Professores, o card nos lembra de um ponto essencial: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Isso significa que, em sala de aula, os alunos podem apresentar características bem diferentes, mesmo tendo o mesmo diagnóstico.
Por exemplo, alguns estudantes com TDAH podem ser desorganizados, esquecer tarefas e ter dificuldade em cumprir prazos. Já outros, pela ansiedade de não falhar, tornam-se hiperorganizados, chegam muito cedo por medo de atrasar e anotam tudo de forma obsessiva. Isso mostra que o TDAH pode gerar tanto comportamentos de dispersão quanto de excesso de controle.
Além disso, enquanto alguns alunos se mostram agitados, inquietos e sempre em movimento, outros podem parecer “lentos”, distraídos e desligados. Essa diversidade de manifestações exige do professor uma postura de observação atenta e acolhimento individualizado.
A mensagem central é: não existe um único “perfil de TDAH”. É importante evitar rótulos e buscar compreender cada aluno em sua singularidade. A prática pedagógica deve unir flexibilidade, clareza nas instruções e apoio consistente. Dessa forma, conseguimos oferecer um ambiente que valorize suas potencialidades e ajude a reduzir as barreiras impostas pelo transtorno.
👉 Em sua experiência em sala de aula, você já percebeu como alunos com TDAH podem se comportar de formas tão diferentes — alguns muito agitados e outros extremamente organizados? Como você lida com essa diversidade?”
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