Bullying

sábado, 27 de maio de 2023

Construindo pontes: o caminho resiliente dos Diretores e Supervisores das Escolas Públicas.

Venho trazer esta reflexão pensando nesta mensagem atribuída a Aristóteles: "Há apenas uma maneira de evitar críticas: não faça nada, não diga nada, não seja nada." Nem sei se de fato é dele, mas todos nós Gestores e Supervisores do amanhã, devemos pensar nela. Vamos lá então. Compreendo que lidar com críticas é uma habilidade essencial para o nosso bem-estar emocional e sucesso como Diretor e Supervisor de Escola Pública. À medida que a gente progride em nossa carreira, é natural que nossa visibilidade aumente e, consequentemente, o número de críticos. E nós que estamos a frente de uma Escola, estamos sempre sujeitos a críticas e às vezes, falas pesadas que chegam sem nenhuma caridade, que se não estamos firme em nossos propósitos, podemos entrar em instabilidade emocional total, que pode até nem ter volta à nossa homeostase, peço licença para usar esta palavra que aprendi estudando psicologia da adolescencia.

Nesse contexto, é fundamental desenvolver nossa inteligência emocional, pois isso vai ajudar a lidar com nossas emoções no ambiente de trabalho, a melhorar nossos relacionamentos interpessoais e a reduzir o estresse, evitando reações impulsivas. Daniel Goleman, nos ensinou muito bem isso em sua obra, desde a década de 90.

Quem não se lembra do Daniel Goleman, criador desse conceito amplamente divulgado em seu livro: Inteligência Emocional, publicado em 1995. Os cursos que fizemos sobre esse tema é prá ser colocado em prática colegas Diretores e Supervisores, do contrário sucumbimos. CNV tem tudo haver com equilíbrio emocional.

É importante reconhecer que críticas sempre estarão presentes em nossa jornada profissional. No entanto, o que realmente importa é como escolhemos reagir a elas. As críticas podem ser oportunidades de crescimento, permitindo que a gente reflita sobre nossos pontos fortes e áreas que precisam ser aprimoradas em cada um de nós.

Ao receber críticas, é valioso manter a mente aberta e lembrar-se de que ninguém é perfeito. Procurar separar o feedback construtivo das críticas destrutivas e avaliar se há algo valioso a ser aprendido. Aprender a filtrar as opiniões alheias e utilizar apenas aquilo que é relevante para o nosso  desenvolvimento pessoal e profissional. Eu sigo 20 anos sobrevivendo a gestão da educação pública, buscando fazer assim.

É interessante refletir sobre outra citação, que guarda o mesmo sentido da postada acima,  que a gente encontra pela internete da vida e que está atribuída a este Jeff Bezos, que nem sei quem de fato é: "Se você não quer ser criticado, nunca faça algo novo." Essa frase destaca a conexão entre inovação e crítica. Ao buscar novas ideias e abordagens, é natural que surjam opiniões divergentes. Portanto, a gente não pode permitir que o medo da crítica impeça-nos  de explorar novos caminhos e alcançar todo o nosso potencial.

É bom lembrarmos de que lidar com críticas não significa aceitar tudo passivamente, mas sim aprender a discernir entre o que é construtivo e o que não é. Portanto colegas: Gestores e Superviores do amanhã,  vamos cultivar a resiliência (destaquei de propósito esta palavra) e o autoconhecimento para que as críticas não abalem a nossa confiança. Busquemos apoio em colegas de confiança, amigos ou em um profissional qualificado, como um psicólogo, um terapeuta para nos ajudar a processar nossas emoções para que a gente possa desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamentos. Fiquei conhecendo as terapias a distância com minha filha Antônia Vitória, por meio de aplicativos, a gente encontra excelentes analistas, é só escolher um especializado em TCC-Terapia Cognitiva Comportamental, ajuda bastante, a gente entrar no eixo emocionalmente.                  

Portanto, ao enfrentar críticas, manter-nos firme em nossa jornada de crescimento pessoal e profissional como Gestor e Supervisor de uma Escola Pública, é fundamental. Precisamos aproveitar todas as oportunidades de aprendizado bem como transformar as críticas em um impulso capaz de nos tornar uma versão ainda melhor de nós mesmos. Colegas,  nosso trabalho é valioso e a capacidade de lidar com críticas de maneira construtiva contribuirá para o desenvolvimento positivo de toda a equipe escolar, nossos liderados e da comunidade escolar como um todo. Nossa Educação só avançará com líderes pautados por um equilíbrio emocional, baseados no respeito aos professores, a todos os profissionais com os quais convivemos nas nossa Escolas, estudante e pais. Gestores e supervisores é o segmento consciente e conhecedor de toda a cadeia educacional. Os processos escolares são complexos e diversos e é preciso muita paciência para explicar e ouvir os pais. Respeito, muito respeito e empatia é a base da nossa saúde mental e de todos aqueles que lideramos em nosso ambiente de trabalho. E empatia, respeito e consequentemente um clima de paz em uma Escola deve ser sim compromisso de todos, mas o primeiro responsável por instaurar essa atmosfera é essa dupla gestora: supervisor e diretor. Quando eu ajo preservando o meu equilíbrio emocional e a minha saúde mental dentro do ambiente escolar, eu estou contribuindo para que o mesmo aconteça com o outro. Gritos e explosões só deterioram os relacionamentos. As metas, as datas devem ser obrigatoriamente cumpridas, não se pode negar, a gestão não pode abrir mão por exemplo dos lançamentos no Diário Digital, mas o diálogo, a escuta e a ajuda mútua,  deve ser uma conduta constante pois é a forma que nos aproxima e garante o equilíbrio emocional e a saúde mental que tanto buscamos. Eu acredito muito nisso. E vocês? Comente aí na caixa o que acha dessas colocações.

                          Por Deodato Gomes Costa

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