Bullying

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

O Professor Narcisista: Quando o Ego Entra na Sala de Aula!

O Professor Narcisista: Quando o Ego Entra na Sala de Aula

A metáfora do iceberg, como vimos, é eficaz para ilustrar o narcisismo. Mas o que acontece quando esse iceberg se encontra na figura do professor? 

Na superfície, o professor narcisista pode exibir charme, cativando seus alunos com sua personalidade "brilhante". Sua extroversão e confiança podem criar uma aura de autoridade e conhecimento. Ele pode até parecer sociável e cuidadoso, demonstrando atenção e preocupação com o progresso dos alunos. Mas, como no iceberg, essa é apenas a ponta visível.

Submersos, encontramos sentimentos de ciúme quando alunos se destacam ou questionam sua autoridade.  A intimidação e humilhação podem ser usadas como ferramentas para manter o controle da sala de aula e afirmar sua superioridade. As mentiras patológicas distorcem a realidade, encobrindo falhas e alimentando a autoimagem grandiosa.

O professor narcisista, em sua destruição de seus parceiros, pode minar a confiança dos alunos, criando um ambiente de competição e medo. A falta de empatia dificulta a compreensão das necessidades e dificuldades dos alunos, tornando a relação professor-aluno superficial e desumanizada.

Viciado em atenção social, o professor narcisista busca constantemente validação e reconhecimento, utilizando a sala de aula como palco para alimentar seu ego. O medo da solidão e a dificuldade em formar amigos de qualidade no ambiente de trabalho podem refletir em um comportamento controlador e manipulador.

No contexto escolar, o narcisismo na figura do professor pode ter impactos sérios no aprendizado e desenvolvimento dos alunos. É preciso estar atento a comportamentos como:

Protagonismo excessivo:  o professor narcisista  tende a  se colocar  como  centro  do  processo  de  ensino-aprendizagem,  desvalorizando  o  papel  do aluno  e  suas  contribuições.

Rigidez e inflexibilidade:  dificuldade  em  adaptar  seu  método  de  ensino  às  necessidades  dos alunos,  insistindo  em  um  único  modelo  "ideal".

Intolerância a críticas:  reage  de  forma  defensiva  e  agressiva  a  questionamentos  ou  sugestões  de  alunos  e  colegas.

Manipulação:  usa  de  táticas  de  manipulação  para  controlar  o  ambiente  escolar  e  manter  sua  posição  de  autoridade.

Falta de reconhecimento do trabalho dos outros:  dificuldade  em  reconhecer  e  valorizar  as  contribuições  de  alunos  e  colegas,  assumindo  o  crédito  pelo  trabalho  dos outros.

É  fundamental  que  a  escola  promova  uma  cultura  de  reflexão  e  autoconhecimento  entre  seus  professores,  incentivando  o  desenvolvimento  da  empatia,  da  colaboração  e  do  respeito  mútuo.  

A  formação continuada  deve  abordar  temas  como:

Inteligência emocional:  desenvolver  a  capacidade  de  reconhecer  e  lidar  com  as  próprias  emoções  e  as  emoções  dos outros.

Comunicação não violenta:  aprender  a  se  comunicar  de  forma  empática  e  assertiva.

Gestão de conflitos:  desenvolver  habilidades  para  lidar  com  conflitos  de  forma  construtiva.

Ética profissional:  refletir  sobre  os  princípios  éticos  que  devem  guiar  a  prática  docente.

É  importante  que  a  escola  crie  canais  de  comunicação  eficazes  para  que  alunos  e  colegas  possam  se  manifestar  em  casos  de  comportamentos  narcisistas,  sem  medo  de  retaliação.  O  suporte  e  acompanhamento  psicológico  devem  ser  oferecidos  ao  professor,  visando  seu  bem-estar  e  desenvolvimento  profissional.

O  narcisismo  no  ambiente  escolar,  seja  no  aluno  ou  no  professor,  é  um  desafio  que  exige  atenção,  reflexão  e  ação.  A  escola  precisa  ser  um  espaço  de  promoção  da  saúde  mental  e  do  desenvolvimento  humano,  e  isso  implica  em  estarmos  atentos  aos  sinais  de  alerta  e  buscarmos  soluções  construtivas  para  lidar  com  o  narcisismo.

Mensagem de Ano Novo da Secretaria de Educação!

 

FICHAMENTO: Um raciocínio absurdo-2-Os muros absurdos!

Referência:

CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. Tradução de Ari Roitman e Paulina Watch. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2019. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Desktop/O%20MITO%20DE%20S%C3%8DSIFO-ALBERT%20CAMUS/O%20mito%20de%20Si%CC%81sifo%20-%20Albert%20Camus.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2024.

1 – Os muros absurdos

Resumo:

Neste capítulo, Albert Camus explora a experiência do absurdo, definida como o confronto entre o desejo humano por sentido e a irracionalidade do mundo. O autor descreve como o sentimento do absurdo surge de forma súbita e transformadora, quando as rotinas e cenários familiares perdem seu significado. Ele ilustra esse sentimento como um "despertar" que confronta o homem com a densidade estranha do mundo e a inutilidade dos esforços humanos frente à morte. Para Camus, o absurdo não está em nenhum dos elementos separados (o homem ou o mundo), mas na sua interação e confronto.

Citações principais:

1. “O absurdo nasce desse confronto entre o apelo humano e o silêncio irracional do mundo.” (CAMUS, 2019, p. 46).  

2. “Um belo dia, surge o ‘por quê’ e tudo começa a entrar numa lassidão tingida de assombro.” (CAMUS, 2019, p. 47).  

3. “No fundo de toda beleza jaz algo de desumano [...] o mundo nos escapa porque volta a ser ele mesmo.” (CAMUS, 2019, p. 48).

Comentários:

Camus utiliza exemplos cotidianos para evidenciar como o sentimento do absurdo pode emergir em qualquer momento, desde uma rotina repetitiva até uma percepção súbita da densidade do mundo. Ele descreve a busca humana por significado como algo inerentemente frustrado, mas sugere que o reconhecimento do absurdo pode ser um ponto de partida para viver plenamente, em vez de uma conclusão desesperadora.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

FICHAMENTO: Um raciocínio absurdo-1-O absurdo e o suicídio

Referência:

CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. Tradução de Ari Roitman e Paulina Watch. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2019. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Desktop/O%20MITO%20DE%20S%C3%8DSIFO-ALBERT%20CAMUS/O%20mito%20de%20Si%CC%81sifo%20-%20Albert%20Camus.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2024.

1. O absurdo e o suicídio

Resumo:

Albert Camus estabelece que o suicídio é a questão filosófica mais importante, pois julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida é o cerne de toda a filosofia. Ele argumenta que o absurdo surge da desconexão entre o desejo humano de encontrar sentido e o silêncio do universo. Este confronto leva o homem a questionar se deve continuar vivendo ou buscar soluções radicais, como o suicídio. Camus enfatiza que este dilema não deve ser abordado com metafísica ou crenças, mas através da análise do "absurdo" como ponto de partida para uma reflexão existencial. O suicídio é descrito como uma confissão de que a vida perdeu seu valor ou sentido, mas a decisão de viver ou morrer precisa ser avaliada em relação à aceitação ou negação do absurdo.

Citações principais:

1. “Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio.” (CAMUS, 2019, p. 12)  

2. “Matar-se, em certo sentido, é confessar. Confessar que fomos superados pela vida ou que não a entendemos.” (CAMUS, 2019, p. 15)  

3. “O absurdo nasce desse confronto entre o apelo humano e o silêncio irracional do mundo.” (CAMUS, 2019, p. 18)

Comentários:

Camus apresenta uma abordagem inovadora ao deslocar o absurdo de uma conclusão para um ponto de partida. Sua análise é fundamentada na observação das experiências humanas cotidianas e nos paradoxos da existência. A obra convida o leitor a explorar o significado do absurdo como condição inerente à vida e a considerar se o suicídio é uma solução válida ou uma fuga do confronto com a realidade.

domingo, 29 de dezembro de 2024

Oração de Entrega e Confiança


Oração de Entrega e Confiança 🙏✨ 


Senhor Deus, grande e bom, 🙌  

Diante de Ti derramo meu coração, 💖  

Pequeno e pecador, 😔  

Confiante e sedento de Teu rosto. 🙏✨  


Prepara minha alma para a graça deste momento. 🌟  

Infunde em mim Teu espírito de verdade,  

De riqueza 💎 e de paz. 🕊️  


Que meus olhos se fechem para o mal ❌  

E se abram para o bem ✅  

e para as necessidades de meus irmãos. 🤝💙 

 

Abençoa-nos a todos 🙏 e dá-nos a graça de sermos mais Teus,  

Somente Teus,  

Teus agora e para sempre. ✨🕊️  

Amém. 🙏🙌

RESENDE, Osmar O. de. Orações: para diversas circunstâncias. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
ISBN 85.326.1370-5.

Cuidando com paciência no presente e confiando nos frutos que o futuro trará.

"Mas nem sempre a vida nos dá respostas imediatas. É preciso confiar. Aquilo que você planta e cultiva com paciência e cuidado não é esquecido. Deus, em sua perfeição, observa cada detalhe e, no tempo certo, transforma suas sementes em frutos abundantes."

Reflexão pedagógica:  

Como pedagogos, somos diariamente desafiados a semear conhecimento, valores e habilidades nas mentes e corações de nossos alunos, sem garantia de respostas imediatas. A educação, por sua essência, é um processo contínuo e a longo prazo, que demanda paciência, cuidado e uma confiança inabalável nos frutos que virão no futuro.  

Assim como o agricultor espera pela colheita, o educador precisa compreender que as sementes que planta hoje – sejam elas de curiosidade, senso crítico, empatia ou resiliência – podem levar anos para florescer plenamente. O aprendizado não segue uma linha reta, e os resultados muitas vezes só se revelam em momentos decisivos da vida de nossos alunos, quando eles aplicam o que aprenderam em situações práticas.  

Portanto, é fundamental confiar no processo educativo. Mesmo nos momentos de dúvida, quando os desafios parecem maiores que os avanços, é preciso lembrar que cada esforço dedicado à educação não será esquecido. Deus, ou a essência do tempo e da vida, transforma cada pequena contribuição em resultados significativos no momento oportuno. Como educadores, devemos ser pacientes jardineiros do futuro, cultivando vidas que um dia se tornarão árvores robustas e frutíferas.

sábado, 28 de dezembro de 2024

Os Gladiadores da Roma Antiga: Dez Curiosidades Históricas Sobre Sua Vida e Carreira

Os Gladiadores da Roma Antiga: Dez Curiosidades Históricas Sobre Sua Vida e Carreira

Os gladiadores da Roma Antiga permanecem como figuras emblemáticas da história, misturando mito e realidade. Embora amplamente retratados em filmes e literatura, muitos aspectos de suas vidas reais são menos conhecidos. Este artigo busca explorar, com base em informações históricas, dez curiosidades sobre esses lutadores que entretinham multidões e sustentavam a política e a cultura romana.

1. Nem Todos os Gladiadores Eram Escravizados

Embora muitos gladiadores fossem escravos capturados durante invasões ou condenados à servidão por dívidas, nem todos pertenciam a essa categoria. Cidadãos livres também se alistavam voluntariamente, motivados pela possibilidade de fama, riqueza ou redenção social. Nobres caídos em desgraça, por exemplo, viam na arena uma chance de restaurar a honra familiar.

 2. O Treinamento e a Vida no Ludus

Os gladiadores passavam por uma formação rigorosa em escolas chamadas Ludi. Esses espaços combinavam elementos de prisões e academias militares. Os lanistas, responsáveis pelos lutadores, controlavam todos os aspectos de suas vidas, desde a dieta até suas relações pessoais. Para manter seus investimentos, os lanistas ofereciam certas comodidades, como pisos aquecidos e banhos quentes.

3.Dieta Vegetariana e Suplementos Inusitados

Ao contrário das dietas ricas em proteínas comuns aos atletas modernos, a alimentação dos gladiadores era majoritariamente vegetariana, baseada em cevada, vegetais e leguminosas. Para acelerar a recuperação, consumiam uma mistura de água e cinzas, rica em cálcio, evidenciada por estudos arqueológicos nos ossos desses combatentes.

4. Classes de Gladiadores e Seus Equipamentos

Os gladiadores eram divididos em classes específicas, de acordo com sua força, habilidade e armamentos. Entre as categorias destacavam-se:

- Mirmilões, inspirados nos guerreiros gauleses.

- Tráceos, com armaduras leves e espadas curvas.

- Reciários, ágeis lutadores com tridentes e redes.

- Bestiários, especializados em combates com animais ferozes.

Cada classe possuía estratégias e treinamentos distintos, refletindo a complexidade dos combates na arena.

5. As Mulheres na Arena

Embora em menor número, as gladiatrices também participavam das lutas. Essas mulheres, além de enfrentarem outros gladiadores, combatiam animais. Vistas como uma curiosidade exótica, algumas gladiatrices ganharam notoriedade por sua habilidade e coragem.

6.A Influência dos Gladiadores na Política

As lutas de gladiadores eram frequentemente utilizadas por políticos romanos para conquistar a simpatia popular. Júlio César, por exemplo, organizou um espetáculo com 320 pares de gladiadores em homenagem ao seu pai, já falecido há 20 anos, como estratégia para consolidar sua carreira política.

 7. Música na Arena

Contrariando a imagem de lutas silenciosas, os combates eram acompanhados por bandas musicais que aumentavam a tensão e o entretenimento. Instrumentos como trompetes, tambores e órgãos hidráulicos eram comuns, intensificando a experiência dos espectadores.

8. A Vida Após a Arena

Poucos gladiadores alcançavam a liberdade, seja por meio de vitórias ou comprando-a com os prêmios acumulados. Muitos continuavam no mundo das lutas como treinadores ou guarda-costas. Apesar da glória, continuavam excluídos de direitos civis básicos, sendo considerados cidadãos de segunda classe.

9. A Expectativa de Vida e as Regras dos Combates

A expectativa média de vida de um gladiador era de apenas dez combates, embora houvesse exceções, como Flama, que participou de 34 lutas. As lutas tinham regras claras, supervisionadas por juízes, e, ao contrário da crença popular, nem sempre resultavam na morte.

10.Os Gladiadores Como Ídolos Populares

Assim como as estrelas modernas, os gladiadores eram idolatrados, especialmente pelas mulheres. Objetos como o suor ou o sangue dos lutadores eram comercializados como amuletos, reforçando sua imagem de virilidade. Escavações revelam pichações e estátuas que exaltavam esses heróis da arena.

Conclusão

Os gladiadores transcendem sua função histórica como meros entretenedores violentos, representando a complexidade da sociedade romana. Suas vidas misturavam glória, sofrimento e utilitarismo político, deixando um legado que ecoa até os dias atuais. Ao analisar suas histórias, compreendemos não apenas os espetáculos que encantaram o público da época, mas também os sistemas sociais e políticos que sustentaram seu mundo.

Referência do artigo:

REZZUTTI, Paulo. 10 fatos curiosos sobre os gladiadores. YouTube, 28 dez. 2024. Disponível em: https://youtu.be/ODuLo3eFy6A?si=sbOOqjl3xEbwMcjI. Acesso em: 28 dez. 2024.

A Noite Santa da Família Costa na Casa de D. Magdalena

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Na noite de 24 de dezembro de 2024, a casa de D. Magdalena resplandecia como um farol de união e amor. A Família Costa, com suas gerações reunidas, transformou o Natal em um momento memorável. Havia algo de extraordinário naquele encontro. Não era apenas o calor das luzes piscantes ou o aroma dos pratos preparados por Leilana com carinho, mas a presença viva de um amor que transcende o tempo: o amor de Deus refletido na família.

A celebração começou com um culto conduzido por Terezinha, que abriu a noite com palavras de acolhimento: "Nesta noite santa, somos convidados a perceber o verdadeiro presente de Natal: a família, que reflete o amor de Deus." Essas palavras ecoaram fundo nos corações presentes. Enquanto uma criança entrava com a imagem do Menino Jesus, os olhos marejados de avós e o sorriso tímido das crianças diziam mais que palavras: a fé e a gratidão estavam vivas naqueles lares de tantos Costas.

Durante o ato penitencial, houve um momento de reconciliação. Cada um reconheceu as falhas do ano que passou, enquanto o perdão circulava como uma brisa suave, restaurando laços. Os abraços trocados no rito da paz foram mais do que gestos: eram promessas renovadas de estar presente, de cuidar, de amar.

Após o culto, a ceia foi servida. D. Alzira, com seu olhar sereno em uma foto sobre a mesa, abençoava silenciosamente cada um dos filhos, netos e bisnetos. Ao redor da mesa, as histórias eram compartilhadas com risadas e nostalgia. Era como se a própria Sagrada Família estivesse ali, sentada, abençoando aquela celebração.

O simbolismo da troca de copos trouxe um brilho especial aos olhos das crianças e também dos adultos, que, no fundo, guardam uma alma jovem. No entanto, o maior presente não estava nos copos trocados. Estava no abraço caloroso de Pedro, Douglas, Ronaldo, Adrian, Toninho, Aimê, Antônia Vitória, Breno, Luciléia e filhos que vieram de longe, no olhar reconfortante de quem permaneceu por perto e no silêncio eloquente de quem partiu para sempre, mas vive na memória. Que saudade deles!...

Ao final da noite, as vozes se uniram para entoar “Noite Feliz”. Cada nota parecia carregar uma oração silenciosa: pela saúde, pela união, pela presença de Jesus em cada lar. D. Alzira no céu, acreditamos muito firmemente,  que  sussurrou: "Que Deus abençoe esta família, hoje e sempre."

Naquela noite, ficou claro que o Natal não é apenas uma data. É um estado de espírito, uma renovação do amor e da esperança, que começa em cada coração disposto a acolher o Menino Jesus. ✨🎄

Calendário Afrocentrado de 2025 Inspira Planejamento Escolar e Reflexão no Ano Letivo


Divulgamos aqui em nosso Blog o Calendário Afrocentrado da Consciência Negra. Este material, cuidadosamente elaborado, integra datas históricas e celebrações culturais afrodescendentes, promovendo o reconhecimento e a valorização da diversidade no ambiente escolar ao longo de todo o ano.

O calendário apresenta eventos significativos, como o Nascimento de Nzinga Mbande, rainha que resistiu à colonização, celebrado em 31 de janeiro, e o Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial, em 21 de março. Além disso, destaca figuras icônicas como Jaqueline Goes de Jesus, cientista que sequenciou o genoma do coronavírus, e Luís Gama, jornalista e ativista abolicionista.

As sugestões pedagógicas do calendário incluem abordagens interdisciplinares que conectam História, Língua Portuguesa, Geografia e Ciências, proporcionando aos professores ferramentas para incorporar a temática afrocentrada de forma dinâmica e envolvente nas aulas. As datas servem como ponto de partida para debates sobre resistência, justiça social, racismo e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Com este calendário, as escolas podem reafirmar seu compromisso com a promoção da equidade racial e a formação cidadã dos alunos.📍 Professores e estudantes estão convidados a transformar cada aula em um espaço de reflexão e celebração da riqueza da cultura afro-brasileira!

Para mais informações e acesso ao calendário digital, confira o QR Code disponível no material.

FONTE: Nova Escola

Posse do Prefeito e Vice-Prefeito reeleitos de Carlos Chagas será celebrada com Programação Especial!


No próximo dia 1º de janeiro de 2025, Carlos Chagas viverá um momento especial com a posse dos reeleitos Prefeito José Amadeu Nanayoski Tavares e Vice-Prefeito Helvécio Martins Prates, que assumirão o mandato para o período de 2025 a 2028. A solenidade contará com uma programação repleta de atividades marcantes, envolvendo toda a comunidade carloschaguense.

O evento terá início às 9h00, com uma Missa em Ação de Graças, celebrada na tradicional Igreja Matriz, um momento de fé e gratidão pela renovação do mandato. Em seguida, às 10h00, ocorrerá o Desfile até a Câmara Municipal, com saída da Praça da Igreja Matriz, envolvendo autoridades, lideranças locais e a população em geral.

A solenidade oficial de posse será realizada às 11h00, na Câmara Municipal, onde José Amadeu Nanayoski Tavares e Helvécio Martins Prates serão empossados para mais um ciclo de trabalho em prol do desenvolvimento da cidade.

Encerrando a programação, às 12h00, acontecerá a entrega simbólica da chave do Palácio Municipal, um ato de grande significado, que será realizado na Avenida Capitão João Pinto, nº 193.

A Prefeitura Municipal convida toda a população a participar deste momento histórico, que simboliza a continuidade do trabalho e o compromisso com o progresso de Carlos Chagas. 

📍 Sua presença será motivo de grande alegria e tornará este dia ainda mais especial para todos! 🎉

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

A Pirâmide de Maslow e o Papel da Gestão Escolar no Desenvolvimento Integral dos Alunos


A teoria das necessidades de Maslow, proposta pelo psicólogo Abraham Maslow, sugere que as motivações humanas são organizadas em uma hierarquia, conhecida como a "Pirâmide de Maslow". Essa pirâmide é composta por cinco níveis: necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização. As necessidades básicas (fisiológicas e de segurança) devem ser atendidas antes que as necessidades superiores (sociais, estima e autorrealização) possam ser plenamente desenvolvidas.

No contexto de uma escola pública, a teoria de Maslow oferece uma lente poderosa para refletir sobre o papel da gestão escolar em garantir o desenvolvimento integral dos alunos. Por exemplo, o atendimento às necessidades fisiológicas e de segurança está relacionado à oferta de alimentação escolar, um ambiente físico seguro e condições mínimas de saúde e conforto. Essas ações criam as bases para que os estudantes possam se concentrar no aprendizado.

As necessidades sociais, como a sensação de pertencimento, podem ser atendidas por meio de projetos que promovam integração, amizade e respeito mútuo entre alunos, professores e funcionários. Já o reconhecimento e a autoestima são desenvolvidos ao valorizar o progresso dos estudantes, incentivando talentos e celebrando conquistas. Por fim, a autorrealização é fomentada quando o ambiente escolar proporciona espaço para criatividade, desenvolvimento pessoal e protagonismo juvenil, preparando os alunos para se tornarem cidadãos plenos e realizados.

Governo de Minas Gerais reforça orientações sobre corte etário para matrículas no 1º ano do Ensino Fundamental!

Belo Horizonte, 23 de dezembro de 2024 – A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) divulgou hoje, por meio do Memorando-Circular nº 183/2024, orientações importantes sobre o corte etário para matrículas no 1º ano do Ensino Fundamental. O documento, assinado pelas Superintendências de Regulação e Inspeção Escolar (SRI) e de Organização Escolar e Informações Educacionais (SOE), detalha os critérios a serem observados pelas escolas estaduais, municipais e particulares, conforme previsto na legislação vigente.

Segundo as diretrizes estabelecidas pela Resolução CNE/CEB nº 2/2018 e complementadas pela Resolução SEE nº 5.058/2024, crianças deverão completar 6 anos de idade até 31 de março de 2025 para ingressar no 1º ano do Ensino Fundamental. Aqueles que atingirem essa idade após essa data deverão ser matriculados na Educação Infantil, etapa da pré-escola.

O objetivo das orientações é assegurar o correto posicionamento dos estudantes em sua trajetória escolar e evitar irregularidades nas matrículas. A SEE/MG destacou que todas as escolas devem conferir a data de nascimento informada no ato da inscrição, comparando-a com os documentos apresentados pelos responsáveis. O Sistema Único de Cadastro e Encaminhamento para Matrícula (SUCEM), utilizado para gerenciar matrículas em redes estaduais e municipais aderentes, não permite o cadastro de estudantes fora da faixa etária prevista.

Além disso, as Superintendências Regionais de Ensino (SREs) foram instruídas a promover ações articuladas para garantir o cumprimento das normas. Entre as ações destacam-se o envio de comunicados oficiais às escolas estaduais, municipais e privadas, alertando para a observância da data de corte. 

O documento enfatiza que essas medidas são urgentes, visando garantir a regularidade das matrículas, da enturmação e do percurso escolar dos estudantes em 2025. As redes municipais que não utilizam o SUCEM e as instituições de ensino privadas também receberam instruções para alinhamento às resoluções.

A SEE/MG reforça seu compromisso com a organização e a qualidade da educação no estado, orientando os responsáveis escolares e as famílias sobre a importância do cumprimento das normas para a construção de um percurso educacional sólido e equitativo para todas as crianças.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

PSICOSE EM MASSA: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE


PSICOSE EM MASSA: uma análise crítica sobre educação e sociedade.

Introdução

Psicose em massa é um fenômeno social e psicológico que tem intrigado pesquisadores ao longo da história, sendo caracterizado pela adesão irracional de grandes grupos sociais a ideias ou comportamentos que contrariam a lógica e a realidade. Exemplos históricos marcantes incluem as caças às bruxas na Europa e na América nos séculos XVI e XVII, que levaram à perseguição de milhares de pessoas, e os regimes totalitários do século XX, que demonstraram a vulnerabilidade das massas à manipulação ideológica. Este trabalho objetiva relacionar os elementos desse fenômeno ao campo educacional, explorando como os processos de ensino e aprendizagem podem mitigar ou agravar os efeitos da psicose coletiva em diferentes contextos históricos e culturais.

Psicose em Massa: uma visão geral

Segundo Jung (1964), a maior ameaça à civilização não está em fatores externos como guerras ou pandemias, mas na própria psique humana, que pode sucumbir a forças internas descontroladas. A psicose em massa ocorre quando grupos sociais inteiros perdem contato com a realidade, como exemplificado pelas caças às bruxas nos séculos XVI e XVII (Hill, 1997) e pelos regimes totalitários do século XX (Arendt, 1951).

Gustave Le Bon (1895) destacou que "as massas nunca têm sede de verdade" e são facilmente seduzidas por ilusões. Este pensamento está alinhado às dinâmicas educacionais, pois o papel da educação é capacitar indivíduos a discernir entre fato e ficção, resistindo à manipulação psicológica.

Educação e Resistência ao Menticídio

Merlot (1956) definiu o menticídio como um sistema organizado de manipulação psicológica destinado a destruir a autonomia mental dos indivíduos. Exemplos históricos incluem as campanhas de propaganda totalitárias na Alemanha Nazista, que usaram medo e desinformação para consolidar o poder, e o controle ideológico imposto pelo regime stalinista, onde a censura e a repressão moldaram as crenças populares. Estes casos ilustram como líderes podem instrumentalizar o menticídio para enfraquecer a resistência e garantir submissão. A educação desempenha papel crucial na formação de mentes críticas, capazes de reconhecer falácias lógicas e resistir à propaganda ideológica. Byung-Chul Han (2015) reforça que o modelo educacional contemporâneo deve promover reflexão e diálogo, combatendo a "sociedade do cansaço" que fomenta conformismo.

O Papel da Tecnologia e da Cultura no Fenômeno

As tecnologias digitais amplificam a disseminação de propaganda e desinformação, contribuindo para estados de psicose coletiva. Debord (1967) adverte que a "sociedade do espetáculo" transforma tudo em mercadoria, alienando os indivíduos. Esse conceito refere-se a uma forma de organização social na qual as imagens e aparências tornam-se predominantes, ditando valores e comportamentos. A sociedade passa a ser estruturada em torno do consumo e da superficialidade, enfraquecendo as conexões autênticas e promovendo a alienação. Essa ideia é especialmente relevante para a educação, pois ressalta a necessidade de desenvolver competências críticas que permitam aos alunos questionar e desconstruir essas dinâmicas. Para resistir, Havel (1985) propõe a criação de estruturas paralelas – espaços culturais e educacionais que promovam liberdade e autonomia criativa.

Reflexões Finais e Propostas Educacionais

A luta contra a psicose em massa requer uma educação voltada para a liberdade e a dignidade humana. Para atingir esses objetivos, estratégias pedagógicas podem incluir o desenvolvimento de currículos focados no pensamento crítico, a promoção de debates em sala de aula que abordem temas éticos e sociais contemporâneos e a criação de espaços seguros para diálogo e reflexão. Além disso, iniciativas como projetos interdisciplinares que relacionem história, filosofia e sociologia podem ajudar os alunos a compreender as dinâmicas de manipulação e resistir a elas. Por exemplo, a análise crítica de eventos históricos, como os regimes totalitários, pode servir como ferramenta para identificar padrões de comportamento coletivo e incentivar a autonomia intelectual. Como Camus (1947) afirmou: "A única maneira de lidar com um mundo não livre é tornar-se absolutamente livre". Esta declaração, dentro do contexto da psicose em massa, destaca a importância da autonomia individual como resistência a sistemas de manipulação e opressão coletiva. No campo educacional, ela reforça a necessidade de promover a liberdade de pensamento e a capacidade crítica nos estudantes, capacitando-os a enfrentar narrativas dominantes que restringem a liberdade e promovem conformismo. Assim, a educação não apenas emancipa, mas também funciona como um ato de rebelião contra forças desumanizadoras. Além disso, é essencial fomentar o pensamento crítico, a conexão humana e a resistência à manipulação tecnológica.

@professordeodatogomes

Referências

Este artigo foi redigido baseado no vídeo: Psicose em Massa: Como uma sociedade inteira se torna mentalmente doente. YouTube, de 30-11-2024. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=he3l4DYhEqo. Acesso em: 24 dez. 2024.

Segue a bibliografia apresentada pelo autor do vídeo:

Referências

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
CANETTI, Elias. Massa e Poder. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
EMPOLI, Giuliano da. Os Engenheiros do Caos. São Paulo: Vestígio, 2019.
FROMM, Erich. Medo à Liberdade. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
FREUD, Sigmund. Psicologia das Massas e Análise do Eu. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo. São Paulo: Globo, 2014.
JUNG, Carl G. O Homem e Seus Símbolos. Petrópolis: Vozes, 2008.
LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as Democracias Morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
ORWELL, George. 1984. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ZIMBARDO, Philip. O Efeito Lúcifer: Como pessoas boas se tornam más. São Paulo: Record, 2008.
ORTEGA Y GASSET, José. A Rebelião das Massas. Rio de Janeiro: Livros do Brasil, 1987.
BYUNG-CHUL HAN. A Sociedade do Cansaço. Petrópolis: Vozes, 2017.

Como Pessoas Boas se Transformam em Monstros: Reflexões para a Educação!



Como Pessoas Boas se Transformam em Monstros: Reflexões para a Educação

O comportamento humano é moldado por uma interação complexa entre características individuais e circunstâncias externas, algo que também se manifesta no ambiente escolar. Em contextos de poder, como nas relações entre professores e alunos ou entre gestores e equipes pedagógicas, mesmo indivíduos comprometidos com valores éticos podem ser influenciados por condições adversas, levando a práticas que perpetuam a desumanização e a desigualdade. Essa transformação, denominada “Efeito Lúcifer” por Philip Zimbardo, tem implicações profundas para o campo educacional, onde o exercício do poder deve ser continuamente analisado e ressignificado (ZIMBARDO, 2007).

No Experimento de Stanford, conduzido em 1971, Zimbardo recrutou 24 estudantes e os dividiu aleatoriamente em dois grupos: guardas e prisioneiros. Em pouco tempo, comportamentos autoritários e submissos emergiram, evidenciando como as dinâmicas de poder podem desumanizar tanto aqueles que comandam quanto os que obedecem. O experimento, planejado para durar duas semanas, foi encerrado após seis dias devido à gravidade das interações observadas (ZIMBARDO, 1971; MASLACH, 1971). Essa experiência ilustra o quanto o contexto e as normas instituídas podem afetar negativamente as relações humanas.

Na educação, é essencial reconhecer como sistemas e estruturas podem fomentar situações similares, mesmo que em escala menos dramática. A desumanização pode ocorrer, por exemplo, quando tratamos os alunos como números em avaliações ou quando gestores desconsideram a individualidade das equipes. Em paralelo, a desindividualização pode se manifestar quando profissionais da educação se tornam passivos diante de práticas institucionais que desrespeitam a ética ou desvalorizam o papel pedagógico.

Lord Acton já advertia: “O poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente” (ACTON, 1887). Esse alerta, no contexto escolar, aponta para a necessidade de líderes educacionais cultivarem a escuta ativa, a empatia e a co-construção de decisões, evitando práticas autoritárias que desestimulam a criatividade e a participação. Como Nietzsche afirmou, “quem luta com monstros deve cuidar para que não se torne um” (NIETZSCHE, 1886). Na escola, isso significa que educadores devem resistir à tentação de reproduzir estruturas opressoras e buscar criar ambientes de acolhimento e aprendizagem significativa.

Zimbardo argumenta que o conhecimento é o primeiro passo para resistir às forças que levam à desumanização. Ele defende a prática do "heroísmo cotidiano", caracterizada por pequenos atos de coragem e humanidade no enfrentamento de injustiças (ZIMBARDO, 2011). Na escola, isso se traduz na valorização do aluno como sujeito de direitos e na criação de espaços que promovam a colaboração e o diálogo.

Hannah Arendt, ao discutir a banalidade do mal, alerta para o perigo das escolhas aparentemente insignificantes que, somadas, perpetuam sistemas opressores (ARENDT, 1963). Na educação, isso reforça a responsabilidade de cada agente escolar em refletir sobre suas práticas e decisões diárias, construindo relações pedagógicas baseadas no respeito e na igualdade.

O Efeito Lúcifer, ao revelar a vulnerabilidade humana, oferece uma oportunidade única para repensarmos a educação. Ele nos lembra que, enquanto as circunstâncias podem moldar o comportamento, a capacidade de escolha e resistência é uma característica intrínseca à humanidade. Educadores, como formadores de cidadãos, devem promover a reflexão crítica e a prática ética, construindo ambientes de ensino que priorizem o respeito mútuo e a valorização do outro.

Referências

  • ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: Um Relato sobre a Banalidade do Mal. São Paulo: Companhia das Letras, 1963.
  • NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal. São Paulo: Penguin-Companhia, 1886.
  • ZIMBARDO, Philip. The Lucifer Effect: Understanding How Good People Turn Evil. New York: Random House, 2007.
  • ZIMBARDO, Philip. Heroic Imagination Project. Disponível em: https://heroicimagination.org. Acesso em: 24 dez. 2024.
  • MASLACH, Christina. Observação pessoal no Experimento de Stanford. In: The Lucifer Effect, 1971.
  • ACTON, John Dalberg. Carta a Mandell Creighton, 1887.
  • A PSIQUE. Como pessoas boas se transformam em monstros. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oBIiVY34MZI. Acesso em: 24 dez. 2024.

Papa Francisco inaugura Jubileu de 2025 com distribuição de "salvo-condutos ao céu": INDULGÊNCIA PLENÁRIAS!

Papa Francisco inaugura Jubileu de 2025 com distribuição de "salvo-condutos ao céu".

Na noite desta terça-feira, 24 de dezembro de 2024, o Papa Francisco deu início a um momento especial para os católicos de todo o mundo: o Jubileu de 2025. Este evento, celebrado a cada 25 anos, é uma tradição da Igreja Católica que oferece aos fiéis a oportunidade de receber indulgências plenárias, popularmente conhecidas como "salvo-condutos ao céu".

As indulgências, segundo a doutrina católica, permitem que os fiéis recebam o perdão completo por seus pecados ainda em vida, evitando a purificação após a morte. Para isso, é necessário arrependimento sincero e a realização de algumas ações específicas, como explicou o Vaticano. As três principais formas de receber as indulgências neste jubileu são:

1. Realizar uma peregrinação a Roma, à Terra Santa ou a outros locais determinados por bispos.

2. Visitar, de maneira piedosa, locais sagrados para os católicos.

3. Praticar obras de misericórdia e penitência, como alimentar os necessitados ou visitar pessoas encarceradas.

Historicamente, as indulgências foram alvo de críticas, especialmente na Idade Média, quando sacerdotes as comercializavam, gerando polêmicas que contribuíram para a Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero no século XVI. Essa prática, entretanto, foi abolida pela Igreja, e atualmente as indulgências são concedidas sem qualquer vínculo financeiro.

O Jubileu, além de ser um momento de celebração e reflexão espiritual, também reforça o compromisso dos fiéis com ações concretas de solidariedade e misericórdia. Aqueles que não aproveitarem esta oportunidade poderão esperar pelo próximo jubileu em 2050, a menos que o Papa convoque um jubileu extraordinário antes disso.

Com a abertura oficial deste ano santo, o Papa Francisco convida os católicos a se unirem em oração e a refletirem sobre suas ações, buscando a renovação espiritual e o fortalecimento da fé.

Fonte: BBC News Brasil

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

REVELANDO O VERDADEIRO ESPÍRITO DE NATAL NA EDUCAÇÃO!


Queridos profissionais da educação,

Em meio ao brilho das luzes e aos preparativos para as festividades, convido vocês a uma pausa, a uma imersão no verdadeiro espírito natalino. Inspirado pelas palavras tocantes de Bráulio Bessa, poeta que tão bem traduz a alma brasileira, desejo tecer reflexões sobre o significado do Natal em nossas vidas, especialmente em nossas jornadas como educadores.

"O mais belo poema sobre o Natal" nos lembra que viemos a este mundo sem nada e dele nada levaremos, a não ser as marcas que deixamos em nossos caminhos. Como educadores, temos a nobre missão de semear valores e conhecimentos, de despertar o melhor em cada aluno, de construir um futuro mais justo e humano.

O Natal, mais do que uma data comemorativa, é um convite à transformação. É tempo de abrir os corações, de estender as mãos, de fortalecer os laços que nos unem. É tempo de lembrar que o maior presente não se encontra em pacotes coloridos, mas na presença, na partilha, no afeto genuíno.

Na escola, espaço sagrado de aprendizagem e convivência, tecemos relações que transcendem o saber formal. Nos laços que se abrem e nos abraços que se encontram, construímos pontes para o desenvolvimento integral de cada indivíduo.

Que possamos, neste Natal, inspirar conexões ainda mais profundas: com o próximo, com a gente mesmo e com o mundo. Que a confiança, a empatia e a solidariedade – laços mágicos que carregamos em nossos corações – guiem nossas ações e transformem cada momento em uma lembrança inesquecível.

Olhemos ao redor com um olhar mais generoso e acolhedor. Nossas atitudes, por menores que pareçam, têm o poder de impactar vidas e contribuir para um mundo melhor. Afinal, como nos diz Bráulio Bessa, "quando se ajuda alguém, o ajudado é você".

Que o espírito natalino ressoe em nossos corações não apenas nesta época do ano, mas durante toda a nossa jornada. Que possamos ser luz, esperança e inspiração para todos que cruzam nossos caminhos.

Feliz Natal, queridos educadores! Que este seja um tempo de paz, amor e renovação!

Com carinho,

Deodato Gomes Costa

domingo, 22 de dezembro de 2024

O impacto da reclamação crônica no ambiente escolar: desafios e estratégias para transformação.

O impacto da reclamação crônica no ambiente escolar: desafios e estratégias para transformação.

No ambiente escolar, um espaço que deveria ser centrado na construção de conhecimento, desenvolvimento humano e promoção do bem-estar, as reclamações têm ocupado um lugar significativo, especialmente entre os profissionais da educação. Situações corriqueiras, como decisões da gestão, comportamento de estudantes ou a dinâmica de trabalho, frequentemente transformam as salas de professores em verdadeiros "muros das lamentações" durante os intervalos. Essa cultura de queixas, embora compreensível em determinados momentos, apresenta impactos profundos no clima escolar e na saúde emocional dos envolvidos.

Estudos demonstram que o hábito de reclamar de maneira contínua pode desencadear uma série de consequências emocionais, cognitivas e sociais. No contexto escolar, as queixas recorrentes sobre estudantes, gestão ou colegas tendem a perpetuar um ambiente de insatisfação e pessimismo, gerando uma espiral de negatividade que afeta a produtividade e as relações interpessoais. Como explica María J. García-Rubio, professora e pesquisadora na área de neurociência global e mudanças sociais, a reclamação crônica pode alterar estruturalmente o funcionamento cerebral, dificultando a resolução de problemas e a tomada de decisões – habilidades cruciais para educadores.

A dinâmica da reclamação crônica na escola

A propensão a reclamar está relacionada ao viés de negatividade do cérebro humano, um mecanismo evolutivo que prioriza a identificação de ameaças para garantir a sobrevivência. Contudo, no ambiente contemporâneo, esse mecanismo pode ser contraproducente, perpetuando ciclos de frustração e insatisfação. Nas escolas, isso se manifesta em queixas constantes sobre o comportamento de alunos, a falta de recursos, decisões administrativas ou até mesmo situações externas, como o contexto socioeconômico das comunidades atendidas.

Além disso, o excesso de reclamações também impacta a percepção dos próprios estudantes. Educadores que mantêm uma postura de descontentamento frequente podem reforçar visões negativas sobre as capacidades e o potencial de seus alunos, enfraquecendo a crença no processo educativo como ferramenta de transformação social.

Efeitos na saúde mental e emocional

A reclamação contínua está associada a sintomas como ansiedade, depressão, ruminação mental e baixa autoestima. Quando esse comportamento é replicado entre os profissionais da educação, ele contribui para a construção de um ambiente desgastante, caracterizado por cansaço emocional, conflitos interpessoais e redução da resiliência frente às adversidades do cotidiano escolar.

Estudos apontam ainda que a queixa crônica afeta a plasticidade cerebral, dificultando a adaptação a novos desafios. Esse cenário pode levar educadores a uma sensação de impotência, comprometendo sua capacidade de inovar e mediar conflitos de maneira construtiva.

Estratégias para superar a cultura da reclamação

Para transformar o ambiente escolar, é fundamental adotar estratégias que promovam uma cultura de colaboração e positividade. Algumas práticas recomendadas incluem:

    Praticar a gratidão: Incentivar professores e gestores a reconhecerem conquistas e avanços, mesmo que pequenos, pode ajudar a mudar o foco do negativo para o positivo.

    Buscar soluções: Promover momentos de diálogo construtivo em que as queixas sejam acompanhadas de sugestões práticas para resolução de problemas.

    Revisar a linguagem: Estimular o uso de uma linguagem mais positiva nas interações cotidianas, o que pode alterar padrões de pensamento e promover atitudes mais otimistas.

    Estabelecer limites saudáveis: Orientar profissionais a evitarem discussões prolongadas e improdutivas sobre questões negativas, propondo enfoques mais propositivos.

Reflexões finais

Conscientizar a comunidade escolar sobre os impactos da reclamação crônica e estimular mudanças comportamentais é um passo essencial para a melhoria da qualidade do ensino e das relações no espaço escolar. Professores e gestores desempenham papel central nessa transformação, sendo modelos de resiliência e positividade para os estudantes. Ao priorizar atitudes construtivas, as escolas podem se tornar ambientes mais saudáveis, acolhedores e propícios ao desenvolvimento pleno de todos os seus membros.

Referência Bibliográfica

García-Rubio, M. J. "O ignorado impacto na saúde de quem reclama o tempo todo." The Conversation. Disponível em: https://theconversation.com. Acesso em 22 dez. 2024.


Upgrade: Uma Inspiração para Professores Sonharem e Refletirem nas férias!

Resenha do filme: Upgrade: As Cores do Amor

E aí, colegas, procurando um filme inteligente e bonito para assistir nestas férias? Recomendo a todos os professores e diretores Upgrade: As Cores do Amor, disponível no Amazon Prime Video. Tive o prazer de assistir e confesso que fiquei encantado. 🌟

Esta releitura moderna do conto de fadas Cinderela acompanha Ana Santos, uma jovem estagiária ambiciosa em busca de seu espaço no competitivo mundo da arte em Nova York. Com um toque de humor, romance e superação, o filme nos envolve em sua jornada de desafios profissionais e descobertas pessoais. A atuação de Camila Mendes é inspiradora, e a direção de Carlson Young dá vida a um enredo cativante e repleto de emoções.

Como profissionais da educação, este filme nos faz refletir sobre o poder da determinação e dos sonhos, mesmo diante de adversidades. É uma história que valoriza a honestidade e a resiliência, virtudes que devemos incentivar em nossos alunos. Além disso, as mensagens de empatia e autenticidade ressoam com os desafios que enfrentamos no cotidiano educacional.

A experiência é envolvente e cheia de lições que tocam o coração. Reserve um momento nas suas férias para assistir Upgrade: As Cores do Amor e permita-se sonhar novamente. Um filme lindo, transformador e que vale muito a pena! Não se liga muito no trailer não porque fala muito pouco da beleza do filme.🎬❤️

@professordeodatogomes

sábado, 21 de dezembro de 2024

LITURGIA DE DOMINGO - 22 DE DEZEMBRO DE 2024

 Domingo, 22 de Dezembro de 2024

4º Domingo do Advento, Ano C
Leituras:
Mq 5,1-4a
Sl 79(80),2ac.3b.15-16.18-19 (R. 4)
Hb 10,5-10
Lc 1,39-45
PRIMEIRA LEITURA

De ti há de sair aquele que dominará em Israel.

Leitura da Profecia de Miqueias 5,1-4a

Assim diz o Senhor:
1
Tu, Belém de Éfrata,
pequenina entre os mil povoados de Judá,
de ti há de sair
aquele que dominará em Israel;
sua origem vem de tempos remotos,
desde os dias da eternidade.
2
Deus deixará seu povo ao abandono,
até ao tempo em que uma mãe der à luz;
e o resto de seus irmãos
se voltará para os filhos de Israel.
3
Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor
e com a majestade do nome do Senhor seu Deus;
os homens viverão em paz,
pois ele agora estenderá o poder
até aos confins da terra,
4
e ele mesmo será a Paz.
Palavra do Senhor.


Salmo responsorial  Sl 79(80),2ac.3b.15-16.18-19 (R. 4)

R. Iluminai a vossa face sobre nós,
convertei-nos para que sejamos salvos!

2a
Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. †
  c
Vós que sobre os querubins vos assentais, *
aparecei cheio de glória e esplendor!
3b
Despertai vosso poder, ó nosso Deus *
e vinde logo nos trazer a salvação! R.

15
Voltai-vos para nós, Deus do universo! †
Olhai dos altos céus e observai. *
Visitai a vossa vinha e protegei-a!
16
Foi a vossa mão direita que a plantou; *
protegei-a, e ao rebento que firmastes! R.

18
Pousai a mão por sobre o vosso Protegido, *
o filho do homem que escolhestes para vós!
19
E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus! *
Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome! R.


SEGUNDA LEITURA

Eis que eu venho para fazer a tua vontade.

Leitura da Carta aos Hebreus 10,5-10

Irmãos:
5
Ao entrar no mundo, Cristo afirma:
"Tu não quiseste vítima nem oferenda,
mas formaste-me um corpo.
6
Não foram do teu agrado holocaustos
nem sacrifícios pelo pecado.
7
Por isso eu disse: 'Eis que eu venho.
No livro está escrito a meu respeito:
Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade'".
8
Depois de dizer:
"Tu não quiseste nem te agradaram vítimas,
oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado"
– coisas oferecidas segundo a Lei –
9
ele acrescenta: "Eu vim para fazer a tua vontade".
Com isso, suprime o primeiro sacrifício,
para estabelecer o segundo.
10
É graças a esta vontade que somos santificados
pela oferenda do corpo de Jesus Cristo,
realizada uma vez por todas.
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho  Lc 1,38
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eis a serva do Senhor;
    cumpra-se em mim a tua palavra!


EVANGELHO

Como posso merecer que a mãe do
meu Senhor me venha visitar?

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-45

39
Naqueles dias, 
Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.
40
Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
41
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
a criança pulou no seu ventre
e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42
Com um grande grito, exclamou:
"Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre!"
43
Como posso merecer
que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
44
Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos,
a criança pulou de alegria no meu ventre.
45
Bem-aventurada aquela que acreditou,
porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".
Palavra da Salvação.

Prefeito Nanayoski homologa Concurso Público e reforça compromisso com Carlos Chagas!


Prefeito Nanayoski Homologa Concurso Público e Reforça Compromisso com Carlos Chagas

Em mais uma ação em prol do desenvolvimento de Carlos Chagas, o Prefeito Nanayoski oficializou a homologação do concurso público através do Decreto 172-2024. A homologação é a etapa final do concurso público, que valida o resultado e a lista de aprovados, garantindo a lisura e a transparência de todo o processo. Com este ato, o Prefeito Nanayoski demonstra mais uma vez seu compromisso com a população, investindo em serviços públicos de qualidade e no desenvolvimento do município.

A nomeação de servidores públicos concursados é um passo crucial para aprimorar a administração pública e garantir a eficiência dos serviços prestados à comunidade. O servidor público concursado desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da cidade, atuando como elo entre as demandas da população e a execução das políticas públicas. São eles que implementam e adaptam processos, buscando oferecer um atendimento de excelência e garantir o acesso aos direitos dos cidadãos.

Com a homologação do concurso público, a Prefeitura de Carlos Chagas se prepara para receber novos servidores, qualificados e comprometidos com o bem-estar da população. O Prefeito Nanayoski reforça, com essa iniciativa, seu compromisso de oferecer serviços públicos eficientes e de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do município.

Vale ressaltar que a homologação do concurso público é um marco importante para os candidatos aprovados, que agora podem se preparar para ingressar na carreira pública e contribuir para a construção de um futuro melhor para Carlos Chagas.