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sábado, 16 de novembro de 2019

As 'fake news' têm sido para desacreditar notícia confirmada pela imprensa



As "fake news" estão na boca do povo. A expressão significa “notícias falsas” em inglês, mas, infelizmente, essas duas palavrinhas têm sido cada vez mais usadas para desacreditar notícias verdadeiras que desagradam alguém. Mas, afinal, como podemos saber diferenciar o que é falso do que não é?
Em primeiro lugar, cabe uma palavra sobre a imprensa profissional. Os jornalistas não são inimigos do povo. Quem diz que determinado jornal só critica um governo em particular desconhece o papel da imprensa.
Todos os escândalos de todos os governos de todos os partidos foram revelados e/ou amplamente divulgados pela imprensa. Isso faz parte da democracia. Uma coisa é não concordar com um articulista, que emite uma opinião. Outra é negar os fatos.
Então, na hora de tentar descobrir se uma história é "fake news" ou não, olhe a fonte. Veio da grande imprensa? Então a chance de ser verdade é muito maior.

Os jornalistas são profissionais que seguem técnicas e códigos de conduta. Os grandes veículos são cobrados diuturnamente para não errar. Disso depende a sua credibilidade —e a sua sobrevivência. Há erros? Claro, como toda atividade humana. Mas de quantos casos graves de erros da imprensa você se lembra? Dois ou três? E quantas notícias circulam todos os dias? Pois é.

Agora, se a “notícia” vem de um textão de internet ou de um vídeo ou áudio qualquer, será que tem o mesmo peso? Você acredita em qualquer coisa que chega pelo WhatsApp ou pelo Facebook? Você também acredita em qualquer coisa que te falam pelo telefone? Em qualquer ligação de telemarketing? É mais ou menos a mesma coisa.

Outro ponto chave é saber se o fato é embasado na ciência, na história. Sei que tem gente por aí dizendo que a Terra é plana, mesmo depois de 500 anos da primeira expedição que deu a volta ao mundo e provou que a Terra é redonda. Sei que tem gente com mania de negar a ciência e a história. E você vai cair nessas "fake news"?



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