientações práticas para o uso de tecnologias digitais 📲 em sala de aula e abrange três dimensões centrais: Ensino e Aprendizagem com Tecnologias Digitais, Cidadania Digital e Desenvolvimento Profissional.

Com este referencial, você poderá identificar seus pontos fortes 💡 e áreas de melhoria 📊, além de planejar estratégias pedagógicas mais inovadoras e inclusivas 🤝. Ao utilizar essas tecnologias de forma consciente e pedagógica, você contribui para um ensino mais interativo e eficiente, impactando diretamente o aprendizado dos alunos 📚👩‍🏫.

📥 Acesse o referencial e o diagnóstico: Clique aqui: file:///D:/1%20PENDRIVE-HP/SABERES%20DIGITAIS%20DOCENTES/2024-08-22-Matriz-Saberes-Digitais_v009_web+anexos%20(1).pdf

Vamos juntos transformar a prática pedagógica com as novas tecnologias! 🚀✨

@professordeodatogomes

Fonte: Referencial de Saberes Digitais Docentes - MEC

Atenção, Professores!-SABERES DIGITAIS


Atenção, Professores!

🔍 Você já conhece a ferramenta de Autodiagnóstico de Saberes Digitais Docentes disponível no AVAMEC?

Essa poderosa ferramenta foi criada para ajudar os você a avaliar seu nível de proficiência no uso de Tecnologias Digitais na Educação! 🚀

🎯 Como funciona?

A devolutiva do autodiagnóstico revela o seu perfil em 5 níveis de desenvolvimento! Identifique se você possui pouco ou nenhum contato com tecnologias digitais nos processos de ensino e veja como ampliar seu repertório!

🖥️ Acesse o diagnóstico aqui: Clique para acessar o autodiagnóstico:

https://avamec.mec.gov.br/#/autodiagnostico

💡 Desenvolva suas competências digitais e descubra como aplicar tecnologias de forma mais eficaz no contexto pedagógico!

Fonte: AVAMEC - Ministério da Educação

@professordeodatogomes

domingo, 8 de setembro de 2024

Especialistas em Amar: uma homenagem ao coração da Escola!

Na última sexta-feira, Fernanda e Viviane organizaram uma homenagem que ficará marcada nos corações de todos nós. Em um almoço simples, mas repleto de significado, as supervisoras educacionais foram celebradas como merecem: com carinho, gratidão e reconhecimento. Cada uma delas recebeu um mimo, um gesto simbólico que, apesar de singelo, carregava o peso do apreço de toda a Rede Municipal.

Essas supervisoras, chamadas também de especialistas, são muito mais que profissionais da educação. Elas são especialistas em amar. Amar a escola que abraçaram como sua, amar os professores com quem dividem os desafios diários e, acima de tudo, amar as crianças e adolescentes que acompanham com tanto zelo. Incansáveis, elas vivem atarefadas, sempre preocupadas com o aprendizado dos estudantes, mediando políticas educacionais, orientando e motivando a comunidade escolar.

Elas são o elo que conecta os sonhos dos educadores com as necessidades dos alunos, acompanhando de perto cada progresso, sugerindo inovações, fornecendo materiais que tornam o ensino mais vivo e interessante. São parceiras dos gestores e, sobretudo, defensoras da qualidade educacional.

O profissionalismo dessas supervisoras fortalece nossas escolas de maneira incomparável. Elas são o coração pulsante que garante que a educação vá além das paredes das salas de aula.

Fernanda e Viviane, obrigado por esta homenagem sublime. Vocês nos lembraram com este gesto que, no fundo, a educação é feita de amor, e nada mais justo do que celebrar quem o espalha todos os dias.

@professordeodatogomes

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Chico Sá: um desfile de orgulho e história que celebrou nossas raízes!

☀️ Na tarde ensolarada do dia 5 de setembro, o Distrito de Francisco Sá, em Carlos Chagas, foi palco de um grande desfile cívico que encheu de orgulho a todos os presentes. Celebrando os 128 anos da localidade, o tema "Chico Sá: Nossa terra... Nossa gente" ecoou pelas ruas, reforçando os laços da comunidade com sua história e identidade. 🎉

O evento foi magistralmente organizado pela diretora Magda, da Escola Municipal de Francisco Sá, que, com o apoio incansável dos professores 👩‍🏫👨‍🏫, preparou um desfile impecável. Cada detalhe foi pensado com cuidado, desde a apresentação dos alunos até a disposição dos pais que encheram de cor e vida as ruas do distrito com as bandeiras dos estados. 🇧🇷🎨

Uma atração especial aguardava os visitantes no saguão da escola: uma exposição de fotos e maquetes antigas que mostravam a evolução do município. 📸🏘️ A exposição trouxe à tona memórias e paisagens que contavam a história de Francisco Sá de forma visual e emocionante, enriquecendo ainda mais o contexto do desfile.

Além disso, a presença dos pais 👪, conduzindo com orgulho as bandeiras, deu um brilho ainda maior à celebração, mostrando a união e o comprometimento da comunidade com a educação e os valores cívicos. A confiança e o apoio que sempre depositam nas escolas ficou evidente em cada gesto, em cada olhar. 👏❤️

Foi um verdadeiro espetáculo de dedicação e orgulho. Valeu, Magda! 👏 Parabéns a todos os professores e alunos pelo show que deram nas ruas de Francisco Sá. A história e o espírito dessa terra vibraram em cada passo, em cada bandeira, reforçando a importância de lembrar e celebrar nossas raízes. 🌳📜

@professordeodatogomes