As ruas que vibraram com o entusiasmo adolescente agora ecoam com palavras de despedida. "Estamos juntos nessa," ecoa de lábios sorridentes, mesmo na derrota, pois aqui no JEMG se cultivou campeões de espírito antes mesmo de se pensar em medalhas. Em Carlos Chagas, o ouro verdadeiro foi o laço formado entre adversários que se tornaram companheiros de uma jornada inesquecível.
A delegações partilham um sentimento de gratidão profunda, não só pelos jogos, mas pela hospitalidade que tornou cada momento mais especial. "Obrigado por tudo," dizem eles, já com saudades do lugar que por uma semana chamaram de lar.
Enquanto isso, muitas vozes emocionadas de 31 delegações falam sobre superação e lições aprendidas não só nos campos, mas nas conversas ao anoitecer, nos aplausos compartilhados e nos abraços que confortaram as derrotas. "Cada jogo foi uma lição; cada dia, uma vitória pessoal," reflete um adolescente atleta, seus olhos brilhando com o reflexo de um futuro repleto de possibilidades.
E há também aqueles que partem com troféus, não apenas os de metal, mas os da experiência enriquecedora que levarão para suas comunidades. Uma Diretora falou que apesar de uma disputa desafiadora, enfatiza: "O verdadeiro triunfo está na coragem de nossos alunos e professores que se dedicaram ao máximo, com corações generosos e mentes abertas."
Ao se aproximar o momento final, os participantes se reúnem para um último adeus. "Agradecemos a cada sorriso, cada gesto de apoio, e cada nova amizade," anuncia uma delegação, com palavras carregadas de emoção e gratidão.
A medida que os ônibus começam a partir, enchendo o ar com promessas de um "até logo", os participantes levam consigo não só medalhas ou diplomas, mas uma parte imutável de Carlos Chagas, tecida em seus corações através de laços de fraternidade e respeito mútuo.
"Que o espírito dos Jogos Escolares continue a inspirar cada um de nós," são palavras que flutuam suavemente no vento, enquanto Carlos Chagas, por um momento, parece acenar de volta, prometendo guardar cada risada e cada lágrima em sua memória coletiva.
Assim, com o céu tingindo-se de laranja e rosa, Carlos Chagas se despede dos Jogos Escolares de 2024, mas as histórias aqui vividas permanecerão, como estrelas, iluminando os caminhos desses adolescentes atletas e educadores, até que, um dia, talvez, os caminhos os tragam de volta.
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