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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Aquecimento global: por que ele acontece e de quem é a culpa?


Uma pesquisa mostrou que 40% dos americanos não acreditam que o aquecimento global é um problema sério. Enquanto o assunto é quase unanimidade entre a comunidade científica, um grupo informal de políticos industriais chamado COOLER HEADS COALITION trabalham para combater o que eles chamam de mito. 
O termo AQUECIMENTO GLOBAL começou a ser utilizado na década de 1950 nos Estados Unidos em publicações científicas e em revistas especializadas. Demorou mais de 20 anos (1970) até o uso corrente pela mídia em geral e a população começou a ter mais conhecimento do debate só no final da década de 80. 
O mundo já esquentou quase 1º celsius desde o final do século XIX e projeções calculam que o planeta pode esquentar 6º até o final do século XXI. Mas como cientistas sabem que a terra está esquentando? E de quem é a culpa? A temperatura anual é medida em mais de 6.300 estações ao redor do mundo. Os cientistas observam as tendências das variações climáticas, as chamadas anomalias, que costumam ser equivalentes em todo o globo. As anomalias são mais consistentes que as temperaturas absolutas e permitem estabelecer uma temperatura média anual para o planeta. 
Existem diversos fatores naturais e deferentes atividades humanas que influenciam a temperatura no planeta. A Agencia Espacial Americana a NASA, tem um supercomputador capaz de analisar cada parâmetro e criar simulações para saber o impacto de cada fator sobre o planeta. Em uma pesquisa divulgada em 2015 que utilizou dados de 1880 até 2005 a agencia mediu o impacto dos fatores naturais e dos fatores humanos no aquecimento global. 
Entre os fatores naturais medidos estão as variações na órbita terrestre, variações na temperatura solar e atividade vulcânica. O planeta começou a ficar mais quente a partir do começo do século XX. Poderiam os fatores naturais serem responsáveis por isso? Em 1964 por exemplo erupções na Indonésia e no Chile derrubaram a temperatura global drasticamente. Isto porque a atividade vulcânica gera gases que bloqueia os raios solares e esfria o planeta. Outros fenômenos naturais também influenciaram a temperatura. O El Ninho por exemplo, transformou 1998 no ano mais quente já registrado até então. Entretanto a curva de impactos de fenômenos naturais não dialoga com a temperatura anual observada. 
Em contrapartida a emissão de gases de efeito estufa, pela humanidade teve impacto significativo e se mostra a principal causa do aquecimento global. Combinados com os efeitos de outros fatores humanos, como desmatamento e a emissão de ozônio e aerossol, (análise do gráfico). Observe como a partir da década de 1950 a linha de impacto das atividades humanas e da temperatura média observada no planeta seguem a mesma direção. E desde então a temperatura não para de subir. Enquanto o debate público ficou centrado nas políticas de crescimento sustentável, o consumo de matérias primas e a emissão de gases que provocam o efeito estufa explodiram. Atualmente é crescente a preocupação pública para adotar medidas que possam transformar este cenário. No final de 2015, 195 países reunidos na Conferência do Clima em Paris, conhecida como a COP 21 assinaram um tratado universal de combate ao aquecimento global. O acordo é histórico, foi a primeira vez que todos os países assumiram compromissos relacionados ao clima. Entre as medidas do acordo, um teto para o aquecimento do planeta. O objetivo é limitar o aquecimento global em 2º Celsius, ou até mesmo em 1,5º até o final do século XXI. Isto significa que todos os países precisam fazer mais do que tem sido feito até agora. A ciência é clara: o mundo está esquentando, e isto traz consequências para a humanidade. Os países já reconheceram o problema, a tarefa de trabalhar para evitá-lo está agora nas mãos dos líderes políticos e industriais, resta saber o que eles farão a respeito.

Atividade com o vídeo


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