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domingo, 21 de setembro de 2014

ALUNOS E PROFESSORES DA ESCOLA JOÃO BERALDO E ALGUNS ACADÊMICOS DE HISTÓRIA VISITAM NESTE DOMINGO 21-09-2014 A COMUNIDADE QUILOMBOLA DOS MARQUES!

       
      Hoje visitamos os Marques, uma “comunidade remanescente de quilombo” localizada em nossa Carlos Chagas. Todas as pessoas da nossa cidade precisam tomar conhecimento deste povo negro que se estabeleceu e fez história em nossa cidade. Tivemos oportunidade de saber de  todo o processo de negociação envolvendo a comunidade, o Ministério Público e a Empresa Queiroz Galvão, que construiu a Pequena Central Hidrelétrica – (PCH) no rio Mucuri. Esta construção atingiu parte das terras  e da cultura dos Marques. Povo, que saindo de Jequitionha seguindo o Rio Mucuri veio se apossar de terras em nosso município há anos atrás. A história desta comunidade é de muita luta,  desde a chegada de seus fundadores, a ligação com a terra, a luta para conquistá-la e mantê-la até enfim o reconhecimento e status de comunidade quilombola e a garantia do direito sobre o território.   Foi um momento de grande aprendizagem e mergulho na cultura popular desse povo negro. Confiram todos os momentos nas fotos abaixo.
           Quilombolas é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos. Mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras consagrado pela Constituição Federal desde 1988. O termo quilombola vem do tupi-guarani cañybó e significa «aquele que foge muito».

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