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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

A Força que Vem de Dentro: Uma Reflexão Sobre Motivação e Excelência na Gestão!

A Força que Vem de Dentro: Uma Reflexão Sobre Motivação e Excelência na Gestão

Na rotina das escolas, onde desafios se multiplicam e o tempo parece sempre curto, uma pergunta permanece essencial: como manter viva a busca pela excelência? O Memorando nº 4, de Mario Sergio Cortella, nos convida a pensar sobre a motivação como a força que sustenta essa caminhada.

A primeira provocação é simples e profunda: equipes bem-sucedidas são aquelas orientadas para fazer o melhor, nunca apenas o possível. Excelência, como lembra a origem latina excellens, significa ultrapassar, ir além, entregar algo que supera o mínimo esperado. E isso só acontece quando existe motivação — uma energia que nasce de dentro, jamais imposta de fora.

Cortella destaca que nenhum gestor, por melhor que seja, consegue motivar alguém. A motivação é íntima e brota quando a pessoa tem clareza de propósito. Ela surge da combinação de desejos, intenções, crenças e satisfação pessoal. O papel da liderança não é produzir motivação, mas criar condições para que cada um a descubra: orientar com respeito, investir em formação, reconhecer o esforço, valorizar conquistas e enaltecer resultados.

O texto também nos lembra que motivação e emoção caminham juntas. Do latim emovere, “mexer”, “tocar”, a motivação nasce daquilo que nos afeta. Pode nos mover positivamente — trazendo compromisso e energia — ou negativamente, gerando fuga e rejeição. Um trabalho que motiva cansa, mas não esgota; quando o despertar se torna impossível, não é sono: é desmotivação, sinal para rever o rumo.

A reflexão termina com um alerta ao líder:
não existe motivação externa, mas existe estímulo, cuidado, diálogo e ambiente saudável. A excelência começa quando cada pessoa decide fazer mais que a obrigação.

E, para lembrar que crescer exige coragem, Cortella cita João da Cruz:

“Para chegar ao conhecimento que você não tem, você deve seguir um caminho que você não conhece.”

Seguir caminhos desconhecidos — esse é o desafio de quem lidera e de quem aprende.
Que nossas escolas continuem sendo espaços onde a motivação floresce, não por imposição, mas porque cada profissional encontra sentido no que faz.

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