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sábado, 26 de agosto de 2017

Por ocasião da FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA através do Curso: “História e Geografia regional: o Vale do Mucuri em questão” relembramos aqui está jóia do cancioneiro popular que reporta as lembranças da Baiminas, como era popularmente chamada esta estrada de ferro.



Eros Jannuzi imortaliza com sua canção a estrada de Ferro Baiminas, fator fundamental da economia do nosso Vale no final do século xix e meados do xx. A morte planejada desta estrada em detalhes pelo governo militar, serviu aos interesses do capitalismo internacional. Apostar no avanço das rodovias e na acumulação da mais valia para as empresas automobilísticas, implicava no fim desta poética estrada, que deixou a população do vale desamparada.

Os sonhos e esperanças de muita gente foram embora com sua última viagem em maio de 1966.  Inaugurada em 1881 tinha uma extensão de 578 quilômetros ligando Araçuaí a Ponta de Areia.  A linda canção em que o poeta popular nos reporta a esta saudade é ao mesmo tempo um apelo veemente à preservação dos  objetos culturais remanescentes e históricos que restaram do patrimônio desta estrada.


O pesquisador Jaime Gomes, disse: “Um trem passou em minha vida” e hoje, alinhado a este pensar é que se tem a certeza  de que esta estrada está eternizada e marcada a ferro na alma de todas as gerações deste sofrido vale. É forte a lembrança e enseja muitas história de um tempo em que o Vale do Mucuri tinha uma ferrovia que  agora se imortaliza nos versos do Januzzi e na saudade da vivência de um tempo que foi muito bonito.                                                                                                                  
                                                     Deodato Gomes
Bem legal é esta reportagem.

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