Reflexão para o Dia de Finados – 02 de novembro de 2025
(Evangelho: Jo 11,17-27)
“O mistério do amor é mais profundo que o mistério da morte”, dizia Oscar Wilde. Hoje, ao recordarmos nossos entes queridos, o Evangelho de João nos convida a contemplar o amor de Cristo que vence a morte. Jesus declara: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá.” Nessa promessa está a raiz da nossa esperança e da nossa imortalidade.
Quando amamos, tornamo-nos participantes dessa vida eterna. Amar é resistir à morte, como lembra François Mauriac: “Quando a gente ama alguém, se está necessariamente contra a morte.” O amor é o que permanece quando tudo o mais se desfaz. É a chama que continua acesa nos corações daqueles que ficaram.
Hoje, muitos levam flores aos túmulos. Esse gesto, simples e sagrado, é um modo de dizer: “Tu vives em mim, porque te amei.” Como ensina Tagore, “Os mortos se imortalizam pela fama; os vivos se imortalizam pelo amor.”
Quem ama, eterniza. Quem ama, ressuscita com Cristo. Que nossas flores sejam sinais desse amor que não morre — sementes de eternidade plantadas na esperança da Ressurreição. 🌹✝️
BIBLIOGRAFIA:
LUIZ, Carlos (Organizador). A maravilhosa arte de amar. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
ISBN 978-85-326-2998-2.
As citações transcritas (de Oscar Wilde, André Maurois, François Mauriac, Chiara Lubich, entre outros) foram extraídas desta coletânea organizada por Luiz Carlos, publicada pela Editora Vozes.

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