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sábado, 20 de setembro de 2025

O autorretrato e a construção da identidade!

O autorretrato e a construção da identidade

O autorretrato é muito mais do que um simples exercício artístico: ele é um convite ao autoconhecimento. Desde o Renascimento, quando artistas começaram a se representar para afirmar sua presença no mundo, até os tempos contemporâneos, essa prática tem se revelado um espaço de questionamento e de afirmação da identidade.

Rembrandt, mestre dos autorretratos, registrou em sua obra as marcas do tempo, as transformações do corpo e as inquietações da alma. Seus quadros funcionam como um diário visual, revelando que cada fase da vida nos apresenta uma nova versão de nós mesmos. Essa lição é atual: não somos identidades fixas, mas sujeitos em constante mudança.

O artigo mostra que, ao produzir um autorretrato, seja numa tela ou numa simples folha de papel, o indivíduo organiza pensamentos, sentimentos e memórias. Esse gesto, aparentemente simples, eleva a autoestima, desperta a sensibilidade e permite reconhecer as múltiplas faces do “eu”.

Na escola, o autorretrato pode ser um poderoso recurso pedagógico, pois ajuda o estudante a refletir sobre quem é e quem deseja ser. Assim, a arte cumpre sua função mais profunda: humanizar, despertar consciência e revelar que a identidade é sempre uma construção em processo.


📖 Referência

RAUEN, Roselene Maria; MOMOLI, Daniel Bruno. Imagens de si: o autorretrato como prática de construção da identidade. Revista Digital do LAV, v. 8, n. 11, p. 51-73, 2015. DOI: 10.5965/198431781112015051.

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