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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Escola Brazilino celebra encerramento de Projeto de Leitura com autógrafos, arte e emoção: “A leitura cria memórias e escreve histórias”!

Escola Brazilino celebra encerramento de Projeto de Leitura com autógrafos, arte e emoção: “A leitura cria memórias e escreve histórias”

No dia 02 de dezembro de 2025, uma terça-feira marcada por expectativa e emoção, a Escola Municipal Brazilino Rodrigues de Souza viveu o encerramento de um dos projetos mais significativos de seu ano letivo: o Projeto de Leitura – A leitura cria memórias e escreve histórias. O evento, realizado às 13h, reuniu estudantes, professores, famílias, autoridades e convidados para celebrar a força da leitura e da escrita como caminhos essenciais para a formação humana.

A culminância do projeto coroou um ano inteiro de trabalho dedicado ao livro, ao afeto literário e à autoria juvenil. Os alunos do 6º ao 9º ano apresentaram ao público três cadernos artesanais produzidos ao longo de 2025: “Histórias Fabulosas – 6º ano”, “Histórias Fabulosas – 7º ano” e “Memórias de um Céu Cinzento – 8º e 9º anos”. Cada página, cuidadosamente escrita e editada pelos próprios estudantes, se transformou em registro concreto de suas descobertas, sensibilidades e vozes autorais.

O ponto alto da tarde foi a sessão de autógrafos, em que os jovens autores autografaram seus livros para os convidados — um gesto que simbolizou orgulho, autonomia e a afirmação de que a escola é, sim, lugar de criação literária.

Da abertura ao encerramento: um fio contínuo de encantamento

Ainda em 30 de maio de 2025, dia em que o projeto foi aberto oficialmente, já era possível perceber que a iniciativa tomaria proporções grandiosas. A cerimônia de abertura — registrada anteriormente em nosso blog — emocionou pela estética, pelo simbolismo e pelos convidados especiais. Naquele dia, o painel central anunciava a proposta com uma frase que se tornaria marca da escola:
“A leitura cria memórias e escreve histórias.”

O “Varal de Memórias”, com fotos antigas da escola nas Capoeiras, reforçava o compromisso com a identidade local. Três presenças ilustres enriqueceram o encontro:

  • Fidelcino Martins, poeta e compositor do Hino de Carlos Chagas;

  • Emanuela Trindade, escritora e leitora apaixonada;

  • Dagmar Soares, Secretária Municipal de Cultura, que fez um resgate histórico emocionante da escola e de seu papel na comunidade.

A Educação Infantil também encantou com uma delicada encenação musical, prenunciando o que viria nos meses seguintes. Ali, já estava claro: aquele projeto nascia forte.

Encerramento: um espetáculo de leitura, arte e sensibilidade

No encerramento de 02 de dezembro, marcado por brilho e organização, três convidados retornaram para celebrar com a comunidade escolar:

  • Dagmar Soares, Secretária de Cultura, que valorizou o trabalho da escola parabenizando a todos e destacou o impacto da leitura na vida do aluno;

  • Fidelcino Martins, contador de causos, que mais uma vez encantou com histórias curiosas e cheias de sabedoria;

  • Nice, coordenadora do Polo UAB de Carlos Chagas, que recebeu livros autografados pelos alunos.

As apresentações foram conduzidas com maestria pelo professor de Língua Portuguesa Luciano Barros, cuja narração sensível costurou todo o roteiro com mensagens de valorização à leitura e à escrita. Cada anúncio dele reafirmava o compromisso da escola com a formação de leitores e escritores.

O figurino, confeccionado em TNT, chamava atenção pela criatividade e capricho. Tudo simples, mas extremamente bem feito — um exemplo de zelo pedagógico e estético.

As apresentações que emocionaram o público

Ao longo da tarde, o público acompanhou um verdadeiro espetáculo literário-multidisciplinar. Entre os destaques:

  • Turma de Juscilaine (1º período) com Chapeuzinho Vermelho;

  • Turma de Keisy (2º período) com Branca de Neve e os Sete Anões;

  • Turmas de Aline (1º ao 3º ano) com um belíssimo tributo ao cordel e ao cangaço;

  • Turmas de Wênia (4º e 5º ano) com o musical O Mágico de Oz;

  • Turmas do 8º e 9º ano com declamação de poemas autorais, incluindo “O Amor Escondido” e “O Voo Silencioso”.

As leituras, as dramatizações e as músicas revelaram o quanto os alunos mergulharam no universo literário durante o ano.

Autores de verdade: o orgulho do autógrafo

Quando chegou o momento dos autógrafos, uma onda de emoção atravessou o auditório.
Os alunos, agora autores reconhecidos, sentaram-se diante do público para assinar seus livros — um ato simbólico de autoria, pertencimento e autoestima.

Foi impossível não notar nos olhares dos estudantes a alegria por ver seus textos transformados em obras palpáveis.

A palavra final do diretor

Ao final do evento, o diretor Guilherme Ciriaco de Cristo agradeceu emocionado a todos os envolvidos, ressaltando que o sucesso do projeto só foi possível graças ao esforço conjunto de professores, equipe de apoio, famílias e alunos.

Como disse com toda convicção volto a  reafirmar aqui neste blog que a escola cumpriu sua missão de formar leitores em um tempo em que “as telas gritam mais alto do que os livros”.

Meu registro como Dirigente Municipal de Educação

Da minha parte, só tenho a celebrar. Parabenizo cada educador, cada estudante e cada mão que ajudou a fazer deste projeto um farol de leitura em nossa rede municipal.

Valeu, Escola Brazilino.
Valeu, professores.
Valeu Supervisora.
Valeu, diretor Guilherme.
Valeu, Luciano Barros.

Vocês provaram — mais uma vez — que quando a escola acredita na leitura, ela devolve  imaginação e futuro para os alunos.

Que venham novas memórias. Que venham novas histórias. 📚✨

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